Capítulo 2

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Aviso: Antes de começar a ler este capítulo, quem já leu o primeiro volte para ele pq esqueci colocar uma parte do primeiro capítulo. Da primeira vez publiquei os capítulos divididos em partes e agora estou juntando todas as partes dos capítulos. Desculpem e boa leitura!

Acordei sentindo uma mão acariciando meus cabelos e distribuindo beijos por meu rosto. A sensação era boa, mas me assustou. Até ver Dulce me encarando com um sorriso bobo no rosto e lembrar de tudo o que aconteceu no dia anterior. 

— Bom dia, meu amor — Ela disse baixinho e deu um beijo em minha bochecha. 

— Bom dia — Sorri. 

Dulce passou a mão por meu rosto e me deu um selinho demorado. Eu percebia que ela me olhava com desejo, mas não queria ter relação sexual com ela, não naquele momento. Dulce é linda e eu sou homem, não seria um problema. Entretanto, nesse caso ela gosta de mim e eu não me sentia bem em ter algo com ela. O problema é que se isso durasse muito tempo, provavelmente não conseguiria enrola-la. 

Passei a mão por seu rosto e observei atentamente cada detalhe, ela era ainda mais bonita do que eu achava. Principalmente olhando tão de perto, algo que nunca tive oportunidade por motivos óbvios, até mesmo quando discutimos mantemos distância, o que consequentemente nos faz gritar e chamar ainda mais atenção de quem está perto. 

Ela me beijou, um beijo urgente, carregado de desejo e amor. Dava para sentir todo o sentimento que ela tinha por mim. E apesar de beijar incrivelmente bem, era estranho. Dulce não deveria me amar, não em um mundo normal. 

Somos opostos, como cão e gato. Ela diz sim, eu digo não. O que ela ama, eu odeio. Antigamente vivíamos para pirraçar um ao outro e com o tempo preferimos a distância, quanto mais longe melhor. Era nosso modo de levantar bandeira branca em relação às implicâncias, crescemos e a vida cobrança isso. 

E agora, simplesmente acordo com Dulce me olhando com amor, os olhos brilhando e o sorriso bobo que ela olhava para seu ex-namorado. Está apaixonada por mim, somos casados e padrinhos de Ayla. Como isso aconteceu? Em que mundo estou vivendo? 

Dulce subiu em cima de mim sem deixar de me beijar, com uma perna em cada lado do meu corpo. Coloquei a mão em sua cintura na intenção de afastá-la, não podíamos fazer isso, mas bastou uma rebolada em cima de meu pênis para fazê-lo me trair e dar sinal de vida. Ela mordeu meu lábio inferior e sorriu maliciosamente. 

— Quero você, amor. — Disse baixinho e eu mordi o lábio. 

Ela começou a distribuir beijos por meu pescoço, causando-me alguns arrepios desconhecidos até então. Eu precisava parar e dizer não, mas se tornava cada vez mais difícil. 

Como se Deus ouvisse a parte que suplicava, o interfone tocou e após Dulce fazer uma careta e me dar um selinho, ela se levantou, vestiu seu roupão e saiu do quarto. 

Suspirei, agradecendo a Deus e a quem quer que fosse a pessoa que tocou o interfone. Talvez não fosse tão forte para evitar, mas não era culpa minha Dulce ser tão linda e gostosa. 

Quando finalmente me recuperei, coloquei uma camiseta e uma bermuda para descer e ver quem era. Enquanto descia as escadas, ouvi a voz de Anahí, Alfonso e Ayla. Sorri, estava animado para vê-los juntos. 

— Tio Christopher! — Ayla gritou animada, correu até onde eu estava, pulou em meu colo e me abraçou fortemente. Não pude evitar o grande sorriso que surgiu em meus lábios. 

— Bom dia, Christopher! — Anahí disse sorrindo. 

— Bom dia, Any. E bom dia, meu caro Alfonso!

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