— Estou com uma roupa escolar, não de festas
— Por isso viemos para cá antes — Tom abria o quarto de hotel
— Vai me emprestar suas roupas largas e enormes para a festa? — Murmurei adentrando
— Se eu fosse te emprestar alguma roupa para festa, seria as roupas de Bill, não as minhas
— Então o quê eu vim fazer aqui?
— Pedi para a mulher da recepção mandar algumas roupas festivas para cá, aí você escolhe o que quiser
— Uau, vai me bancar hoje?
— Eu só não quero ser visto com você assim — Ele me olha de cima a baixo me deixando sozinha no cômodo entrando em seu quarto
— Ele caçoou de mim? — A mulher com a arara de roupas aparecia na porta do hall de entrada. Dei a permissão para que ela entrasse então assim ela fez
Era tantas opções de roupas que eu não sabia qual escolher. Tinha mini-saias; calças de cintura baixa; vestidos abertos que ficaria largos no corpo; tops que também eram abertos, e com bastante informação de decorações
Escolhi algo rápido, já que os restantes dos meninos estavam á me esperar na van.
Minha roupa era um top transpassado com cores chamativas e decote, com uma calça cargo de cintura baixa— Já se trocou? — Tom perguntava aparecendo na sala
— Se eu não tivesse me trocado você já entrou aqui mesmo
— Queria ver se eu captava alguma cena boa — Ele sentava no sofá desleixado
— Qual sapato eu visto — Pergunto a mim mesma
— O de €60 ou o de €100? — Ele me encarava erguer os saltos
— Pega o que quiser
— Sério? — O olho confusa
— Sim — Escolho um salto baixo meio transparente com algumas pérolas
— Vou ficar com este de €100
— Tudo bem, eu coloquei a conta no nome do Bill mesmo — Ele se levanta do sofá e faz um sinal para que a mulher se retire com a arara
Calço o salto e Kaulitz passa seu perfume que tinha um ar masculino e refinado ao mesmo tempo. Tinha uma fragrância amadeirado, sua leveza frutal âmbar, musk acentuado a íris reforçava o poder que ele transmitia
Saímos do quarto de hotel descemos para recepção de elevador e lá a moça que atendia atrás dos balcões nos parou
— Licença, pediram para avisar que vocês saiam pelos os fundos — A moça dizia ofegante pois tinha corrido para nos alcançar
— Por que? — Perguntei com uma face de dúvida
— Falaram que haviam algun-
— Paparazzi — Tom interrompeu a mulher e ela assente
— Já estou acostumado. Vem — Ele pegou em minha mão me direcionando pros fundos
— Você vive isso todo dia?
— Praticamente. Não sou só eu que estou te conhecendo, você também me está
— Sabe que dá para saber de sua vida pela internet né? É só ir em alguma Lan House
— Sei muito bem disso, mas lá não é o que eu sou de verdade, é algo superficial — Dizia enquanto saímos do hotel
— Eu sou mais bonito pessoalmente — Ele quebrava o clima pesado que havia ficado enquanto nós entrávamos na van
— Caramba Tri Roll-ão tá bonita — Me sentava no banco
— É MAYLA. M - A - Y - L - A. MAYLA — Dizia já irritada e o mesmo ria
— Independente de como for seu nome, você tem um bom gosto — Bill falava me olhando
— Valeu
— Tem um bom gosto no bolso né. Porque só o sapato foi €350
— Caralho — Bill ficava em choque — Vou ter que usar esse salto depois
— Que ótimo, pois ele é seu. Até porque eu coloquei na sua conta — Tom soltava a bomba encima de Bill
— O QUÊ!? — Ele nos olhava incrédulo
— Eu não tive nada ver com isso — Me justificava
— Teve sim. Mas fazer o que? Faz parte
— COMO ASSI- — O motorista freou bruscamente interrompendo a frase de Bill, fazendo com que ele bata a cabeça no banco a frente, e assim, começando uma salva de gargalhadas
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Vícios |Tom Kaulitz
Fiksi Penggemar← Vícios Aonde Mayla Müller, uma garota completamente fora de si e indecisa sobre seus pensamentos e atos, seguia vivendo sua vida sem a atenção dos pais ou algum adulto. Mayla era uma viciada não somente em maconha, ela não enxergava um mundo em qu...