Distância.
Esse era o principal problema para Camila e Drew ao se relacionarem. Até que ao iniciar um estágio como roteirista na Netflix, Camila, se muda para Los Angeles. Cidade em que Starkey atualmente reside e trabalha, uma verdadeira ironia do...
Começo a despertar devido a claridade da manhã, mesmo com a cortina fechada algumas faixas de luz solar entram no quarto. Solto um bocejo, espreguiçando-me na cama a fim de tentar acordar.
Ao virar meu pescoço para o lado consigo visualizar uma cabeleira morena, toda bagunçada que compre quase todo a seu rosto. Um sorriso inevitável brota em meus lábios. Acordar ao seu lado toda manhã, me traz uma sensação de felicidade instantemente.
Levanto-me com movimentos lentos para não a acordar, vou até o banheiro, lavo meu rosto e escovo os dentes. Retorno para a cama e Camila ainda continua na mesma posição.
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Aconchego-me ao seu lado, passo meu braço por sua cintura, puxando-a para mim na intenção de dormir novamente junto a ela, mesmo não estando com sono. Quero apenas ficar junto dela. Posso estar sendo grudento? Sim, tenho consciência disso. Por isso irei aproveitar enquanto ela ainda está adormecida.
Encaixo meu corpo ao seu, com o máximo de cuidado para não desperta-lá. Respiro fundo enchendo meus pulmões com seu perfume, que me faz relaxar. Enquanto acaricio sua pele, Camila coloca sua perna sobre as minhas aproximando nossos corpos.
Ajeito seus fios de cabelo rebeldes, que insistem em cair sobre seu rosto. Vejo-a contrair a face em um sorriso pequeno, o que me indica que ela está acordada apenas se aproveitando de meus carinhos.
Deposito beijos pelo seu rosto inteiro até ouvir sua doce risadinha escapar.
— Faz cócegas, gatinho. — diz manhosa colocando sua mão em meu rosto e inicia uma carícia em meu queixo.
— Estranho, porque tem lugares que eu beijo que você não ri. — mordo meus lábios fazendo uma expressão maliciosa.
— Engraçadinho. Me refiro a sua barba.
— Eu posso tirar se quiser.
— Não! — exclama rapidamente.
— Gosto de você assim. — fala analisando todo o meu rosto, enquanto acaricia meus cabelos platinados com a raiz já exposta.
— Lindo demais, amor, puta que pariu. — seu elogio me deixa bobo por alguns segundos, até que tomo uma postura convencida e presunçosa.
— Como se eu não soubesse. — digo e logo sua expressão tediosa aparece.
— Você é um porre, sabia?
— Sabia. — digo com um belo sorriso no rosto na intenção da irritá-la. Não preciso esperar muito, porque seus olhinhos castanhos já se reviraram para mim.
Tarefa do dia: cumprida.
— Que horas são? — resmunga se espreguiçando na cama.
