Capítulo 8

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Tudo estava escuro, era como se eu estivesse preso em algo e não conseguisse me mexer. Eu sabia que estava ali, mas não conseguia sair.

— Christopher – ouvi alguém me chamando, mas não conseguia me mover e nem enxergar nada – Eu sinto tanto a sua falta, Christopher… Por que você não volta?

Não volto para onde? A minha vontade era de me debater, sair daquilo. Mas simplesmente não conseguia.

— Christopher, por favor – a voz saía em tom de súplica. Não conseguia reconhecê-la.

Acordei assustado, estava suando e ofegante. Sentei-me na cama e olhei para o lado, Dulce dormia tranquilamente e isso só fez meu coração disparar ainda mais. Pensei que ela estava tentando me acordar, mas a voz era realmente no sonho.

Levantei da cama tentando entender o que havia acontecido, mas era simplesmente um pesadelo que não tinha sentido algum. Fui para a cozinha e bebi um copo de água para me acalmar. Voltei para a cama e abracei Dulce, eu sabia que ela me ajudaria só de estar perto.

»»»»

— Então, amor? – Dulce perguntou dando uma voltinha e parando com as mãos na cintura.

— Você está linda, meu amor! – sorri.

E ela realmente estava. O vestido preto justo abraçava seu corpo de uma forma incrível e o batom vermelho em seus lábios me convidavam para tirá-los, eu faria com toda a certeza assim que tivesse a oportunidade porque agora estávamos atrasados. Dulce me deu um rápido selinho e puxou para que saíssemos de casa antes que eu a agarrasse ali mesmo. Ela parecia ler meus pensamentos.

Hoje era aniversário de Maite e todos combinamos de sair para comemorar. Todos iríamos de Uber para enchermos a cara, esse era o pedido da aniversariante.

Chegamos no local combinado, uma boate muito famosa que Maite adorava frequentar. Como todos nós conhecíamos o dono, não precisamos enfrentar a fila que estava consideravelmente grande.

Anahí e Alfonso já estavam lá, junto com Maite e Christian. Todos já estavam bebendo, exceto a loira que bebia um drink sem álcool por causa da gravidez.

— Vocês chegaram! – Maite disse animada vindo nos abraçar, dava para perceber que ela já estava um pouco alcoolizada.

— Ela começou a beber desde tarde hoje. – Christian avisou, como já soubesse o que eu estava pensando.

— Estou comemorando meu aniversário! – ela levantou os braços e gritou animada.

Sussurrei um boa sorte para Christian, que agradeceu.

Eu e Dulce fomos até o bar pedir nossas benidas. Eu peguei chopp e ela chopp de vinho. Voltamos para onde todos estavam e ficamos um tempo conversando antes de decidirmos irmos para a pista de dança.

Dançamos algumas músicas em rodinha todos juntos, pulando e cantando as músicas. Até que as músicas alternaram para algo mais sensual, fazendo com que cada casal dançasse junto.

Colocou a mão na cintura de Dulce e ela se virou de costas, dançando com nossos corpos colados. Eu roçava seu bumbum em meu membro de propósito, rapidamente eu estava duro e pressionando ainda mais meu corpo contra o seu. Coloquei seu cabelo para o lado e beijei seu pescoço, passando a língua por sua nuca. Pude sentir que ela se arrepiou.

— Eu estou louco para te foder, Dulce – disse em seu ouvido e em seguida mordi o lóbulo da sua orelha.

— Eu não vejo a hora – ela se virou e me beijou intensamente. Nunca me senti tão ansioso para ir embora.

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