Capítulo 5.

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— Zuri se parece de beber, já teria feito muita coisa com o dinheiro dela.— Imma.

— Depois sua irmã tem talento, ela trança muitíssimo bem. Você como irmã dela devia falar com ela, juntarem dinheiro para coisas construtivas.— Dona Matilde

Eu simplesmente odeio quando elas começam a ser irritantes. Eu já nem posso dormir em paz que elas já começam a falar do meu bolso, e aposto que Imma é quem começou essa conversa. Porque ela não faz algo útil com o dinheiro que ela consegue invés de só ficar grávida atoa?

Como um belo ser humano que sou voltei a cair no sono. E quando despertei eram três da tarde.

— Vai ao mercado, não tem nada para jantar e não tenho dinheiro.— Imma.

— Eu também não tenho dinheiro.— dei de ombros.

— Oh! Está bem. Hoje iremos dormir com fome. — estalei a língua e carreguei o meu balde de água, indo ao banheiro. Ou melhor, ao que resta dela.

Depois que fiz minha higiene pessoal, voltei para o quarto que esta bagunçado com roupas espalhadas por todo quanto. Isso que dá quando você compartilha seu quarto com sua irmã mais nova.

— Mana Zuri estou com fome!— Aina disse invadido o quarto.

— Diz Imma.— bufei.

— Disse para dizer a ti porque ele não tem dinheiro.

Desgraçada.

— Esse quarto aqui todo bagunçado? Arruma suas roupas agora.

— Irei arrumar mas estou fome!— cruzou os braços e bateu no chão.

Mimada.

Imma sabe muitíssimo bem que não gosto de ver crianças passando mal de fome, movo céus e terra se possível, mas não gosto de ver crianças morrendo de fome. Por isso assim que terminei de vestir, mesmo com fome, peguei num dinheiro que eu tinha guardado e fui ao mercado. No caminho para lá, comprei uma bolachas para reduzir a minha fome. Peguei no celular e vi mensagem de Rúben, isso me arrancou um sorriso bobo. Não me demorei a lhe responder.

Fiz as compras necessárias. E no caminho da saída do mercado, avistei o meu loiro grudado a uma ruiva, a ruiva agarrava a mão dele, como fossem um casal. Me mordi de ciúmes, recordei da regra e enguli meus ciúmes. Propositalmente passei por onde eles estavam e segui meu caminho de volta para casa. Torcendo para ele pedisse que eu parasse ou me mandasse uma mensagem se justificando. Mas nada. O dia se foi, e ele continuava conversando comigo como se nada tivesse acontecido.

— Às provas semestrais estão se aproximando, deviam estudar mais e deixar de festejar — Mônica.

— Você só está com inveja porque seus pais não tem deixam festejar!— Marta.

— Babaca!— Mônica disse irritada — Eles se preocupam com o meu futuro e não me deixam largada por aí.

— Humhum sei!— Marta riu — É esse mantra que você usa para se consolar.

Marta sente paixão por atormentar Mônica, e isso sempre acaba em briga. Mas para minha sorte, o professor de matemática chegou na hora, silenciando as duas e o resto da turma.

Eu não penso muito sobre o meu futuro, evito me estressar e entrar em depressão. Sei que não irei muito longe. Se eu pudesse, assim que eu terminasse esse ano, entraria na academia militar. Mas me faltam condições para tal, ou iria para formação de professores, mas eu detesto estudar, agora imagina estudar para um exame de admissão, e ser obrigada a dar aulas. Não, eu não levo jeito para isso.

Droga.

Mal consegui prestar atenção na aula, estava pensando demais. No intervalo de cinco minutos, entra uma mensagem de Rúben dizendo para ir ter com ele, próximo ao balneário masculino.

— Não devias estar em aulas agora?— os corredores estão completamente vazios.

— Você também devia, mas olha onde estás.— ele piscou e andou na minha frente. Entramos na sala onde ficam os materiais de limpeza, e logo de seguida ele trancou a porta. O encarei desconfiada. Mas mais uma vez, não consegui sequer adivinhar o que ele pensava. — coloque suas mãos na parede.

— Porque?

— Seja uma boa cachorrinha e obedeça seu mestre, baby.— ele deu beijos em meu lóbulo e pescoço me desarmando por completo.

Fiz o que ele mandou. Ele afastou meu pés um pouco para trás, inclinou minha cintura e meteu seus pés no meio das minhas pernas abrindo minhas pernas. De seguida, levantou minha saia para cima e puxou minha calcinha para baixo.

— Rúben e se alguém entrar?— perguntei manhosa.

Ele se pois atrás de mim, e desabotoou minha camisa branca de uniforme e meteu sua mão por baixo no meu sutiã. Ele massageou meus seios enquanto estimulava meus clitóris me fazendo estremecer.

— Se estiver com medo podemos parar.— mordeu meu ombro dando um tapa na minha bunda.

— Não é só que....— mordi os lábios ao sentir seu pau atravessar minha intimidade. Tive me remexer para me ajustar ao seu tamanho. — Ahhh...

Rúben estocava enquanto apertava o meu seio, me desconcentrando completamente. Rúben é minha perdição, será que as garotas sabem que debaixo do príncipe que elas tanto admiram existe um pervertido. Essa foi a minha prima vez transando na escola, uma mistura de prazer e receio, duas emoções que se completam e me devoram. Quando terminamos ele deu um tapa no meio da minha buceta puxou a calcinha de volta e abaixou o vestido.

— Gostosa!— sussurrou, antes de me beijar. Quando voltei para sala de aulas faltavam vinte minutos para aula terminar.

O Belo e a FeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora