013

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•Suavemente, seus lábios roçam os meus•

Newt: É mesmo? - com os lábios próximos aos meus, o mesmo diz. E com um sussurro eu concordo com ele - Ele me parece afeminado.

_ São desses que eu gosto! - beijo o canto de sua boca lentamente.

Minho: Wow. - Me viro na mesma hora em que ouço sua voz. - O que está acontecendo aqui?

_Estou procurando por rosas, você as viu em algum lugar? - pergunto com um grande sorriso em meu rosto. Logo me desfaço de Newt.

Minho: ok, e estava usando a boca dele como lupa? - Suas sobrancelhas são arqueadas em segundos.

Newt: Ninguém merece! - O loiro diz para si mesmo - Minho, que tal procurar suas próprias flores por ali? - por fim, Newt termina com um sorriso sarcástico.

Minho: O que? Que merda você está falando?

_ Ele está paranóico! Além de rosas, também estava à procura de algumas ervas para este garoto. Ele precisa.

Newt: Eu sabia! - Com um belo sorriso, Newt continua seu caminho para longe da Clareira, em meio às árvores.

Minho: Pode até parecer, mas eu não sou idiota, Sn. Você sabe que Alby jamais permitiria. E agora ele está de olho em vocês dois! Fique esperta!

_ Por que está aqui? - percebo que fui genuinamente ofensiva - Quero dizer...por que está aqui a essa hora?

Minho: Estava à caminho da sala dos mapas. Preciso ajustar algumas coisas. E você? - curiosamente, ele pergunta.

_ Já disse. Rosas!

Deixando o mesmo para trás, caminho em direção a Clareira. Preciso da minha cama.

...

Desde o incidente em meio às árvores, já haviam se passado três dias. Apesar da tensão entre eu e Newt, nada mais aconteceu. Teresa decidiu sair da cama, agora está andando por aí sempre que deseja.

Alby decidiu que ficaria de "bem" comigo. Na verdade eu acho que ele está à ter outros problemas, Newt está sempre junto à ele. Parece até um secretário. Faz algum tempo que não converso com Thomas mas, descobri que ele está tendo um caso com Teresa. Nada que ninguém não perceba, mas não consigo confiar nela.

Os murros já tinham se fechado. E sentada em algum banco de madeira qualquer, olho para todos ali festejando. Aquelas festas aleatórias de Alby. Levo o recipiente de vidro até a boca. Novamente, era a tal da "cerveja" de Gally.

Apesar das risadas e gritaria, parece que estou ouvindo alguns gemidos. Bebo o resto de minha bebida, logo seguindo o som. Onde acabei parando atrás da sede. Cambaleando, olho para os dois, quase nus em minha frente.

_ Meu Deus. - digo rindo. Pareciam dois coelhos acasalando.

Thomas: Merda. - Thomas se separou de Teresa, logo após, ergueu as calças e ajustou o cinto.

_ Vocês acasalam - Por algum motivo, sinto tanta vontade de rir desses dois. - Que fofinho.

Teresa: Vá embora, Sn! - ela se dirige a mim - Agora!

𝑬𝑵𝑻𝑹𝑬 𝑳𝑨𝑩𝑰𝑹𝑰𝑵𝑻𝑶𝑺Onde histórias criam vida. Descubra agora