Capítulo 24

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Christopher.

2 semanas depois...

Meus pais haviam estavam vindo nos visitar, eles ainda não sabiam que eu estava namorando Dulce, havíamos contado para minha avó e meus amigos, mas não postamos nada, queríamos contar para nossos pais pessoalmente. Os pais de Dulce moravam em uma cidade mais perto daqui, mas ela quis que contássemos para nossa família juntos, por isso conversamos com minha avó e decidimos fazer um jantar com as duas famílias. Claro que ela concordou na hora, ela amava fazer jantares.

Dulce estava sentada ao meu lado no sofá enquanto assistimos a um filme qualquer na tv, não estávamos prestando muita atenção porque conversávamos sobre outros assuntos.

— Qual você acha que vai ser a reação de nossos pais hoje a noite? — Dulce perguntou.

— Minha mãe não vai ficar nem um pouco surpresa, tenho certeza.

— Ela também pensava igual à sua avó? — ela arregalou os olhos e eu ri.

— Sim — sorri — Sua mãe nunca disse nada sobre nós?

— Já tentou uma vez, há muito tempo. Eu cortei ela na hora, fiquei uma fera e ela nunca mais entrou nesse assunto. — não contive o riso e ela também não.

— Hoje vamos descobrir quem já esperava e quem não — beijei sua testa.

— Provavelmente todos já esperam isso.

— Provavelmente — concordei.

A campainha tocou e eu me levantei para atender. Arregalei os olhos ao ver quem era.

— Bruna? — Perguntei, sorrindo.

— Christopher? Meu Deus! — ela disse sorrindo — Acabei de me mudar para esse apartamento — ela apontou para a porta na frente do meu.

— Quem é, amor? — Dulce apareceu atrás de mim — Bruna?

— Vocês estão juntos? — Bruna arregalou os olhos e sorriu ainda mais.

— Estamos namorando — eu disse sorrindo. Acho que já sabia o que aconteceria nessa conversa.

— Eu sempre soube que vocês um dia ficariam juntos! Só bastava vocês pararem de ser cabeças duras — ela riu.

— Demoramos um bom tempo, mas deixamos — Dulce disse sorrindo.

— Vocês não imaginam o quanto eu estou feliz por vocês! Sempre torci para que um dia vocês se entendessem.

— Obrigada, Bruna — Dulce disse.

— Qualquer dia, venham até minha casa para bebermos alguma coisa e colocarmos o papo em dia.

— Iremos sim — eu disse.

— Bem, eu bati na porta porque quero perguntar se você tem um pacote de açúcar para me emprestar, minha filha está doida para comer um bolo e eu consegui que o pote onde o açúcar estava guardado abrisse no meio das coisas da mudança.

— Claro, tenho sim. Você tem uma filha? — perguntei.

— Sim. Ela tem três anos. Meu marido está viajando a trabalho, ele volta em uma semana. Eu pensei em ir até o mercado, mas estou sem carro e demoraria mais.

— Vou pegar para você — eu disse e fui para a cozinha, deixando as duas conversando na sala. Peguei o pacote que estava no armário e voltei, entregando para ela — Aqui está.

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