Golf

594 23 38
                                    

DREW

— Amor, tira a mão do meu peito. — ouço minha namorada resmungar.

— Nosso peito. — corrijo deixando apertos em seus seios nus macios.

— Não aperta forte. — murmura se virando para me encarar.

— Eu tento, Minha Lua, mas eles são tão macios e apertáveis. — explico agora podendo encarar seus peitos.

— Eles cabem perfeitamente na minha mão, amor. — digo ainda apertando-os.

— Além disso, cabem na minha boca também. O combo perfeito! — exclamo a fazendo rir.

Deixo mais alguns apertos antes de colocar meu rosto entre seus peitos. Me aconchego ali, ficando por cima dela, abraçando seu corpo. Sinto carícias gostosas em minha cabeça, que me fazem relaxar por completo. Cafuné logo de manhã cedo é uma das maravilhas do mundo.

Quando meus olhos começam a pesar, escutamos um barulho vindo de fora do quarto. Como se algo tivesse caído.

— O que foi isso? — pergunta preocupada.

Me levanto, procuro minha cueca e pelo canto do olho vejo Camila se levantando.

— Não! Fica deitada. — digo terminando de vestir minha boxer.

— Pode ser um ladrão. Eu vou te proteger. — beijo sua testa indo em direção a porta.

— Eu te dei um soco não faz nem dez horas. A mais capaz de resolver isso, sou eu. — se gaba, não deixo ela dar mais um passo.

— Fica! — bufa cedendo a minha ordem.

— Grita se precisar de ajuda. — escuto Rodrigues dizer quando fecho a porta.

Sigo pelo corredor até a sala, não encontrando nada de estranho. Tudo está no lugar.

Até ouvir alguns grunhidos, que parecem estar vindo da trás do sofá. Sigo os sons, encontrando minha mochila com o zíper aberto até a metade, um pacote de plástico jogado ao lado dela e alguns pedaços do sanduíche de atum que estava no recipiente.

Balançando o rabo com o rosto sujo de atum, Muffin está próximo à minha mochila. Parecendo satisfeito.

— O que aconteceu? — uma voz doce tira minha atenção do felino.

— Seu gatinho fazendo arte. — respondo catando a sujeira do animal.

— Você deixou um sanduíche de atum largado por aí, esperava o quê? — encaro minha namorada incrédulo, vendo-a colocar o gato no colo.

— Não estava largado. Tava dentro da minha mochila, na embalagem. — corrijo jogando os pedaços de sanduíche fora.

— É atum, Bae! O que esperava? — diz acariciando o animal.

— Para de passar pano pra ele! — exclamo emburrado.

— Ele é um bebê ainda. É normal. — ela dá ombros.

Bufo seguindo em direção ao quarto, escutando um risada abafada e um miado atrás.

Sigo para o banheiro, com seus passos me seguindo. Quando pego minha toalha para ir tomar banho, sinto um corpo peludo em meu ombro.

— Ele quer se desculpar. — minha namorada fala com um biquinho fofo, segurando o gato sobre meu ombro.

— Quer é? — ergo a sobrancelha pegando o felino no colo.

Camila me abraça de lado fazendo carinho na cabeça de Muffin, que se aconchegar em meu peito.

Levanto o gato até a altura do meu rosto, encarando seus olhos verdes. Ele cheira meu nariz me causando cócegas, e logo um miado preenche nossos ouvidos.

Transferida 2 - Drew StarkeyOnde histórias criam vida. Descubra agora