Curitiba

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ANTONIO

Pousamos em Curitiba e a recepção do aeroporto foi linda como sempre é. Nossas fãs são especiais demais e nos enchem de amor.

Por la já encontramos a Pamela também. Ela levou o carro da Amanda pra gente não precisar pegar Uber.

Depois de deixar ela em casa, seguimos pra casa da Amanda.

"A nossa casa daqui, vida! Já te disse. Não é 'casa da amanda'"

Ela repetia sempre que eu me referia assim sobre o apartamento. E sabe... no fundo é isso que já é:
A nossa casa de Curitiba, a nossa casa na Flórida. E em breve a nossa casa no rio, que ainda não tá totalmente pronta.
Quando Amanda foi pros EUA ela deixou tudo encaminhado, mas alguns atrasos com a construtora ainda não deixaram que a gente já inaugurasse o nosso apartamento dessa vez. Quem sabe quando voltarmos nas férias no meio do ano.

Am: chegaaamos!!

Mil coisas na bolsa da minha mulher e nenhuma delas era a chave do apartamento.
Ela tocou na vizinha que saiu sorridente e educada nos cumprimentando e entregando uma chave pra ela. Junto da chave uma sacola com uns lanches pra gente.

An: muito obrigado! Desculpa o trabalho.
Am: aaaah meu Deus. O que seria de mim sem vocês! Brigaaaaaada, amiga.

Entramos com ela rindo e eu respirando fundo pra não surtar.

An: amor?! A chaaave? Ah, não!
Am: e eu sei lá onde anda a chave, Antônio? Já resolvi! Já estamos a aqui dentro... pronto.
An: devia ter me falado. Eu...
Am: você não ia conseguir resolver. Ia ficar todo nervoso. Não tinha como, amor. Vem. Vamo tomar um banho, vem conhecer a nossa casa!! Aaaah como eu aaaamo esse lugar, Antônio.
An: tudo aqui é a sua cara! Eu amei. De verdade.
Am: vem comigo.

Segurando a minha mão com uma criança que puxa os pais pra ver qualquer brinquedo numa vitrine, ela me puxava mostrando cada cômodo.
Tudo era realmente a cara dela. E até um pouco a cara do nosso apartamento de Boca Raton também. 
Ri tomando consciência de que ela já estava deixando tudo a cara dela por lá também.
Amanda me invade, me preenche. Me completa. Soma. Aquece tudo em mim.
E eu amo isso. Amo ser dela, amo me entregar aos encantos dela e fazer todas as suas vontades.

Am: e é isso, sapatinho!! Cê gostou, amor?
An: muito, vida! Muito. Agora vem aqui pertinho de mim. Me beija, vem. A gente precisa batizar esse lugar como nosso também.
Am: aaaah é?
An: humrrum...

AMANDA

Antonio envolveu seu braço na minha cintura e me puxou pra junto dele com força do jeito que eu amo.
Nossas bocas se grudaram e nossas línguas procuraram uma pela outra com um fogo e um desejo que ja me dizia onde tudo aquilo chegaria.

Enlacei meus braços por baixo dos seus, segurando em seus ombros enquanto sua mão livre já procurava e prendia meus cabelos na altura da nuca.
Nossos corpos colados buscavam mais proximidade, roçando e esfregando, me deixando excitada só com um beijo.

Caminhei guiando os passos dele até a porta do nosso quarto. Sua mão puxava meu cabelo e sua boca só desgrudava da minha pra morder e chupar o meu pescoço.

"Aaaah, amor"

Eu já gemia e já queria ele mais que tudo.

Afastei nossos corpos e puxei a coberta da cama, deixando só o lençol de elástico que havia por baixo.
Quando voltei minha atenção pra ele, já o encontrei sem camisa e com a bermuda aberta. Seus pés esfregavam um no outro retirando os tênis e ele se baixava somente pra tirar as meias.

Digna de ser Amada Onde histórias criam vida. Descubra agora