Capítulo 4 : Jantar

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— Então, no que você trabalha, Chaeyoung? — Jennie, perguntou, quando começaram a correr, e Dalgom, as acompanhava, correndo com a língua de fora e as orelhas levantadas.

— Sou pintora, estava morando um tempo na Coréia do Sul, mas algo aconteceu e vim para cá — Chaeyoung, falou, o mais simplista possível, esperando que, Jennie, não quisesse que ela entrasse em detalhes.

— Ah, por isso achei seu nome familiar. Acho que eu e Jisoo já fomos a uma exposição sua, quando morávamos na Coréia.

— É, talvez vocês tenham ido — As duas deram a volta no quarteirão do bairro. E de canto, a loira viu, a Kim mais baixa, correndo atrás dela tentando a alcançar, então, Park, diminuíu a velocidade para acompanhar, Jennie, de volta até em casa.

— O que você pretende fazer aqui em Boston? — Perguntou, a mulher coreana e a loira sorriu de leve.

— Abrir uma galeria talvez, mas tenho poucas economias, então logo vou ter que encontrar um trabalho. — Chaeyoung, diz e Jennie concorda, soltando um "Hm" arrastado, através da garganta.

— Acho que você já encontrou — Park, piscou as pestanas, agitando a cabeça levemente.

— C-como assim? — Chaeyoung, gaguejou e parou de correr, ao modo que, Jennie, também parou.

— Recentemente, minha estilista que ficou grávida, tirou uma licença, ela volta quando o bebê completar pelo menos um ano ou dois, e até agora não achei ninguém qualificado, e você é. — Kim, explicou como se fosse fácil.

— Jennie, acho que você não entendeu, mas sou formada em artes, não em moda — A pintora, tentou não soar grosseira.

Após terminar o ensino médio em, Boston, com algum dinheiro que, Chaeyoung, juntou durante o tempo que fazia alguns bicos, deu para pagar a viagem e um hotel na Coréia do Sul e conforme foi fazendo a faculdade,  mantinha-se vendendo os quadros que pintava até a formação e arranjar um emprego fixo em uma galeria.

Park Chaeyoung , não estudou para ser estilista e estranhou que, Jennie, que acabou de a conhecer, tinha a certeza absoluta que a loira contém capacidade para isso. O que ela viu na nezeolandesa?

— Eu vou te dá meu cartão, caso mude de ideia, pode me chamar pelo número abaixo. — Jennie, tira um cartão da calça de corrida, e a pintora teve sensação de que por acaso, Kim, tenha premeditado isso, apesar de antes a mulher não saber a profissão de, Chaeyoung, ou ela sempre anda com um cartão por aí, caso uma pintora apareça. Era o que a loira, queria acreditar.

Assim que, Park, pega o papel branco, vê o nome da empresa de, Jennie : " JK Ruby ", e conseguintemente o número para contato e o endereço da empresa.

— Por que, Ruby? — A nezeolandesa a interroga.

— Meu nome completo é, Jennie Ruby Jane Kim

— Ah, entendi. — Park, coloca o cartão no bolso, mesmo sabendo que não iria ligar, e que após hoje não teria mais envolvimento com as novas vizinhas, a não ser cumprimentá-las com educação quando as vê.

Voltaram em seguida, depois de alguns quilômetros de cansaço, fizeram uma pausa em frente a casa de, Jennie. Que apoiou as mãos no joelho, tentando recuperar o fôlego, o suor dela, escorria pela testa, e isso a deuxava sexy, não que ela não seja. Mas, Chaeyoung, achavabque não devia ficar cobiçando a mulher dos outros assim.

— Você quer entrar para tomar uma água? . Podemos comer a torta juntas, se a Jisoo, já não devorou tudo — Jennie ri. E a loira reprimi os lábios, refletindo se deveria aceitar o convite, afinal de contas não podia negar a torta de framboesa feita por, Seulgi.

Vizinha Tentação - ChaejensooOnde histórias criam vida. Descubra agora