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—— Preparem-se que o Desafio da Dança, vai começar ! — JJ falou e logo colocou um fone em um ouvido e começou a rodar uns discos, coisas que DJs fazem

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—— Preparem-se que o Desafio da Dança, vai começar ! — JJ falou e logo colocou um fone em um ouvido e começou a rodar uns discos, coisas que DJs fazem...

Começou a tocar várias músicas. Eu, Tom e Antonella éramos os que mais dançavam, pela minha percepção. Eu estava super feliz, então acho que não tinha pessoa mais animada que eu.

Acabei descobrindo que JJ é brasileiro. Está tocando muitas músicas brasileiras e ele canta perfeitamente cada letra. Fiquei impressionada quando vi que os americanos também conhecem funks brasileiros, todos dançavam e cantavam.

Eu vivi por bastante tempo no Brasil, então já tenho os costumes de lá. Inclusive, adorava ir em baladas no RJ, eram as melhores ! Eu dançava sem parar, descia até o chão. Nasci na Itália, sou italiana, mas parece que nasci no Brasil, tenho alma de brasileira.

A música "Hoje eu vou parar na gaiola" ecoava pela casa noturna. Todos cantavam e dançavam.

Eu descia até o chão, requebrando os quadris e rebolando. Senti cada momento da música. Percebi que os meninos, principalmente Tom e JJ, não tiravam os olhos de mim. Eu amo dançar funk, apesar de não ser meu gênero musical favorito.

Eu era a única que dançava daquela forma.

Depois de um tempinho, parei de dançar, me levantei. Tom me olhava com um olhar hipnotizante, molhava a boca e fazia um sorriso ladino.

Fui até ele, cheguei bem perto. Ele tirou meu cabelo de cima de meus ombros e olhou para minha boca, colocando sua mão em minha cintura.

—— O que foi aquilo ?? — Falou rindo em um sorriso malicioso.

—— Uma dança. — Fiz uma expressão de que era óbvia a resposta, revirando os olhos e falando "duhh". Coloquei minhas mãos sobre seu peitoral. — O que achou ? — Falei rindo.

—— Que você dança bem pra caralho! — Falou em meio a um sorriso, olhando para meus lábios.

Do nada, começou a rir tanto, que balançava sua cabeça para cima e para baixo, olhando para os lados, seus olhos brilhantes ficavam pequeninos, e seu sorriso aparecia cada vez mais. Que sorriso lindo...

—— Que foi ? — Perguntei em um sorriso envergonhado, pensando que eu estava cagada na frente dele.

—— Tá parecendo que você saiu de um circo. — Falou entre muitas gargalhadas.

—— Voce também. — Digo e rimos. Mas logo Tom paralisa seu rosto e começa a me encarar de um jeito que só ele sabe e consegue. Eu arrepio.

Como ele consegue? Só ele consegue me deixar assim! Qual é o segredo? O que ele faz comigo ? Ele me deixa louca! Ele me deixa pirada! Ele me deixa hipnotizada! Ele me deixa caidinha por ele! Ele me deixa... tantas coisas!

Ele começa olhar para minha minha boca e para meus olhos, eu faço o mesmo. Os meninos já não estavam mais ali, deviam ter ido no bar ou ido dançar. Eu não escutava mais ninguém conversando, cantando... Era só a música e nós. Ele começa a me fazer andar, me apoiando em uma barra de ferro de pole dance. Coloca suas mãos um pouco mais abaixo de minha cintura, lambe os lábios, balança seu piercing. Ahhh, não... aí é golpe baixo... mexer no piercing não vale. Logo que ele fez esse movimento, eu relaxei na barra de ferro, joguei todo meu peso nela, como se forças tivessem ido embora. Ele percebeu e riu. Mordo meus lábios e instantes depois, sinto a ponta de sua boca encostar a minha.

Skater Boy | TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora