Matando a saudade

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ANTONIO

Vestido preto, blaser vermelho, bota até o joelho. O cabelo solto, enrolado. E um brilho que me tira do eixo. Foi assim que ela chegou e iluminou tudo. Eu não consigo não olhar pra ela o tempo todo. Ela enche meu coração de paz e me tranquila só pelo fato de estar no mesmo lugar que eu. Que maluca essa sensação de completude quando ela chega próximo a mim. Que conexão forte e linda essa nossa. Eu não sei mais ser o de antes da Amanda. Não sei mais mais "ser sem ela".

Levantei num pulo e fui ao seu encontro. Segurei sua cintura puxando de leve ela pra mim. Senti ela envolver seu braço no meu pescoço e trocamos um beijo no rosto em sinal de cumprimento.

An: ta linda demais, Amandinha.
Am: brigaaaaada. E você ta quentinho, ne? Te falei que a gente podia cancelar se você tivesse mal...
An: tô medicado, não to? Vem... quero te apresentar uns amigos.

Nos aproximamos da mesa e eu a apresentei aos meus amigos que estavam la. 3 casais no total. Ficamos super a vontade a noite toda, nos dividindo entre essa mesa e a mesa da lari que estava ao lado da nossa. Que por sinal estava com o Rodrigo.

Fizemos fotos e vídeos e nao demorou até estarmos em todas as postagens possíveis no Twitter. Por lá nossos fãs comemoravam a minha chegada e o nosso encontro.

Am: ce tá se sentido bem? Se cobre um pouquinho. Tá muito frio aqui pra você.
An: tô bem, doutora. Só essa tosse chata. Mas eu tô bem. Se cobre comigo... vem.
Am: kkkkkkkkk e amanhã a gente tá estampado em toooodas as páginas de fofoca.
An: como a gente vai fazer? Por que eu não quero desgrudar de você esses dias.
Am: a gente vai se manter assim. Discretos.
An: eu to doido pra te beijar.
Am: eu tbm. To com muita saudade de ficar juntinho de voce. Dorme comigo hoje?
An: humrrum. Claro!! Todas as noites.

Segurei sua mão e deixei um beijo encarando ela. Pisquei o olho e vi ela ruborizar um pouco.

Am: te amo muito. Muito.
An: eu também, meu amor. Muito.

AMANDA

A noite foi agradável e tranquila. Ao lado dele tudo e qualquer coisa fica assim. Eu não consigo disfarçar o quanto eu fico feliz só de ter ele por perto de mim. Me dando atenção, carinho, me cuidando. Mesmo doente ele fez questão de vir e ficar aqui nesse frio.

Am: ei, garotinho, vamo embora? Ce tá com uma carinha de sono já.
An: vamo? Eu tô morto mesmo.
Am: deixa só eu me despedir do pessoal e a gente vai pro hotel... tá?

Ele desceu com um amigo enquanto eu me despedia do pessoal.
Quando cheguei lá embaixo ele já me aguardava no carro do amigo dele que nos deixou no meu hotel.
Entramos e subimos pro meu quarto.

Dei espaço pra ele entrar e fechei a porta atrás de mim. Ele sentou na cama com os ombros caídos e uma carinha que implorava por colo.

Am: kkkkkkkkk como você te dengooooso, amor. Vem cá, vem.

Tirei meu blaser e minha bota, me abaixei e tirei os sapatos dele. Abri seu moletom e retirei do seu corpo.

Ele só me olhava e vez ou outra eu beijava seu pescoço ou seu rosto.

Am: deita aqui comigo... vem que eu vou cuidar de você
An: eu tava com tanta saudade do seu cheiro.

Nos abraçamos deitados na cama confortável do hotel e eu já sentia seu rosto encaixado na curva do meu pescoço. Eu fazia carinho no seu cabelo enquanto ele me abraçava e passava sua barba pelo pelo pescoço.

Não demorou até eu sentir seu corpo subindo em mim e nossos beijos começarem a entrar num ritmo diferente. O que antes era carinho e dengo, agora era fogo e explosão.
Suas mais grandes exploravam meu corpo todo, minhas pernas se abriram instintivamente para encaixar ele ainda mais em mim.
Nossos corpos roçavam e eu sentia minha pele arrepiar com cada suspiro mais profundo que ele dava próximo a minha orelha.
Puxei sua blusa e joguei ela longe de nós. Meu vestido agora preso na cintura deixava de ser um empecilho para o choque dos nossos corpos.

An: tira esse vestido, amor.

Ele falou com dificuldade enquanto procurava uma forma de se livrar daquela peça.
Puxei de uma só vez passando pelos meus ombros e jogando-o mais mesma direção da camisa dele. Eu vestia apenas uma calcinha pequena agora e seus olhos passeavam sobre mim como se estivem conferindo cada pedacinho meu.

Minhas mãos buscaram, junto com as suas, o botão da sua calça que nao demorou até sumir do nosso campo de visão também.

Nosso beijo era encaixado e urgente. Minha língua explorava sua boca e deslisava perfeitamente sobre a dele. Nossos lábios se sugavam e seus dentes me mordiscavam de leve.

Nossos olhares penetrantes e profundos me fazia esquecer de tudo. So importa a gente aqui e mais nada.

Seu quadril mexia de maneira compassada me pressionando sobre a cama e subia sentia meu centro úmido e quente. Pronto pra ele.

Am: eu quero você. Aaaaah... Antonio, eu quero você agora.

Vi um sorriso safado se formar nos seus lábios e mordi o meu como que para abafar um gemido que queria sair dali. Eu poderia gemer só de olhar ele com aquela cara de safado.

An: eu tava louco de saudade.
Am: eu também, amor.

Ele ajoelhou na cama e baixou sua cueca. Retirou completamente ela é segurou seu membro já ereto e liso.
Tirei minha calcinha com cuidado e soltei ela ali perto da gente.
Ele voltou seu corpo pra cima do meu sem soltar seu pau que passeava na minha entrada me provocando.
Meu centro pulsava de tesao e eu rebolava tentando diminuir a distância entre os nossos sexos.

An: aaaaaaaaah
Am: aaaaaaai, sapatoooo. Ssssssssssss

Gememos juntos quanto ele me penetrou e ficou parado dentro de mim até que meu corpo de acostumasse com o seu volume.

Deitou sobre mim e nos beijávamos enquanto ele se movia devagar.
Seu pau deslizava com facilidade pra dentro e pra fora de mim, me fazendo gemer.

Am: deita. Eu quero montar em você.
An: vem... senta gostosinho, vem.

Encaixei ele em mim e sentia suas mãos me guiarem num ritmo perfeito e alucinante.
Escorei minhas mãos pra trás dando a ele a visão perfeita dos nossos sexos se completando e dos nossos corpos se chocando.
Senti ele me puxar um tempo depois e me deitei sobre ele rebolando e diminuindo o ritmo das minhas sentadas.

A cada rebolada um novo gemido se formava na sua garganta e saía rouco num som que eu amo ouvir.

Chegando juntos ao clímax. Ele girou nossos corpos sem nos separar e me beijou profundamente.

An: aaaaaah, Amanda.
Am: tao gostoso ter você aqui. Eu sou louca por você.
An: te amo. E agora eu tô morto.
Am: kkkkkkkkkkkk meu deus... vai voltar o dengo?
An: eu preciso que você cuide de mim.
Am: kkkkkkkkkkkk levanta vem. Vamo tomar um banho gostoso comigo. Eu vou cuidar de você.

Dormimos agarradinhos depois de um banho gostoso juntos.

Acordei perto das 4 da manhã sentindo ele muito quente. Levantei e peguei uma medicação pra febre.

Am: amor, acorda. Toma esse comprimido aqui, vem.
An: ã?
Am: vem. Toma. Você tá queimando de febre.

Ele tomou e voltou a dormir.
Abracei seu corpo e beijei seu peito. Respirei fundo inalando o cheiro da sua pele. Sorri sozinha. Feliz e completa. É assim que eu fico ao lado dele.

🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢🪢

É muuuuuita coisa pra transformar em fic. Que fim de semana é esse? Perfeitoooooos demais.
Quem é Docshoes e não tá feliz da vida, com certeza tá vivendo errado.

Volto ainda hoje com mais.

Digna de ser Amada Onde histórias criam vida. Descubra agora