I'm sorry

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DREW

Pego a chave do carro e saio correndo pelo corredor do prédio ao fechar a porta da casa. Aperto o botão do elevador repetidas vezes para tentar fazê-lo vir depressa. Quando ele finalmente chegar no meu andar, as portas mal se abrem e já estou dentro apertando o andar da garagem.

Suas últimas ligações fazem quase uma hora que foram feitas. Retorno às ligações, mas não recebo resposta.

Puta merda! Como pude fazer isto?

Minha mente viaja pelos piores cenários desastrosos possíveis agora. Alguém a assaltou por isso não me atende? Será que alguém bateu no carro parado por estar rápido demais e escuro, não viu o automóvel parado? Ou algum psicopata tarado aproveitou a oportunidade para sequestra-lá? Porra!

Ok. Preciso manter a calma. Pensar assim não ajuda em nada.

Parecendo anos depois a porta do elevador finalmente se abre na garagem. Saio em disparada em direção ao meu carro, mas paro bruscamente quando a vejo sair de um carro.

Descarto a possibilidade de ser um Uber, por Camila estar saindo do banco da frente! Ela não seria tão estúpida de andar do lado de um desconhecido.

Ela bate a porta do carro e não anda em direção ao elevador como eu espero. Minha namorada caminha até à frente do veículo e a porta do motorista finalmente se abre, revelando um cara moreno. Que é desconhecido por mim.

Eles se abraçam e o idiota tem a audácia de abraçá-la pela cintura! Jogo todo o auto controle para o alto e quando me dou conta já estou do lado deles.

— Amor! Ah, graças a Deus que você está bem! — exclamo os fazendo se soltar mas infelizmente ele ainda continua perto demais.

— Fiquei preocupado. — passo meus braços sobre sua cintura, não deixando tempo para que ela fale algo.

— Ah, você ficou? — pergunta usando um tom quando está brava.

— Não foi o quê pareceu. — continua e se afasta para me olhar. Minha namorada carrega um sorriso sem os dentes da boca e ergue as sobrancelhas.

Ela pode parece calma agora, mas quando estivermos a sós a calma não existirá mais.

— Que isso, Bae... Claro que eu fiquei. — beijo o topo de sua cabeça.

— Estava indo te buscar agorinha. — me explico sendo totalmente ignorado.

— Obrigada mais uma vez, Simon. Foi muita gentileza sua, você não precisava.

Gentileza é o caralho! Ele tem é segundas intenções com você.

— Sem problemas, Cami. Pode contar comigo pra tudo, ok? — diz tocando carinhosamente em sua mão.

Abusado.

Simon... que nome mais gay.

— Boa noite, a gente se vê no trabalho. — se despede se afastando, finalmente.

— Foi um prazer, cara! — fala entrando no carro acenando para mim.

Prazer o caralho!

— Por que você pegou carona com ele? — é a primeira coisa que sai de minha boca, quando o carro sai do estacionamento.

— Porque o meu namorado não atende a porra do celular! — diz e agora consigo ver o quanto ela está brava.

— Meia hora. Meia hora, Joseph! — ela grita pressionando seu dedo indicador contra o meu peito.

— Você me deixou lá plantada por uma hora! Eu te mandei umas trezentas mensagens, liguei que nem uma condenada e nada da Superstar, responder. — engulo o seco.

Transferida 2 - Drew StarkeyOnde histórias criam vida. Descubra agora