Capítulo 23.

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Ela me deu as costas, pronta para se afastar de mim. Mas a segurei pelo braço esquerdo, a puxei para o banheiro e fechei a porta atrás de mim. A abraçando, com os nossos corpos encostados a porta.

— Rúben eu te odeio!— disse fungando.

— Eu sei bebê, vai passar.

— Não vai, você me magoou profundamente.

Não a respondi. A passos lentos, a puxei até o chuveiro. Liguei, e deixei a água cair sobre os nossos corpos.

— Você não tem o direito de aparecer na nossa vida depois de oito anos como se nada fosse— disse batendo em meu peito, deixei ela descarregar toda raiva que estava sentido — Você não tem esse direito Rúben, você não pode ser egoísta e insensível até esse ponto... porque você simplesmente não some...vai embora... eu jurei nunca mais olhar no seu rosto — a água molha seus cabelos presos em um coque, e escorre pelo seu rosto. Ela agarra meus braços com força, arranhando com suas unhas afiadas.— Você não tem noção de como eu me sentia a cada dia, quando eu reparava que o único filho que tenho, que eu lutei para sustentar, e semelhante ao cara que eu mais desprezo...quer dizer, o que eu fiz para o destino ir sempre contra mim?

Elevei minha mão até o coque, e desfiz o nó, permitido que seu cabelo cola-se ao seu corpo. Coloquei minha mão direita em torno de seu pescoço, me inclinando e beijei seus lábios. Eu já nem me recordava qual era a sensação de beijar lábios carnudos, macios e quentes. Em resposta ela correspondeu ao beijo com raiva, maltratando meus lábios com suas mordidas afiadas. Agarrei a sua cintura com mais força, enquanto a outra mão agarrava seus cabelos longos, castanhos e crespos.

Passei minha mão pelo toper, massageando seus seios robustos e convidativos. Ela geme em minha boca a medida que belisco seus mamilos. Na primeira deixa, tiro seu toper por completo, logo de seguida tiro meu interior, para poder sentir carne contra carne, tesão contra tesão. Uma vontade avassaladora de a ter, que me consome de dentro por fora. Enquanto eu tirava sua colante eu chupava meu pescoço enquanto arranhava minhas costas.

A virei de costas para mim, tocando seus seios e sua vagina em simultâneo. Trocamos beijos e chupões. A empurrei contra parede, ela apoiou suas mãos nela, afastei suas pernas a ajeitando sua cintura. Esfreguei meu ombro contra sua entrada e bati contra sua bunda.

— Você pode até me odiar — introduzi meu membro dentro dela — mas a ideia de te reconquistar me é um desafio, excitante.

Agarrei a pelos seios, enquanto estocava dentro dela golpes profundos e lentos.

Ela deu um riso sarcástico.

— De passatempo para desafio Rúben? Você não passa de um miserável egocêntrico.— minha mão enrola em seu pescoço enquanto eu aumentava a velocidade e destruiu tapas em sua bunda gostosa.

— O bom, é que a atração entre nós é mútua, não é baby?

{•••}

Depois de termos transando no bairro, transamos na sua cama. E só depois nos vestimos e a assisti preparando o pequeno almoço com cara amarrada. Fingindo que a minutos atrás não estava gemendo o meu nome enlouquecidamente, enfim, a hipocrisia.  Me sinto usado.

— Você parece um psicopata sorrindo desse jeito. — resmungou colocando o pequeno almoço na mesa.

Arquei as sombras antes de dar um riso nasal, logo em seguida apreciar o pequeno almoço servido. Depois que ela colocou a comida na mesa, ela se sentou, a uma distância ridícula da minha pessoa.

— Ben não come doce de morango, vanila, ovo?— perguntei para puxar assunto.

— Sim, Ben de alguns problemas com alguns alimentos. Não é nada muito grave mais lhe deixa indisposto.

— Já foi ao nutricionista?

— Já...a princípio pensei que fosse intolerância a lactose, mas depois vimos que os problemas estavam para além disso... Intolerância ao açúcar no leite, a gordura da vaca? Muita coisa— disse comendo uma torta — mel Ben não pode nem sentir cheiro, que já passa mal. Esse miúdo vai me falir nas brincadeiras.

— Assim... quando ele vai passar tempo na casa da sua irmã, como é?

Antes que ela me respondesse, a porta foi invadida. Mostrando s minha cópia mais nova, atrás de si um homem alto, de chapéu e sobretudo castanho, calças pretas, sapatos formais. Cabelos da altura do queixo castanhos. Ben segura a mão do homem calorosamente. Zuri se levanta instantaneamente e vai os receber.

— Você nem avisa que está vindo?— Zuri disse abraçando o homem — que saudade meu Deus.

— Pensei em fazer uma surpresa, por isso passei e levei Ben na escola. — ele da dois beijos na bochecha de Zuri e retribui o abraço.

Não gostei. Está a tocar muito minha mulher, só irei calar, porque não sou um homem ciumento. Mas não gostei.

Ben ao me notar se aproxima de mim.

— Filho!— nossos punhos colidem lentamente.

— Oi.— uma pena que ele ainda não me chama de pai.— O que faz aqui?

— Queria te fazer uma surpresa, vir te levar a escola com sua mãe. Mas parece que alguém me passou a perna!— resmungo a última parte.

— O padrinho é imprevisível...— diz enquanto o carrego para se sentar em meu colo — Também não esperava o ver na porta da sala.

— Enquanto comemos porque você não me conta como foram as aulas?— enquanto Ben falava, não pode deixar de prestar atenção na proximidade que esse tal padrinho tem com a minha mulher. O que é isso? De onde ele tirou aquele boque de rosas? Que cara ousado. E aquela caixinha de chocolate? Esse homem me irrita.

— Vai quebrar o pescoço se continuar encarando o padrinho e mamãe!

— Eu sou descendente de girafas, posso me esticar o quanto quiser!— inesperadamente, ele deu risada. Uau, como é gostoso ouvir as risadas do meu próprio filho. — Não duvide de mim. Eu transcendi entre as espécies. Você nem imagina a sorte que tem em ser meu filho, você é um ser único, perfeito, especial, inimaginável, inigualável, a espécie entre as espécie...

— Você fala muitas bobagens...

— Eu falo bobagens?— disse fazendo cócegas — está dizendo que seu pai fala bobagens Ben...— ele deu risada enquanto se debatia em meu braços.

O Belo e a FeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora