Arrependimento Indescritível

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Eu tenho que começar a me valorizar. De todas as coisas de que eu havia dito, das promessas que eu havia feito à mim mesma, só compri uma e meia eu diria. Ficar longe de outros rapazes e de encrenca. Mas eu não havia ficado longe de Tom Kaulitz e ele era uma baita de uma encrenca.
Eu está completamente alcoolizada, e as palavras de Tom mexiam comigo, mexia com o meu subconsciente.
Como ele podia ser tão filho da puta e ao mesmo tempo tão atraente.
Eu estava sob os seus comandos, eu culparia o álcool, se eu não soubesse que eu ficaria do mesmo jeito sóbria.
Tom também estava alcoolizado, não do mesmo jeito do que eu estava, ele estava mais sã, mas não deixava de estar alcoolizado.
Nesse exato momento eu estava atrás de um balcão de bar que não estava sendo utilizado, a onde não havia ninguém, tirando eu e Tom. Ele havia dado uma escapadinha de sua própria festa, só para ficar comigo.

— Você gosta disso. Não é mesmo? — Ele puxava o meu cabelo para trás, deixando o meu pescoço completamente exposto. Então ele trilhava um caminho com a sua língua por ele

— Você é um completo idiota, escroto e um filho da puta. Mas eu gosto disso, eu gosto de você — Eu dizia em meio a respirações ofegantes

Tom e eu tivemos um pequeno contra tempo. Não sei se algo aconteceu enquanto ele bebia, mas as camisinhas que ele sempre carregava em seus bolsos havia sumido.
Nós estávamos tão excitados no momento e tão alcoolizados que nem se quer demos bola a isso.
Meu corpo se arrepiava todo enquanto ele empurrava, minhas unhas arranhavam a bancada, eu estava gemendo. Minhas costas estava arqueadas como a de um gato, na posição em que eu estava não podia parar, pois ele estava dando tudo de si, eu estava dando tudo de mim. Eu não deveria gritar, mas eu amava aquilo.

— Na onde está Tom? Temos que bater o parabéns — Uma voz soou no corredor

— Porra! — Ele disse soltando as mãos dos meus quadris rapidamente erguendo suas calças

Vesti o meu vestido apressadamente e me abaixei atrás do balcão, bati a minha cabeça na descida e comecei a rir, com a minha visão um pouco turva.

— Tom? O que está fazendo aqui? — Georg o perguntava entrando no cômodo

— Ah... Eu vim atrás de uma bebida que não tinha na festa — Ele mentia

— Já não acha que está bêbado o suficiente? — Georg o questionava se aproximando cada vez mais do balcão

Minha risada soou um pouco alta, fazendo Tom fingir tosses para esconder o barulho enquanto me dava leves chutes, para que eu o contesse. Eu tampei minha boca com as minhas mãos abafando o meu riso.

— Vem, estão te procurando para o parabéns — Ele falava se retirando lentamente do cômodo

— Está bem — Ele se retirava atrás da bancada olhando para mim

Logo após de Georg e Tom se retirarem e voltarem a festa eu fiz o mesmo.
Um bolo de andares agora era o centro das atenções junto com os Kaulitz's. Eles bateram o parabéns e a festa continuou por mais uma hora. Nesse período Bill dançou como se tivesse em um strip-tease, algumas garotas rodearam Tom como cadelas no cio. Georg se contentava com poucas garotas, enquanto Gustav estava completamente fora de si. Eu iria adorar continuar lá, para ver como seria aquele final e como eles iriam terminar, mas pelo esforço que eu havia feito, as horas que eu havia ficado em pé nessa festa, e os drinks que eu havia tomado, já estava exausta. Me retirei do local pegando o elevador, subindo para o quarto de hotel do Tokio Hotel.
Tirei o meu calçado indo em direção a um dos quartos, fechei a porta logo atrás de mim e me joguei em meio aos lençóis e edredons brancos e simplesmente apaguei.
Por enquanto não me arrependo de ter transado com Tom, a única coisa de que me arrependo, a cada momento, e a cada instante, é aceitar as atitudes dele. Com certeza em algum momento teríamos alguma discussão por causa disso, não posso mais aturar o que ele faz, não é certo aguentar isso.
A ressaca, a enxaqueca e o arrependimento que eu iria sentir no outro dia, seria indescritível.

Vícios  |Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora