BALNEÁRIO CAMBORIÚ

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MARA BARBOSA

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MARA BARBOSA

Rio de Janeiro, 17h.

É feriado, e eu estou caminhando ao lado do Wesley, aproveitando a cidade mais tranquila. À noite, Tuê e o Ney vão passar lá em casa. Vamos viajar com Henrique, Júlia e o Júnior.

Nosso destino é Balneário Camboriú, no apartamento do Ney. Não sei o que vamos fazer por lá, mas, como sempre, decidimos do nada.

Wesley, vamos sentar um pouco? Minhas pernas já estão doendo — digo, me jogando em um banco na calçada.

Já? Você não é atleta? — ele ri, e eu acompanho a risada. — Tudo bem, quer água?— pergunta, enquanto concordo.

Tu trouxe? — pergunto.

Não. — ele ri de novo. — Vamos lá comprar uma garrafinha de água — e aponta para um barzinho próximo.

Bora lá — digo, aceitando a mão que ele estende para me ajudar a levantar.

Deixa que eu vou comprar. Se não, vai virar um tumulto — comento, sabendo bem o que poderia acontecer.

Eu vou com você, não vou te deixar sozinha num bar. — ele entrega o dinheiro, e nós vamos em direção ao bar.

Lá fora, já vejo alguns bêbados, o que não é novidade num feriado.

Oi, uma água, por favor — peço à senhora do caixa, que não me parece desconhecida.

Aqui sua água — ela responde, com uma ignorância desnecessária. — Eu te conheço? — me pergunta de repente.

Sei que já vi essa mulher antes.

Deveria? — respondo com desinteresse.

— Você é aquela menina da praia, né? Debochada igual ao cara do seu lado.

Agora eu lembro. Lurdes. A mulher que nos perturbou na praia porque o som estava "alto demais". Vascaína, claro.

Sou, provavelmente. Aquele cara do meu lado era meu pai — digo, sem querer prolongar a conversa.

Ah, o jogadorzinho do Flamengo. Mal educado — ela comenta com desprezo, como se quisesse provocar.

Você não deveria estar trabalhando? Eu só vim comprar minha água — retruco, pegando a garrafa e pagando.

O que foi isso? — Wesley se acaba de rir do meu lado enquanto fomos para saída.

Maluca essa mulher. — falo.

Ao sair, me deparo com uma cena inusitada: um bêbado jogado no chão.

Wesley? Meu Deus — chamo, enquanto me aproximo dele.

Bora sair daqui que a situação está feia— ele diz.

Percebi — respondo, ao ouvir alguém comentar sobre o homem caído.

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