Mara Barbosa é filha do ídolo do Flamengo, Gabriel Barbosa, e afilhada do camisa dez da seleção brasileira, Neymar Júnior.
Na premiação do mesmo, Mara acaba esbarrando em um menino moreninho e muito bonito, cujo nome é Cristiano Ronaldo Júnior.
El...
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MARA BARBOSA
Barra da Tijuca, 5h.
Mara, acorda — Fabinho abriu a porta e entrou no quarto sem cerimônia. — Ô coisa, bora acordar
Hm... acordei, que horas são? — murmurei, ainda com a voz arrastada pelo sono, esfregando os olhos.
São cinco da manhã — ele respondeu, encostando-se no batente da porta, como quem se divertia com a minha lerdeza.
Cinco da manhã?! Por que me acordaram num sábado, às cinco da manhã? — perguntei, com a mente ainda tentando processar o motivo.
Você não lembra? Nós vamos pra Mangaratiba — Fabinho respondeu com um sorrisinho de canto, que denunciava o quanto ele estava animado.
Nossa, é verdade — falei, repentinamente mais acordada ao me dar conta do que estava por vir.
Até o teu namorado já tá aqui. O Gabi colocou ele pra dormir no outro quarto. Você não lembra de nada? — Fabinho parecia preocupado com o meu estado de confusão.
Ah, lembrei sim. Eu tava só com muito sono... Tô bem — tentei me justificar, sentindo as bochechas esquentarem. — O nome dele é Cristiano Júnior. Ele veio pra cá porque seria complicado ir direto pra Mangaratiba. E ele não é meu namorado, Fabinho.
Isso, verdade. — diz, levantando os braços em forma de rendição — Todo mundo vai de van. Vai se arrumando, teu pai já tá colocando as coisas lá. O Matuê e o Teto também tão ajudando — disse, já saindo do quarto.
Eu amo acordar cedo pra viajar, mas confesso que o sono ainda pesava um pouco. Levantei com dificuldade e comecei a me arrumar. Escolhi um short jeans e um cropped, já que o calor do Rio não dava trégua nem de madrugada. Conferi a mochila mais uma vez pra garantir que não tinha esquecido nada, olhei o relógio — já eram 5h20 — e desci.
Oi, vocês estão animados, né — cumprimentei ao ver meu pai, o Tuê e o Teto organizando as malas e sacolas na van.
Bom dia, filha — meu pai respondeu, me puxando para um abraço e me dando um beijo na testa.
Bom dia, pai — retribuí o gesto, ainda tentando acordar completamente.
Oi, Mah— Tuê me abraçou em seguida, com seu jeito acolhedor.
Oi, Tuê. Tá animado? — perguntei, sabendo que ele sempre estava.
Claro que tô, pô. Vai ser épico — ele respondeu com o entusiasmo de sempre.
Sávinho veio — brinquei, jogando meus braços em volta da cintura do Teto, que me abraçou apertado.
Claro que eu vim, princesa. Não ia perder essa resenha por nada — ele disse, rindo daquele jeito descontraído.
Pai, quem acordou o Júnior? — perguntei, lembrando do meu amigo que tinha dormido aqui em casa.
Eu disse pro Fabinho acordar ele. Não sei se ele já foi lá — meu pai respondeu, meio aborrecido com a possibilidade de ter que subir de novo.
