REVEILLON - Parte 2

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ANTONIO

Tirei minha camisa e joguei no sofá ali perto. Deixei o chinelo em qualquer canto de parede, peguei minha necessaire e entrei pro banheiro tirando minha bermuda e cueca.
Liguei o chuveiro e a água fria caía sobre mim acalmando os meus espasmos. Eu respirava pela boca tentando me acalmar.
Na minha mente a imagem daquele imbecil olhando a minha mulher e desejando ela.

Ouvi a porta abrir e ela se aproximar. Voltei a me concentrar no meu banho. Peguei um pouco do sabonete líquido e comecei a ensaboar o meu corpo.

Ela abriu o box, cruzou os braços e me olhou com uma cara de poucos amigos.

Me segurei pra não rir.
Eu aqui puto, quase o dobro do tamanho dela, cheio de ciúme e ela com os bracinhos cruzados, emburradinha, batendo o pé no chão.

Ali me quebrou.
Soltei um sorrisinho e virei de costas pra ela.

Am: aah ta. Agora vai virar se costas pra mim? É isso mesmo, Antônio?

Me segurava pra não rir e não perder a moral.
Respirei fundo e me virei pra ela.

An: que foi?
Am: que foi pergunto eu. Pra que isso tudo?
An: pra que? Pensa um pouquinho. Analisa o que falou e se você ia gostar de ouvir o que eu ouvi. Agora da licença. Já terminei meu banho.

Sai do box, enrolei a toalha na cintura e fui me secar fora do banheiro.

Am: aaaah que maravilha. Isso mesmo. Faz isso. Vira as costas e me deixa aqui sozinha mesmo.

Me sequei em silêncio e vesti apenas um short molinho. Peguei meu celular pra pedir alguma comida pra gente. Ouvia ela tomar banho.

Botei a cabeça na porta do banheiro e vi ela lavar seu corpo lindo. Suas mãos passeavam por todos os cantos e mordi meu lábio vendo a cena.

An: japonês? Ou sanduíche? Uma massa... sei lá... quer comer o que?
Am: não quero nada.
1An: quer sim. Você só bebeu. Vou pedir japa.

Voltei pra cama e fiz o pedido. Deixei o celular de lado e me encostei com as mãos atrás da cabeça e os olhos fechados.

Ela saiu do banheiro fazendo barulho de propósito pra que eu abrisse meus olhos.

Olhei e ela estava de tolha me olhando com as mãos na cintura. Não tinha mais a cara emburrada. Só estava séria.

Me sentei e bati na cama ao meu lado chamado ela pra sentar.

Ela se aproximou com os olhinhos brilhando e eu precisei me segurar muito pra não puxar ela pra junto de mim antes de conversarmos.

An: quer me falar alguma coisa sobre tudo isso?
Am: eu falei besteira, né? Eu me expressei errado, amor. Desculpa. Eu só quis dizer que ninguém "precisa" me amarrar. Que eu fico onde eu quero. E eu quero estar aqui. Com você. Eu estou amarrada a você, vida. Desde o dia que a gente se viu pela primeira vez. Esse nó aqui - falou colocando minha mão na tatuagem dela - e mais esse - levou minha mãe até o anel dela - é o que vale, amor. Isso é o que vale. Os nossos nós. Nós dois. Me desculpa, amor. Eu amo tanto você. Taaaanto.

Eu olhava pra ela aflita e se declarando daquele jeito e no mu coração eu tinha a certeza que aquela era a mulher da minha vida.

An: eu fiquei chateado. Muito chateado. A forma como você falou abriu espaço pra ele dar em cima de você, Amanda. Pra ele te olhar a noite toda. Você percebe que deu a entender que estava livre? E foi isso que ele levou em conta? Eu não tô nem aí se a gente está bem e tem outras pessoas te olhando de longe e com admiração. Mas ele tava te querendo, vida. Ele queria você. E eu não posso aguentar um cara te querendo na cara dura, na minha frente. Não dá.
Am: eu sei, Antônio... eu sei amor. Eu errei, me expressei errado e eu não...
An: vem aqui, vem.

Estoque minha mão e ela veio na minha direção praticamente deitando sobre mim.

Am: me desculpa. Por favor. Não fica com raiva. Eu não quero ficar brigada. Eu quero ficar bem.
An: ta bom. Tudo bem. Eu não vou ficar brigado.
Am: tem certeza? Me promete?
An: humrrum (falei enquanto arrumava o cabelo dela atrás da orelha). Prometo, vida. Eu prometo.

Ela segurou meu rosto e encostou nossos lábios com delicadeza e carinho.

AMANDA

Nos beijamos com carinho, mas não demorou até que aquele beijo esquentasse demais.
Senti as mãos grandes do Antônio se espalharem no meu corpo, jogando a toalha num canto qualquer do quarto.
Eu sentia sua excitação e seu volume pressionar minha barriga. Forcei meu corpo um pouco mais pra cima e esfreguei minha intimidade nele. Rebolando e quase enlouquecendo de tanto tesao.
Suas mãos puxaram meu cabelo de leve e sua boca passeava no meu pescoço me lambendo, me chupando, me beijando.

Am: aaaaaaah... tira esse short. Eu quero você.
An: hehehehehe quer? Muito?
Am: muito. Aaaaaah... eu quero demais.

Apoiei minhas pernas ao lado do seu corpo e fiquei de joelhos sobre ele.
Ele ergueu seu corpo e se desfez da peça de roupa que ainda usava.

Seu pau saltou ereto e liso do seu pré gozo.
Mordi o lábio inferior em sinal de desejo que eu sentia. Olhava ele e meu centro vibrava.

Rebolei sobre ele, dessa vez sem tecido algum entre nós.
Minha umidade molhava a pele dele. Nossos líquidos se misturavam. Eu gemia baixinho e ouvia ele gemer também.
Suas mãos apertavam a minha bunda. Eu sentia seus dedos cravados na minha carne e aquilo me excitava de uma forma que eu poderia gozar a qualquer minuto.

Am: eu sou sua, meu amor. Só sua. De mais ninguém. Não quero mais ninguém. Nunca mais. Eu só preciso de você. Ssssssssssss aaaaaaah... eu sou toda sua... aaaaaaaaai... só sua...

Senti ele me virar num movimento rápido e erguer uma das minhas pernas até o seu ombro.
Segurou seu pau na minha entrada e penetrou forte me tirando um gemido ainda mais forte.

...

Quase que cronometricamente nossos corpos esgotados e cheios de prazer caíram na cama, na mesma hora em que a recepção nos ligou.

An: eita caralho! Bem na hora?
"Pronto. Oi... ah. Tá certo. Pode pedir pra entregar sim. Brigado, viu? Boa noite."

Sentei na cama arrumando meu cabelo ainda molhado e buscando qualquer coisa pra me cobrir.

An: se veste, vida. Nosso jantar chegou.
Puxei ele pea um beijo e sussurrei entre os nossos lábios: "te amo, sapatinho. Muito."

E recebi de volta um: "eu também te amo demais, amandinha. Demais"

Agora veste alguma coisa, garota. Tem gente chegando aí.

Corri pro banheiro rindo enquanto ele vestia seu shorts.
Jantamos juntos, namorando, cheios de um chamego sem fim.

Depois, fomos juntos pro banho, voltamos pra cama e dormimos agarrados e de mãos dadas como sempre.

🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢

Minha geeeeeente... desculpe a demora.
Mas não me abandonem não...
Tenho um "restinho" de reveillon ainda em mente.

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Beijo da autora.

Digna de ser Amada Onde histórias criam vida. Descubra agora