Transferida 2 - Drew Starkey

Starkey, 4

(+18)

CAMILA

Não consigo mais controlar a risadas espontâneas que saem da minha boca, enquanto Drew e eu saímos em uma missão secreta e silenciosa de escapar para a sua antiga escola para transar. Uma loucura!

A casa está em completo silêncio, sendo iluminada apenas pela luz do poste da rua que entra pelas frestas nas cortinas. Esperamos todos irem dormir, para podermos sair de fininho.

— Para de rir! — Starkey me censura num sussurro.

— Desculpe... — paro de rir aos poucos, mas quando o loiro pisa no primeiro degrau da escada, que range preenchendo nossos ouvidos. Uma gargalhada me escapa fazendo Drew vir para cima de mim, me aperta contra a parede fria do corredor e cobrir minha boca.

— Shiu — diz e eu passo a língua na palma de sua mão.

— Danadinha! — ele acusa passando a mão babada na minha bochecha e segurando meu rosto enquanto eu me encolho, me contorcendo de rir.

— Me solta — tento o empurrar. Mal posso ver seu rosto, porém tenho certeza que está rindo também.

— Para de rir que eu solto. — respiro fundo para controlar minhas risadas aos poucos.

— Pronto? — pergunta e eu confirmo com a cabeça.

— Vai rir mais?

— Não. — respondo mas solto uma risadinha curta, quando o loiro faz uma careta desconfiada.

— Tá bom. — ele me solta e beija meu nariz.

— Vamos. — pega em minha mão e descemos as escadas.

(...)

— Você sabe qual é a chave? — pergunto enquanto Drew revira o bolo de chaves em sua mão.

— Sei. — digo rindo quando a chave não entra na fechadura.

Quando a porta finalmente se abre, Starkey abre espaço para que eu entre primeiro.

— My lady. — faz uma reverência rápida, retribuo o gesto e quando adentro o local sinto um tapa ser desferido em minha bunda.

— Venha, minha gata. — ele nos direciona ao meio da quadra.

— Bem-vinda à minha antiga quadra. Eu passei muitas horas jogando aqui quando era mais jovem. — diz abrindo os braços.

— Tem boas lembranças aqui? — pergunto.

— Claro! Minha primeira cesta de três pontos foi aqui nesta cesta. — aponta para a mesma pregada na tabela.

— Bom, depois de hoje minha melhor lembrança aqui, não será relacionada ao basquete. — sorri sacana me puxando pela cintura, juntando nossos corpos.

Ele deposita um beijo singelo em meu pescoço e se afasta para me encarar melhor.

— Você é perfeita. — dou um sorriso envergonhada, sentido minhas bochechas esquentarem.

Estou usando sua tão conhecida camiseta de basquete, ela é branca com listras vermelhas vermelha nas mangas e laterais, o número quatro costurado na frente e atrás e seu sobrenome se encontra nas minhas costas. Também visto um short moletom preto despontado, que praticamente nem aparece por sua camisa ir até um pouco acima do meu joelho. Meu cabelo está amarrado, num rabo de cavalo alto e alguns fios rebeldes estão soltos.

Não diria que estou no meu melhor momento, mas pelo jeito que Drew me olha parece que sou uma modelo pronta para desfilar.

Com um único impulso, ele me puxa até que nossos rostos se encontrem. Chocando nossas bocas com toda a adrenalina que percorre nossas veias pelo anseio de ter um ao outro o mais rápido possível.