012

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•Andando de um lado para o outro, penso no que será de mim caso seja banida a uma noite no labirinto. Não sei sobreviver•

Eles estavam há algumas horas lá dentro, estou tão
nervosa! Newt ainda está ao meu lado e se recusa a sair de
Minha tenda.

Thomas: Sn! - Thomas chama por mim - Vamos.

Com um aceno de cabeça, Thomas mostra para onde devemos ir.
Newt se levanta primeiro, depois eu. Ao sair da tenda, vejo o pôr do sol roxo e rosa em um lindo degradê.

Em menos de dois minutos chegamos na sede, minha cadeira continuava vazia mas, não por muito tempo, pois acabo por me sentar na mesma.

Alby: Sabemos que você não é consciente pela suposta ajuda que deu aos criadores...por isso, você não será banida, muito menos castigada! Mas se você se recorda se algum ato de lealdade aos malditos, fale agora! - todos olhavam para mim, sem exceção.

Sn: Eu não me lembro de nada! Eu juro. - Tendo parecer o mais verdadeira possível.

Alby: Ok...todos aqui estão de acordo está decisão, certo? - um encarregado com quem nunca tive qualquer tipo de contato se pronuncia.

Afonso: Mas, e enquanto à Newt? - olho para o mesmo curiosa - Teresa também nos alertou sobre ele.

Alby: Newt, a mesma pergunta que fiz a Sn, faço a você...- Alby espera pelas palavras do loiro com os malditos braços cruzados.

Newt: Bem, o que eu posso dizer? - O loiro parece fingir pensar - Eu cuidei da fedelha durante todo o tempo em que ela permanecia adormecida, e você me pergunta se eu sei se sou um dos criados?...Ah sim, com certeza sou e me recordo muito bem disto!

Alby: Pare com suas gracinhas, Newt! Deste jeito acabará no amançador novamente. A menos que queira isto, haja como uma pessoa que pensa!

Caçarola: Newt está certo, Alby. Estes cabeças de Mértila estão aqui agora e mesmo que se lembrem, não faz mais diferença!

Alby: Ok, Ok. Mas, estarei sempre de olho em vocês!

Assim que Alby termina de dizer, a porta é escancarada por Newt, que se retira com fúria. Xingando até o vento com palavras que nunca o vi proferir.

Alby: Reunião encerrada. - todos se retiram mas continuo ali.

Caçarola: Você deveria ir atrás dele! - o moreno aparece com o rosto sobre a porta mas logo vai embora.

Não sei se realmente deveria fazer isto, mal nos falamos! Como vou chegar nele? "O que houve?"..não, muito formal. "por que foi tão idiota deste jeito?" Não! Muito agressivo. Quando pisco, já estou caminhando em direção a ele, que entra em meio às árvores do bosque.

Assim como ele, não recuo nenhum passo, apenas continuo a seguir Newt. À distância consigo ouvir caçarola gritar para mim "isso mesmo, garota! Senta nele". Por um momento pensei em ter ouvido errado, mas, me lembro que era o meu amigo caçarola quem proferiu.

Newt: Vá embora, Sn! - paro assim que ouço suas palavras.

_ O que houve lá dentro? - Meu Deus, que Mértila foi está? Muito formal!

Newt: Esses caras são muito imbecis! Não pensam. - O garoto para e se vira para mim. Com os passos largos, ele chega até mim com cinco passos de distância. - Por que está qui? - Newt cerra seus olhos até que quase não consigo vê-los.

_ Preciso de algumas rosas! - não consigo dizer que vim vê-lo, não temos nada! - Vou entregá-las a Minho.

Newt: O que tem o Minho? - O loiro parece curioso - Estão em um caso, é isso?

_ Talvez...não podemos esparramar fofoca! - guardo a vontade de rir que sinto ao ver sua careta.

Newt: Eu não acredito! - suas sombrancelhas são levantadas - pois bem, as rosas ficam para lá. - Newt aponta para o lugar onde eu deveria procurar.

Com um sorriso em meu rosto, caminho até às rosas, ou tento já que com menos de três passos, sou puxada para trás por Newt. Quando percebo, estamos com os corpos colados e sua mão em minha cintura.

Newt: Qual é, me diz que isso é brincadeira. - com a voz rouca e baixa, Newt faz todos os meus pelos se arrepiar.

_ Nunca fui boa com brincadeiras...- levemente o mesmo aperta minha cintura. Lubrifica os lábios e aproxima seu rosto do meu.

Newt: Aqui não tem rosas. - a cada palavra sua, era um centímetros a menos quebrado por seu rosto.

_ Ele gosta de qualquer flor - novamente, suas mãos geladas apertam minhas curvas, mas dessa vez mais forte - Sendo eu quem dou à ele...

Suavemente, seus lábios roçam os meus.

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Será que rola beijo?
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𝑬𝑵𝑻𝑹𝑬 𝑳𝑨𝑩𝑰𝑹𝑰𝑵𝑻𝑶𝑺Onde histórias criam vida. Descubra agora