AMANDA
Três dias em Curitiba e essa é a minha última noite. Amanhã eu já preciso embarcar pra SP pra alguns compromissos.
Desde o primeiro dia que saí com as meninas eu tenho falado com o Guilherme.
Ele pediu meu WhatsApp, depois me chamou pra voltar no restaurante e conversamos lá também.
Ele é incrível. Lindo, atencioso e preocupado comigo o tempo todo. Hoje ele vem aqui em casa e eu tô me sentindo uma adolescente.
Vem aqui porque é impossível sair com alguém numa cidade do tamanho de Curitiba depois que você se torna uma pessoa conhecida.
Vamos tomar um vinho, bater um papo e ele vai cozinhar pra mim. Por isso chega cedo, segundo ele pra "preparar minha cozinha".
Já troquei minha roupa umas 500 vezes. Não quero parecer arrumada demais. Nem desleixada demais.
A campainha tocou e eu sabia que era ele.
Am: tô indo!!
Uma última conferida no espelho e abri a porta.
Am: oiii
G: boa noite!! Ta linda.
Am: entra, brigada!!
G: te trouxe flores. E um vinho.
Am: e mais esse monte de sacola. Kkkkkkkkk tô te dando muito trabalho, ne não?
G: não tá não. Trabalho nenhum.
Am: brigaaada pelas flores. São lindas. Deixa eu colocar num vaso aqui. Vem... fica a vontade.
Mostrei minha cozinha e logo abrimos um vinho enquanto ele preparava nosso jantar.
Entre nossas conversas sempre descontraídas, eu reparava os olhares dele pra mim e retribuía mostrando meu interesse nele também.
E, puta que pariu, ele é muito lindo.
Até que ele fez uma coisa que não poderia ter feito:
G: vem, prova aqui, Amandinha.
"Amandinha, naaaao mermao".
Am: ah, éé... deixa eu provar.
Esfriei. E eu acho que ele percebeu. Eu não conseguia mais me concentrar em nada.
A todo tempo parecia que eu tava ouvindo a voz do Antônio me chamando de Amandinha.
Tentei disfarçar e me distrair em outras coisas.
G: mais 10 minutinhos e tá pronto.
Am: hum... que bom. Cê quer mais vinho?
G: humrrum...
Ele se aproximou e eu enchi novamente nossas taças.
Senti ele se aproximar um pouco mais e colocar uma mecha do meu cabelo pra trás.
Nós olhamos fixamente. Ele repousou sua taça na bancada, pegou a taça e a garrafa da minha mão e fez o mesmo.
Me abraçou com cuidado e beijou meu pescoço.
Retribui envolvendo meus braços no seu pescoço.
Senti ele trilhar um caminho de beijos até a minha boca e permiti.
Nos beijamos com carinho e leveza.
Um beijo envolvente, daqueles que esquenta aos poucos, sabe?
Caminhamos entre os móveis e senti minhas costas encostarem na parede. Suas mãos deslizavam na lateral do meu corpo, enquanto eu arranhava de leve sua nuca e suas costas.
Fogo, desejo, necessidade.
Nosso beijo se acalmou mais uma vez e parou aos poucos com vários selinhos cheios de carinho.
G: eu poderia te beijar a vida toda.
Am: kkkkkkkkkk a vida toda eu não sei, mas essa noite tá começando agora.
Nos beijamos mais uma vez. E aproveitamos um pouco o tempo que tínhamos até nosso jantar estar pronto.
G: vem... senta aqui. Vou te servir.
Am: vou ficar muito mal acostumada, sabia?
G: sem problema. Pode acostumar.
Jantamos, conversamos na varanda, namoramos um pouquinho por ali. Me permiti viver uma experiência nova, com alguém novo.
Aos poucos o clima esquentou entre nós.
Am: vamo entrar... vem. Não quero ficar aqui na varanda.
G: você tá me deixando maluco, Amanda.
Am: vamo continuar no meu quarto?
G: é tudo que eu mais quero agora.
Na minha cama, sem roupa, sentindo ele me beijar inteira. Sua boca passeava no meu corpo nu que respondia a todos os estímulos. Excitada, quente, querendo muito aquilo tudo. Era assim que eu me sentia.
Suas mãos grandes e fortes me apertavam e me marcavam. Sua boca me provava inteira e eu me derretia de prazer na sua língua.
Senti ele afastar minhas pernas e se encaixar entre elas.
Profundo, forte, compassado, intenso.
Sentindo cada centímetro dele me possuir.
Depois de um tempo me virei de costas e empinei pra ele.
Fechei os olhos e senti sua mao espalmar na minha bunda.
Uma ardência gostosa e sexy, mas que me transportou pra lugares que eu não queria revisitar.
Fechei os olhos e o cheiro do Antônio invadiu tudo ali. Como se ele tivesse ali.
"Forte, mais forte"
Eu pedia enquanto desejava que aquilo tudo estivesse acontecendo entre eu o Antônio.
Eu conseguia ouvir seus gemidos e sua voz sussurrando no meu ouvido e me chamando de amor.
Me entreguei ao prazer e senti minha entrada apertar e vibrar contra o membro dele.
Am: aaaaah... sssssssssss... Que deliiiicia...
Senti ele jorrar seu líquido em mim, gozando e se entregando ao prazer também.
Me joguei na cama sentindo seu corpo pesar sobre mim.
Senti seus beijos no meu pescoço e sua pele lisinha no meu ombro.
Não era ele. Não tem a barba dele, não são as mãos dele.
Respirei fundo e tentei fugir daquelas lembranças todas que estavam acabando comigo.
Virei meu corpo e ele me olhava lindo. Beijou cada cantinho do meu rosto e deitou na minha cama.
Sentei logo em seguida.
G: que foi? Eu fiz alguma coisa que você não gostou?
Am: não! Claro que não. Você é maravilhoso, Guilherme. Eu só tô um pouco cansada. Amanhã eu viajo cedo... acho melhor você ir embora.
G: assim? Agora?
Am: toma um banho... fica a vontade... eu vou usar o outro banheiro.
G: Amanda, não. Vem aqui. Olha aqui pra mim. Eu não quero forçar nada. Eu quero ir no seu tempo. Ta? Não sei se foi precipitado da nossa parte... mas eu adorei ficar com você. Eu quero que você confie em mim. Isso vai ficar só entre a gente. No seu tempo. Ta?
Abracei ele e beijei seus lábios de leve.
Am: desculpa, Guilherme. Eu tô muito confusa com muita coisa ainda. Eu confio em você sim. E obrigada por esperar o meu tempo. Você é um fofo. E eu amei ficar com você também.
Nós beijamos com carinho depois dos nossos banhos separados.
Acompanhei ele até a porta com seus vários utensílios e nos despedimos.
G: me dá uma chance, Amanda. Deixa eu cuidar mais de você? A gente vai se ver novamente?
Am: kkkkkkkkk bobo! Claro que a gente vai se ver. Logo. Em breve.
Ele saiu e meu mundo desmoronou.
Eu só pensava no quanto eu amo e desejo o Antônio.
A saudade que eu tô dele é tão grande que me sufoca.
Voltei pro meu quarto, troquei a roupa de cama e deitei tentando dormir.
Entrei no tt e por lá uma confusão atrás da outra. A da vez agora era que ele estava bloqueado as pessoas que shippam ele com a tal Mariana. E bloqueando também as pessoas que de alguma forma jogam hate em mim.
Que? Ele ficou louco agora?
Não consigo entender a cabeça do Antônio.
Nos stories ele sempre sozinho e mostrando que estava sozinho.
Será que ele não está com ela? Será que já deu alguma coisa errada?
🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢
Eitaaaaaaaa
Sera que eles vão conversar?
VOLTEM PELO AMOR DE DEEEEEUS
😭😭😭😭😭😭
