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Meu corpo todo se arrepia quando você está por perto, sinto que é difícil respirar
Nervous — The Neighbourhood.

Meus dedos estão firmemente envoltos no volante enquanto dirijo o mais rápido que consigo para o meu apartamento

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Meus dedos estão firmemente envoltos no volante enquanto dirijo o mais rápido que consigo para o meu apartamento. Deslizo a palma da mão pelo rosto, em uma tentativa falha de manter minha atenção nas ruas da cidade e não nas coxas grossas de Liza expostas ao meu lado.

Nenhum de nós dois disse uma palavra desde que saímos do píer e o silêncio que se instala dentro do carro não é do tipo confortável. O ar está pesado, carregado de uma tensão quase palpável, posso sentir todo o desejo que acumulei durante todos esses meses a observando de longe vindo a tona. É quase como se eu pudesse sentir que algo está diferente entre nós, sinto como se algo importante estivesse prestes a acontecer.

Suspiro, a observando perifericamente e a vendo brincar distraidamente com o pequeno laço de seu decote. Engulo em seco, quero tanto tocá-la que dói.

Sinto seu olhar queimando a minha pele e incendiando-me até os ossos. Porra, como alguém pode mexer tanto comigo sem ao menos me tocar?

— Pare de me olhar assim — minha voz sai mais como um alerta.

Desvio o olhar da rua apenas por alguns segundos, o suficiente para ver um sorriso malicioso estendendo-se pelo rosto da loira.

— Assim como? — pergunta inocentemente.

— Como se quisesse que eu te fodesse aqui.

Ela pisca, devagar, mordendo o cantinho do lábio inferior. Adoro como ela sempre parece ficar afetada quando digo algo sujo, como se isso a excitasse.

— E se eu quiser? — a proposta escorrega por sua língua e faz meu corpo inteiro tensionar, em pura vontade.

Meu cérebro me presenteia com cenas deliciosas em que estou comendo Liza Cameron no banco de trás do meu carro. Já perdi as contas de quantas vezes fantasiei tê-la de quatro, desse jeito.

Liza me toca, a mão de unhas vermelhas escorregando para a minha coxa, perto demais do meu pau, que já está totalmente desperto.

Caralho. Se ela soubesse a vontade que tenho de estacionar o carro, trazê-la para o meu colo e relembrar cada pedaço de seu corpo aqui mesmo, não me provocaria tanto.

Passei dois meses inteiros apenas imaginando como seria tê-la em minha cama de novo, a sensação de ter sua boceta pulsando contra a minha língua, sentir seu gosto espalhando-se por meu paladar, assistir enquanto ela estremece depois de um orgasmo recente. Agora, que posso ter tudo isso de novo, meu tesão parece aumentar dez vezes mais.

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