Mara Barbosa é filha do ídolo do Flamengo, Gabriel Barbosa, e afilhada do camisa dez da seleção brasileira, Neymar Júnior.
Na premiação do mesmo, Mara acaba esbarrando em um menino moreninho e muito bonito, cujo nome é Cristiano Ronaldo Júnior.
El...
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MARA BARBOSA
9h da manhã, Barra da Tijuca.
Hoje me sinto melhor, só com o ombro ainda latejando. Descobri que o Henrique precisa tomar vacina no mesmo lugar em que vou tratar minha lesão, nesse exato momento estamos aqui na clínica. E claro, a Júlia já começou a assustá-lo. Tadinho.
Vai doer muuuito, quando eu tomei, nossa... doeu demais — diz Júlia, com aquele tom dramático.
Júlia, para de me fazer rir, se não meu ombro vai doer ainda mais — digo, tentando conter o riso.
Eu, Yasmin e Júnior trocamos olhares, tentando segurar a gargalhada.
Tadinho — Yasmin fala com um sorrisinho de canto.
Mas é sério, parece que a seringa entra toda em você — Júlia continua, e o pobre Henrique fica cada vez mais apavorado.
Nossa, tô até imaginando a seringa entrando. — Júnior comenta, rindo, e isso faz todo mundo rir junto.
Vamos voltar, os adultos devem estar esperando. — falo, mudando de assunto completamente.
Voltamos do banheiro, porque, vai que nos chamam. Assim que chegamos:
Agora esperem aqui — Gabi nos diz.
Logo chamam o Henrique.
HENRIQUE ALMEIDA — a enfermeira grita.
Boa sorte — digo, rindo por dentro.
O mesmo pra você — ele responde, meio nervoso.
Ele entra na sala, e Júlia não perde a oportunidade.
Coitado, vai ver que nem vai doer — ela diz com um risinho travesso.
Sacanagem, hein.— Júnior ri alto.
No corredor estão meu pai, Ney, minha tia e Yuri, todos conversando entre si. Até que ouço meu nome:
— Mara Barbosa!
Respiro fundo.
Eu fico aqui com o pessoal — Yuri diz.
Quem entrou comigo foram meu pai, Ney e Dhio. Enquanto explicamos o que aconteceu, a médica ortopedista começa a examinar meu ombro.
Parece que é apenas uma inflamação pelo esforço em excesso — ela diz, com seriedade. — Você vai precisar ficar 15 dias sem jogar vôlei.
O que?! Como é que é?! — falo desesperada — Não posso! O time precisa de mim! — minha voz sai quase em pânico.
Mara, o time vai ter que se virar sem você — Ney tenta me acalmar.
E vai precisar usar uma faixa no ombro por esses 15 dias — a médica explica, enquanto se dirige ao meu pai. — Ela cuidando direitinho, com a ajuda de vocês, logo vai se recuperar.
