Talvez poderia ser uma péssima ideia? Sim, talvez poderia dar muito errado para mim? Sim, eu estava no meu estado normal? Não, mais decidi voltar para casa, não importa quem falava que aquele mundo não era meu, mais na minha concepção ele era!.
Podem dizer que sou burra por fazer isso, mais a bebida me afetava muito e não sei se eu iria me arrepender, talvez não, só se désse errado.
Estava deitada na cama sem sono quando resolvi voltar para meu mundo, como? Bem simples, talvez eu voltando da onde eu vim, eu possa achar o portal/buraco em que cai.
Coloquei umas roupas quentes e uma capa de inverno, fui até a cozinha, e peguei alguns pães e frutas e colocando numa pequena bolsa, agora era só eu ir até o estábulo, não sei se seria uma boa ideia roubar um cavalo do rei, mas eu não poderia ir sozinha se não nem chegaria até a metade do caminho.Chegando lá o guarda que cuidava dos cavalos estava dormindo, fiz de tudo para não fazer barulho, entrei no estábulo e agora era só escolher qualquer cavalo, mas uma égua branca me chamou atenção, ela era linda a clina branca transmitia elegância e confiança pelo seu olhar, levei ela até as porta dos fundos do estábulo, onde não ficava nenhum guarda, e agora que ficava o desafio maior, passar pelos portões, terei que tentar a sorte.
Me cobri com a capa e coloquei a touca, assim ficando difícil para alguém me reconhecer, montei na égua e fui em direção aos portões, chagando lá os guardas chegaram perto da égua tentando olhar quem a montava.
- Vou buscar mercadoria.
- Essas horas?.
- o destino que irei é longe, preciso ir o quanto antes.
Os dois guardas que cuidavam do portão se olharam, pensando se deverian deixar eu sair.
- Cuidado na floresta.
O guarda respondeu.
Tremi quando ouvi, não sei da onde veio essa ideia, muito menos a coragem, o guarda que estava próximo a égua fez um sinal para que o outro abrisse os portões, sai com calma logo que fecharam os portões atrás de mim, me aprossimei do ouvido da égua e pedi para que ela me levasse a entrada da floresta das trevas.
Uma coisa muito boa dos elfos era sua comunicação com os animais.
Assim ela disparou para dentro da floresta, me segurei em sua clina, enquanto ela corria alguns galhos batiam em minha pele rasgando ela e fazendo pequenos cortes em meu rosto e minha veste.
A floresta estava escura, somente a luz da lua clareava ela, ainda assustadora mais silenciosa.
Era questão de tempo para que eles começassem a vir atrás de mim, eu sei que se isso desse errado eu estaria muito encrencada com Thranduil.
A floresta parecia ter mais neblina do que o normal, o vendo gélido batia em meus olhos impedindo de enxergar o que estava em frente, aquele ar tava estranho, eu começava a ter pequenas confusões, estava um pouco tonta então pedi para a égua ir mais de vagar.
E assim ela fez, o silêncio daquele lugar era tenebroso, não dava para escutar nada somente o caminhar e a respiração da égua, comecei a ouvir, e ver provavelmente vultos, se movia perto de mim e da égua.- Callon? É você?.... alguém?.
Dei dois toques na égua para ela parasse de andar, e comecei a observar atentamente.
Não poderia ser Callon, pois ele estava escondido, por mais que meu irmão quisesse eu com ele, ele não iria sair da onde esta escondido para vir me raptar.- Apareça agora!.
- Xiuu, quero dormir!.
- Quem é ela?, Uma elfa?.
- Pelo tamanho e pela burrice é uma humana..
Não estava entendendo o que estava acontecendo, tinham duas vozes conversando entre si.
- Apareça agora!!.
Falei alto
- Não posso me mover, vou acordar os outros.
- Outros?.
- Olhe para a árvore a sua esquerda, um pouco mais para cima.
Fiz o que aquela coisa falou e não pude acreditar naquilo, eram árvores falantes..
- O que vocês são?.
- Bem, me chamo de barborver, e aquela ali, Barbarvara mas somos da raça Ents, O que faz aqui pequena??.
- Não sei ao certo, humana, elfa, meio elfa e meia demônia, ninguém se decide quando o assunto é eu.
- Ora a menina da profecia..
- É foi o que falaram, mas eles não se decidem.
- Não era para estar no reino de Thranduil?.
- Decidi voltar para minha casa, não irei ficar nesse mundo, ele não me pertence, e sem eu não tera profecia, o que quer dizer que vou poder evitar tudo.
- Ou piorar, não acha?.
- Não me importo, só quero meu mundo, minha vida novamente.
- Se quer voltar,... não poderei te segurar, a escolha é sua, só tome cuidado com a floresta, pequena.
- Sei das Aranhas gigantes, espero não encontrar com elas.
- As Aranhas são menos em sua preocupação, pois Legolas e alguns guardas conseguiram acabar com essas pestes, mais tome cuidado com a floresta em si, o ar dela esta diferente, cheio de substâncias alucinógenas.
- É já percebi, to tonta, e meio que acho que vocês são frutos da minha imaginação sksksksk.
- Não somos fruto de sua imaginação, isso garantimos, tem somente quatro assim como eu aqui, e todas umas próximas as outras, então se ver uma outra arvore falante daqui para frente pode ter certeza que agora é efeito do ar.
- Tá bom, até mais arvores falantes.
- Boa sorte em sua jornada, não saia da trilha, assim você chegará onde deseja.
Desci da égua, tava cansada de ficar sentada, eu e ela começamos a andar de vagar, as árvores tinham dito que não há Aranhas por perto, mas com medo pois não sabia o que mais de criaturas poderia ter na floresta.
Andamos por uns vinte minutos e decidi parar para descansar, quando amanhecesse, continuaremos o caminho.
A égua se deitou e me encarava enquanto eu pegava um pão e uma maçã na mochila, dei a maçã para ela que nem pensou em recusar, comi o pão, e sentei me encostando na barriga dela e acabei dormindo.
Na manhã seguinte senti uma gota de água caindo em meu rosto, acordei assustada.- Cadê a égua?, Que droga, droga, droga.
Comecei a entrar em desespero quando percebi que eu estava sozinha ali, olhei em volta e nada, nenhum barulho nenhuma presença, me levantei rápido olhando em voltar, eu estava com a bolsa pelo menos.
Não tinha jeito, eu teria que percorrer o caminho sozinha agora e rápido, porque se a égua voltou para o castelo conserteza vão usá-la para saber onde estou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trocada De Mundo - Terra Média.
ContoCirin vivia sua vida normalmente, até que foi chamada para acompanhar sua amiga numa festa universitária, até que uma grande confusão começa a se formar e assim, na fuga Cirin acaba ficando desacordada, quando acorda percebe que não conhece o lugar...