✨Thirteen✨

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Jeon Jungkook

A conversa com Jimin me esclareceu algumas coisas, uma delas era que a mãe dele tinha alguma coisa a ver com a entrada dele nesse mundo de prostituição.

O homem protetor em mim me dizia que Jimin necessitava ser protegido de tudo e de todos, se for realmente a mãe quem o levou a essa vida, ele nem precisaria de uma inimiga, pois tinha uma dentro de casa.

Fiquei no escritório até o movimento da boate diminuir, de lá eu pude ver todos os movimentos de Jimin servindo mesas e conversando com o Taemin.

Se eu tivesse que o manter trabalhando ali para protegê-lo, eu o manteria, mas eu não o queria servindo mesas, onde todos poderiam passar a mão em seu corpo se desejasse.

Não o queria também dançando naquele palco novamente, a não ser que a única pessoa assistindo fosse eu.

– Mas o que diabos eu estou pensando? – Falei comigo mesmo, eu não devia me apaixonar por ele, e nem ele por mim, mas por que estou dessa forma? Jimin foge de mim como o diabo foge da cruz, mas quando nos encontramos, ele se entrega a mim como a mais apaixonada das pessoas.

Depois que todos foram embora da boate, saí e peguei meu carro, dirigi até os Hamptons, para a casa de meus pais.

Uma hora e meia mais tarde cheguei, estacionei e entrei. Subi as escadas, entrei em meu quarto, deitei na cama e capotei.

Park Jimin

Acordei com minha mãe batendo na porta e me chamando, olhei no relógio e passava das 9h da manhã.

– Park Jimin, eu sei que está aí, abra essa porta agora! – Ela falava enquanto batia, levantei e me arrastando, cheguei à porta, abri e ela entrou como um furacão.

– O que pensa que está fazendo? Você tem fugido de mim por quase dois meses, uma hora ou outra eu ia encontrar você em casa, e esse foi o dia.

– Fale logo mãe, o que quer? – Falei andando pelo quarto, indo ao armário buscar uma roupa para vestir após o banho que eu tomaria, assim que ela saísse do meu quarto.

– Precisamos conversar, Jimin.

– Não temos nada para conversar, eu deixei dinheiro sobre o balcão da cozinha na sexta para que você pague o aluguel, já estou contribuindo com minha moradia neste apartamento.

– Quero saber em que está trabalhando?

– Não lhe diz respeito. – Respondi curto e grosso, enquanto entrava no banheiro.

– Eu preciso saber, os clientes estão ligando querendo sair com você, e o que eu devo dizer?

– Diga que eu morri. É simples, não? – Respondi.

– Agora chega! Saia do meu quarto, quero ficar sozinho, quero dormir e tenho lições de casa e trabalhos da escola para fazer.

– Você está brincando comigo, Jimin? – Minha mãe, me olhava com ódio.

– Não mãe, eu não estou brincando, nunca falei tão sério em toda a minha vida, eu não vou atender nenhum desses clientes babões, viciados em ninfetas.

A mão de minha mãe voou direto para meu rosto, acertando em cheio minha bochecha esquerda.

– Não fale assim comigo, sou sua mãe, e tenho o direito de ser respeitada. – Ela gritou, levei a mão ao meu rosto que ardia muito.

– Que direito você tem? – Gritei. – Você entregou seu próprio filho para a vida da prostituição, eu era virgem, mãe! Eu nunca tinha sequer beijado um homem na minha vida, e fui obrigada a dormir com um cara que eu nunca, jamais pensei em conhecer.

Acompanhante de Luxo (PJM+JJK)Onde histórias criam vida. Descubra agora