Capítulo 23

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Estacionei o carro no estacionamento do meu prédio. Dulce estava comigo, passei a parte da manhã trazendo minhas coisas para lá, como o apartamento já era mobiliado foi tudo muito mais rápido e fácil. Vovó veio comigo de manhã e me ajudou a organizar tudo e agoea Dulce veio conhecer.

Descemos do carro e entrelaçamos nossos dedos, andando em direção ao elevador. Entramos e ficamos em silêncio enquanto o elevador subia até meu andar, que era o quinto.

— Por que sua mão está suando? – Dulce perguntou e me olhou.

— Está? – franzi o cenho e soltei a mão dela para esfregá-la em minha camisa – Deve ser a emoção de estar indo morar sozinho, é uma sensação muito nova pra mim – sorri.

— Faz sentido – ela sorriu e beijou minha bochecha.

O elevador se abriu e nós saímos, peguei a chave que estava no meu bolso e abri a porta, abrindo passagem para que Dulce entrasse.

— Meu Deus! O que é isso? – ela disse colocando a mão na boca e eu a observei depois que fechei a porta.

Mais cedo quando vim com minha avó, contei que queria pedir Dulce em namoro e a oportunidade perfeita era hoje que ela viria conhecer meu apartamento. Vovó ficou em êxtase e quis me ajudar com tudo. Eu mal podia esperar para ver a cara dela, mas estava muito nervoso.

Havia pétalas de rosa pelo chão no meio de velas artificiais, que seguiam até o meu quarto. Dulce me olhou com os olhos arregalados.

— O que é isso? – ela perguntou novamente.

— Siga as pétalas – sorri.

Dulce em direção ao meu quarto e eu a segui, prestando atenção em cada movimento seu. Ela parou na porta do quarto que já estava aberto. Havia mais pétalas pelo chão e na cama, um buquê de flores e a caixinha aberta com as alianças de compromisso. Na parede estava escrito "Aceita Namorar Comigo?" com papel brilhante. Apenas o abajur estava ligando, criando uma ambiente mais escuro e legal para o pedido.

— E então, você aceita namorar comigo? – perguntei, me posicionando atrás dela e colocando minhas mãos em seu ombro.

— É claro que eu aceito! – ela se virou sorrindo e me abraçou, beijando-me em seguida – Está tudo tão lindo! Eu amei! – ela disse quando cessamos o beijo.

— Que bom, fiquei a semana pensando em como faria isso – sorri – Queria que fosse algo especial.

Dulce sorriu, me olhando nos olhos. Era tão gostoso ver o jeito como ela me olhava, trazia uma sensação de paz e conforto tão grande que eu simplesmente não sabia explicar. A mesma sensação que sentia na outra "realidade", mas ainda mais forte e real.

Beijei sua testa e fui até a cama pegar o buquê e a caixinha, entreguei o buquê e o anel para colocar em sua mão, em seguida ela repetiu o mesmo ato na minha. Demos um selinho demorado.

— Você me faz tão bem, Dulce. Não faz ideia do quanto.

— Você também me faz muito bem, Christopher.

Peguei o buquê de sua mão e o coloquei em cima da cômoda. Puxei-a para os meus braços novamente e a beijei. Ela passou os braços por meu pescoço e o beijo foi ganhando ainda mais intensidade.

Dulce puxou minha camisa para cima e a jogou em um canto do quarto. Retiramos nossos sapatos e nos deitamos na cama voltando a nos beijar. Tirei seu vestido e calcinha, deixando-a completamente nua, ainda ficava babando sempre que a olhava daquele jeito e com aquele olhar de desejo enquanto me olhava também.

Abri sua perna e beijei sua barriga, começando a descer até sua boceta, mas Dulce me puxou.

— Quero você agora – ela pediu, levando sua mão até minha bermuda e a abrindo e puxando para baixo junto com minha cueca, me livrei delas – Encosta na cabeceira da cama.

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