Era pra ser apenas uma ida ao shopping, ao cinema, à uma loja de instrumentos e à um show, mas acabou se transformando em uma situação onde grandes amizades e flertes surgiram.
Arabella compunha algumas músicas mas nunca teve coragem de lançar, algu...
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Desci as escadas correndo e fui em direção a porta. Meus pais estavam na sala.
Abri a porta e em seguida abri o portão. Logo, Tom me viu.
—— Oii, minha linda — Tom falou para mim através da janela de seu carro que estava aberta.
—— Oii, meu bem !
—— Já tá pronta ? — perguntou enquanto eu me apoiava na janela do banco do carona.
—— Então, falta eu fazer minha make e arrumar minha bolsa. Desce aí — falei fazendo um gesto para ele vir.
—— Descer onde ? — perguntou.
—— Ué, descer do carro e entrar aqui em casa.
—— Não, eu espero aqui não tem problema.
—— Por favor, Tom — falei não querendo deixar ele aqui sozinho me esperando.
—— Tá. Mas e seus pais ? — perguntou saindo do carro.
—— Relaxa, eles são de boa...
Tom dá a volta ficando no lado direito do carro, que é onde eu estou. Me olhou de cima a baixo, já que ainda não tinha me visto de corpo inteiro.
—— Que lindaa — Falou Tom com os olhos brilhando e lançando um sorriso ladino, enquanto vinha em minha direção. Chegou até mim, colocou suas duas mãos em minha cintura colando nossos corpos e me apoiou no carro. — Nem me cumprimentou direito. — Falou baixinho só para eu ouvir e eu ri.
Até que ele me dá um beijo. Mas não um beijo qualquer, e sim um beijão. Durante o beijo, sua mão esquerda ficava em minha cintura e a direita em meu pescoço. Eu ficava de ponta pé para conseguir alcançar sua boca. Minhas mãos estavam fazendo carinho e arranhando sua nuca. Ele está muito cheiroso. Há uma pausa no beijo e ele cheira e beija meu pescoço. Me dá um selinho e terminamos.
—— Você tá muito cheirosa. — Tom disse na mesma posição, só não estava me beijando mais.
—— Você também. — Falei olhando no fundo dos seus olhos.
—— Você usou o Carmed de dentaduras né ? — Falou olhando para minha boca.
—— Simm, gostou ?
—— Amei. — Disse me dando um selinho e nos direcionamos para adentrar a casa.
Quando estávamos na garagem, percebi que ficou olhando os carros.
—— Tá porra. Você tem um Bugatti ? — Perguntou incrédulo.
—— Kkkkk tenho. É do meu pai. — Falei enquanto abria outra porta que nos direcionava para dentro da casa.
Adentrei a casa primeiro que Tom. Logo que entrou, meus pais ficaram olhando pra ele, o que o deixou sem graça.
—— Tom, esse aqui são meus pais, Andrea e Leonardo.
