Capítulo 3

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Sentia-me totalmente frustrado por não conseguir achar alguém que eu pudesse conversar e quem sabe me ajudar a esclarecer o que estava acontecendo ali. Estava se tornando uma situação desesperadora, principalmente após eu precisar mentir na noite anterior para não transar com Dulce. Eu nunca rejeitava uma mulher, mas me sentia um grande cafajeste por fazer amor com ela sem sentir amor.

Enquanto fitava o chão pensando em uma forma de descobrir o que estava acontecendo e feliz por saber que Mai e Christian estavam vindo de Nova York para passar uns dias nas casa dos pais de Mai. O que rapidamente me fez lembrar na loucura de Mai por coisas de futuro, tarô e essas coisas que eu nunca dei muita importância.

Talvez, se eu conversasse com ela e pedisse algum conselho, ela sabia me informar o que está acontecendo, porque estou a ponto de enlouquecer com tudo isso. Esse não pode ser um mundo normal, porque definitivamente eu e Dulce não nascemos para ficar juntos.

— Amor, no que tanto pensa? – Dulce me chamou e eu a olhei forçando um sorriso.

— Em como você está linda – Ela sorriu e sentou-se em meu colo, depositando um beijo em meus lábios.

— Sua cabeça está melhor? – Ela me olhava preocupada e se virou de frente para mim, com uma perna em cada lado do meu corpo. Ela estava de vestido e eu já sentia que não viria coisa boa por aí. Quer dizer, não seria algo bom nesse momento. Pare de pensar asneiras, Christopher.

— Sim.

— Que bom, meu amor – Ela mordiscou meu queixo e o desejo nos seus olhos não negavam o que ela queria de mim. Mas eu não podia.

O difícil era negar sexo a alguém que querendo ou não, é sua esposa. Pense em como sair dessa situação, Christopher.

— Eu quero você, amor – Ela mordeu meu lábio e rebolou contra meu pau – Estou sem calcinha – Sussurrou em meu ouvido, tornando as coisas mil vezes mais difíceis para mim.

Aguente firme, você consegue! Resista!

Dulce segurou minha mão e a levou para debaixo de seu vestido, onde pude sentir com meus dedos sua boceta lisinha e que começava a ficar úmida. Porra, porra, porra!

Como se eu perdesse todo o controle sobre meu corpo, movi meus dedos em movimentos circulares por cima de seu clitóris, observando-a reagir ao meu toque. Dulce fechou os olhos e mordeu os lábios.

Desde quando Dulce se tornou tão gostosa aos meus olhos?

Minha cabeça me alertava que eu deveria parar imediatamente, mas eu simplesmente não conseguia obedecer. Queria apenas observar um pouco mais como ela estava tão exposta aos meu toques, Dulce me desejava e eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer algum dia.

Lambuzei meus dedos com sua excitação e a penetrei com dois dedos, suas costas se arquearam e ela jogou a cabeça para trás, contendo seus gemidos mesmo que fossemos apenas nós dois ali. Aproveitei e voltei a estimular seu clitóris com minha outra mão.

Dulce se agarrou em meus ombros para não cair para trás, enquanto se entregava ainda mais ao prazer que eu estava lhe proporcionando. Eu sabia que ela queria mais, e por mais que minha mente me acusasse de estar errado, ficava cada vez mais difícil de fugir. Eu sou homem, é muito mais difícil pensar com duas cabeças.

— Quero você, amor – Ela gemeu, olhando-me nos olhos e naquele momento precisei mandar o resto de juízo que me restava para a puta que pariu.

Eu queria sentir seu gosto. Queria observá-la gemendo por baixo, por cima e em todas as outras posições possíveis, queria observá-la enquanto tinha um orgasmo. Merda, as coisas estavam fugindo totalmente do meu controle em apenas três dias.

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