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AMANDA

Não sei se a quantidade de álcool ou a vontade que eu tava dele, mas a cada toque do Antônio em mim minha pele arrepiava. Ele falava qualquer coisa no meu ouvido e eu estremecia por dentro.
Já estávamos no final segunda festa da noite e eu só queria chegar logo naquele hotel e me entregar pra ele completamente.

Depois de conhecer o São João do Parque do Povo, festa principal de Campina Grande, nós fomos pra o Soul João. É um evento que pertence a um amigo dele e fica fora da cidade.
Eu já estava totalmente entrosada com os amigos dele e suas esposas e o clima era o melhor.
Claro que a gente queria poder estar coladinho, nos beijando e curtindo a noite, mas a exposição seria grande demais.
Nos mantivemos juntos, mas sem grandes aproximações.
Mas com o Antônio é praticamente impossível que as pessoas não percebam nada. Ele me trata como uma princesa.
Ele tá sempre segurando minha mão, me guiando por algum lugar, pegando comida ou bebida pra mim. Usávamos o mesmo copo. Ele me acompanhava ao banheiro e fazia questão de ficar próximo a mim o tempo todo. Vez ou outra sua mão deslizava das minhas costas pra minha cintura. Ou um beijo no alto da minha cabeça se espalhava até o meu pescoço e ombro.

An: tá gostando?
Am: tô amando!! Amei as meninas também.
An: olha lá... o Lucas parece que arrumou companhia hehehe
Am: ele merece, tadinho. Deixa ele curtir, né?
An: eu to querendo curtir também. Mas lá no hotel... só com você.
Am: eu também to louca pra curtir você. Vamo embora?
An: agora?
Am: humrrum... ja ta acabando mesmo...

Antonio conversou com os amigos e falou que iríamos embora alegando que eu estava cansada. Me despedi do Lucas e seguimos pra saída da festa.

Da entrada da festa até o local que os Ubers paravam, nos andaríamos alguns bons metros e pela chuva e lama seria mais fácil irmos como viemos: de moto táxi.

No mínimo inusitado. Na vinda, dividimos uma moto, eu e o Lucas. Enquanto ele foi em uma outra sozinho.
Agora na volta tínhamos apenas uma moto disponível. Olhei pra ele e sorri pensando em como caberíamos os dois ali.

An: sobe, vem, eu te ajudo.
Am: sapato a gente não vai caber numa moto só.

Ouvi um "cabe, moça. Pode confiar" do mototaxista e confiei mesmo, afinal era a única opção possível naquele momento.

Subi na moto rindo e logo senti ele atrás de mim uma mão sua segurava o ombro do mototaxista e a outra segurava a minha cintura com firmeza. Enquanto a moto seguia eu senti sua boca no meu pescoço num beijo discreto e carinhoso, mas que me arrepiou inteira.

Chegamos ao Uber e fomos reconhecidos por ele e tratados com o maior carinho. Ele nos deixou no hotel e já passava das 3:30 da manhã.

Subimos molhados da chuva. Olhava pra ele com o cabelo desarrumado, a jaqueta molhada e um sorrisão no rosto. Um grandíssimo gostoso.

Estávamos os dois no mesmo quarto, porém minhas malas estavam no quarto do Lucas. Antes de sair deixei uma necessaire e um pijama no nosso quarto, já prevendo que talvez o Lucas não voltasse com a gente.

Entramos e eu sentei num sofá que havia ali pra tirar as botas que eu tava usando.

An: deixa eu te ajudar.

Ele agachou na minha frente e abriu minha bota lentamente. Suas mãos passeavam na minha perna enquanto eu trocava a posição dos pés pra ele tirar a outra bota.
Retirou a segunda e beijou meus joelhos, minha coxas. Suas mãos adentravam meu vestido e buscavam minha calcinha.
Eu já estava encostada no sofá e ele praticamente sobre mim.

Puxei sua jaqueta e levantei sua camisa arranhando de leve seu abdômen definido.
Sua boca beijava meu pescoço e mordia de leve o lóbulo da minha orelha.
Meu vestido já estava alto e sua calça aberta mostrava o volume formado aí pela nossa excitação.

Digna de ser Amada Onde histórias criam vida. Descubra agora