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Tranquei o carro e seguimos para o elevador

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Tranquei o carro e seguimos para o elevador. Segurou o elevador para eu entrar primeiro.

Eram 17:10, então ainda havia tempo para comprar algumas comidinhas pra comer durante a sessão.

—— Tom, vem aqui comigo rapidão — falei apontando para a farmácia e ele assentiu.

—— Moça, chegou carmed de fini ? — perguntei para a atendente.

—— Ainda não. Chegou esses dias e já acabou.

Sai da farmácia chateada que não tinha.

—— O que é carmed de fini ? — perguntou Tom.

—— É um hidrante labial com sabor de fini. Tem de maçã do amor, dentaduras, beijos e banana. Tô procurando faz maior tempão e não acho. Lançou recentemente e todas as meninas querem.

Estamos indo em direção ao cinema. Ele é tão fofo comigo em alguns momentos. Ele tá andando comigo com a mão em minha cintura.

Por alguns momentos vieram tirar foto com a gente. Percebi que ele também era famoso. Toda hora tinha alguém tirando foto DA GENTE é não COM A GENTE. Deve ser por causa da banda dele, não sabia que era tão famosa. Mas acabou me deixando meio desconfortável porque isso nunca tinha acontecido comigo.

—— Apenas ignore essas pessoas tirando fotos nossas — falou olhando nos meus olhos.

Chegamos no cinema.

—— Você vai querer uma pipoca ? — me perguntou quando estávamos na entrada do cinema.

—— Sou alérgica a milho — falei sorrindo.

—— Ahh tá kkk, você quer algo para comer então ? — perguntou olhando para minha boca sem querer.

—— Acho que vou comprar um lanchinho pra mim.

—— Vou comprar pra te acompanhar e voce não passar vontade kkk.

—— Não tem problema, pode comprar pipoca pra voce.

—— Eu já ia comprar um lanche mesmo — falou insistindo e eu assenti.

Fomos no BK, ele pegou um whopper e uma batata grande e eu um BK Chicken Crispy.

—— Quanto deu ?— falei para a moça do caixa pegando dinheiro de minha carteira.

—— Não moça, pode juntar tudo. Eu vou pagar. — diz Tom afastando minha mão com dinheiro do caixa.

—— Nao, eu pago o meu.

—— Você está comigo, então eu pago — falou se virando pra mim dando um sorrisinho — pode juntar — falou com a atendente.

Saímos e fomos esperar para o lanche ficar pronto.

Pegamos e fomos comprar os ingressos. Escolhemos as poltronas da última fileira.

—— Quer algum doce ? — perguntou para mim apontando para a ilhazinha de doce que tinha dentro do cinema.

—— Pode ser.

—— Fini ? — ele perguntou e eu assenti — qual você vai querer ?

—— Ah, eu gosto do de beijos e banana — falei na inocência e logo ele começou a rir o que me fez perceber o que acabei de falar. — você vai pegar qual pra você ?

—— Ah, eu também gosto de beijos e o de cereja — falou com um sorriso malicioso pra mim, o que fez eu corar e revirar os olhos.

Comprou e estávamos indo em direção a sala.
Entramos lá e não havia ninguém, só nós. Sentamos nos nossos lugares. O trailer estava passando.

—— Ja vou abrir o meu — falei rindo abrindo a fini de beijos.

—— Você só gosta desse beijo ou tem outro ? — perguntou sério.

—— Acho que prefiro o outro — falei entrando na onda. Ele ficava olhando para minha boca e para meus olhos e eu fazia o mesmo. Mas não queria ir tão rápido assim. Não sei o porquê eu estava agindo desse jeito. Nunca fui atirada, mas esse garoto mexe comigo. Bem no momento que ele se aproximou chegou uma família, só que sem criança (acho que pelo filme ser de terror e ter uma faixa etária). Dei graças a Deus por eles terem chegado.

—— Se ficar com medo pode me abraçar — Tom disse com um sorriso ladino.

Durante o filme, levo um susto e Tom ri. Ele leva um também, eu rio. Aquele sorriso era tão lindo que queria guardar comigo. Teve momentos que gravei ele rindo pra postar no meu CF, e ele ficou todo sem graça kkkk fofo.

A gente começa a comer o lanche.

—— Posso provar o seu ? — pergunta e eu concordo. Fez uma cara de "nossa... muito bom" e um gesto com a mão em cima da boca, não sei como explicar. Ele me oferece o dele e eu provo. Muito bom também.

Do nada, percebo que minha cabeça estava encostada em seu ombro e a mão dele fazendo cafuné em mim.

Tem um momento que nós dois tomamos um sustao, o que nós faz dar um pulinho, começamos a rir. Ele coloca sua mão em sua testa a coçando (tipo "meudeus" kkk) e eu olho para cima (já que estava em seu ombro), com isso nossos olhares se cruzam e ele para de esfregar sua mão em sua testa rindo ainda. E começa olhar para mim. Essa situação aconteceu em um segundo. Nem sei como rolou clima em um filme de terror... TERROR. Kkkk.

— o filme acaba—

—— Kkkkk foi muito legal ver você tomando susto — falou se levantando da poltrona e eu fazendo o mesmo.

—— Ah, olha quem fala. Quem foi que em um momento do filme se escondeu no meu casaco ? Kkkk venci bebê ! — falo rindo e ele revira os olhos rindo também.

Já estávamos indo em bora. Andávamos coladinhos. Ele ficava com a mão em minha cintura me protegendo.

Em um momento pegou o celular.

—— Nossa, o grupo dos meninos está com MUITA mensagem kkkk — falou rolando a tela lendo as mensagens bem rápido. Acabei vendo um pouco da conversa SEM QUERER.

Grupo dos meninos:
- Sabia que o Tom ia fazer isso kkkkk
- Vocês ficaram ?
- Meu Deus, responde caralho

Ele ignorou, não respondeu. Fomos para o estacionamento rindo sem parar sobre o que estávamos conversando.

—— Vamos marcar de tocar juntos, por favorrr — implorou parando em frente ao meu carro.

—— Tá bom vai kkk.

—— Queria conversar mais contigo — falou com os olhos sugando até minha alma.

—— Eu também...

—— Escreve seu número aqui — falou me entregando seu celular para eu salvar o contato. Salvei como "Bella" mesmo kkk.

—— Tchau, beijo — falei e ele me abraçou pegando em minha cintura por dentro do casaco e fazendo alguns movimentos com a mão enquanto nos beijávamos na bochecha para nos despedir.

Entramos no carro. Bem na frente da saída do shopping tinha um semáforo, que estava vermelho. Paramos. Recebo uma mensagem. Número que não tinha salvado ainda

- Até mais, gatinha

Era Tom kkkk.

Olhei para ele através da minha janela que estava aberta, e dele também. Começamos a rir e cada um foi para sua casa.

FOI PERFEITO !

Já era tarde quando cheguei em casa então só tomei banho e dormi.

Skater Boy | TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora