✨Five✨

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Park Jimin

Despertei com o sol em meu rosto. As cortinas do quarto estavam abertas. Olhei em volta e Jungkook não estava mais ali. Pulei da cama para ver se ele estava tomando café. O relógio da cabeceira da cama mostrava 8h30 da manhã. Vesti o roupão e saí do quarto.

— Jungkook? — Chamei por ele, mas não ouvi uma resposta. Amarrei o laço do roupão e entrei no quarto ao lado. Ele não estava lá, andei até a sala de estar, e ele também não estava.

— Jungkook? — Chamei novamente e nada. A sala de jantar estava vazia, mas o café da manhã estava completamente servido sobre a mesa.

— Jungkook ... — Tentei novamente. E então a ficha caiu: ele havia ido embora e me deixou aqui sozinho.

Sentei-me à mesa para comer algo. Servi-me com suco de laranja e torradas com geleia de morango. Comi e mexi no jornal que estava em cima da mesa, não lendo nada na verdade.

Terminei de comer, entrei no banheiro, tomei um banho, enxuguei-me e fui para o quarto. Olhei para a cama e relembrei as cenas da noite anterior, seu cheiro, seu beijo, sua pele na minha. Ele havia sido o primeiro homem da minha vida, mas não seria o último.

Peguei minhas roupas, joguei sobre a cama e comecei a me vestir, ao terminar, olhei para a mesinha de cabeceira e notei o dinheiro que ele havia deixado.

Ali estava meu pagamento. Levantei e peguei o dinheiro, e embaixo dele havia um pequeno envelope. Abri, e dentro continha um cheque com US$ 20 mil dólares, além de um pequeno bilhete, dizendo que eu poderia sacar ou depositar o valor a qualquer momento, e agradecendo por ser meu primeiro amante.

— Uau! — Falei comigo mesmo.

Infelizmente agora eu precisava voltar para minha realidade. Peguei minha bolsa e guardei o envelope, o cheque e o dinheiro. Uma nova olhada para a cama, os lençóis desarrumados, seu cheiro estava por toda parte, saí dali antes que me arrependesse de ter passado a noite com ele.

Desci para a recepção. Entreguei o cartão chave do quarto para a recepcionista, e ela me entregou um cartão. Não li, apenas guardei em minha bolsa e saí.

Peguei o primeiro táxi que estava parado na frente do hotel. Dei-lhe o meu endereço e esperei. O trajeto para casa foi até tranquilo, apesar do trânsito matinal de Nova York, pois a Quinta Avenida estava sempre cheia.

Nova York era a cidade onde tudo se podia conseguir, em um mês e meio eu faria 18 anos e seria livre, ou pelo menos em parte livre.

Finalmente o táxi parou em frente ao prédio onde moro.

Paguei e desci, cumprimentei o porteiro com um sorriso. Ele abriu a porta para mim e eu entrei. Peguei o elevador e em menos de 2 minutos eu estava abrindo a porta de casa.

— Bom dia. — Cumprimentei minha mãe.

— Bom dia. Por que não respondeu às minhas ligações ontem à noite? Fiquei preocupada. Quanto pediu para passar a noite com ele?

— US$ 1.500, mãe.

— Bom. Pelo menos pediu um bom preço. Dê-me o dinheiro aqui, vou guardá-lo.

Abri a bolsa e entreguei o dinheiro. Ela pegou e eu fui para meu quarto, tranquei a porta e me sentei na cama, caí para trás e fiquei ali, olhando para o teto, que  mãe eu tenho, hein? Despertei de meus pensamentos ao ouvir uma batida na porta.

— Jimin, você tem um cliente às 14h no Hotel Plaza. Esteja pronto, mocinho. Ele paga muito bem.

Ela estava mesmo falando sério? Pulei da cama e abri a porta.

Acompanhante de Luxo (PJM+JJK)Onde histórias criam vida. Descubra agora