Capítulo 13 : Obrigada, Nini

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Park Chaeyoung, voltou para a casa de pijama, e ao entrar, subiu para o quarto, constatando que Seulgi, havia voltado, ao vê a porta do quarto da mãe aberta e ela dormindo.

Em silêncio, trocou a roupa para uma de corrida, prendeu os cabelos e fez alguns alongamentos. A nezeolandesa, saiu para correr, pensando no sonho que havia tido e em todo os outros, aquilo era seu cérebro a pregando uma peça? Como poderia ter vivenciado tudo aquilo e lembrar só agora.

A loira parou de pensar quando escutou passos atrás dela, e olhou de soslaio, vendo, Jennie, correndo com um shortinho e um top rosa. Os cabelos amarrados em um coque, e  um aparelho no braço que fazia a medição dos batimentos cardíacos de Ruby, e dos passos dados.

— Eu disse que queria correr sozinha. — Chaeyoung, deixou explícito.

— Eu sei o que disse, não sou surda, mas o problema é que quero correr com você, e eu estou te dando seu espaço — Disse, Jennie, já que estava atrás, não ultrapassando os limites com, Chaeyoung.

As duas correram ofegantes, única coisa que escutavam, eram as respirações ofegantes, deram três voltas pelo quarteirão do bairro, e quando voltaram, já era sete e meia.

— Quer tomar café comigo? — Ruby, questionou a loira, quando já estavam na porta dela.

— Não, obrigada — A nezeolandesa, virou os calcanhares para entrar em casa, mas foi segurada no braço pela, Kim mais baixa.

— Agora que trabalha para mim, vai ir e voltar comigo todos os dias no meu carro, é mais seguro que seja assim — Jennie, encarou a pintora com o olhar firme.

— E quem determinou que vai ser assim?

— Eu determinei — Ruby, saiu sem falar mais nada.

Chaeyoung, odiou o jeito mandão de, Jennie, e tinha a suposição de que ela também fosse assim na empresa, já que era a dona. Imagina como ela deveria tratar os funcionários? Com puro desdém, e com, Park, provavelmente seria do mesmo jeito dentro do local de trabalho.

— Sei que já é grandinha e não me deve satisfações, mas dormiu aonde, Chaeyoung? — Park, encontrou a mãe acordada, assim que entrou em casa.

— É uma longa história, mas foi com Jennie e Jisoo — A loira, esclareceu e Kang, a observou com as sobrancelhas franzidas.

— Não foi nesse sentido mãe.

— Filha, seja sincera comigo, está criando algum tipo de sentimentos por elas? — A nezeolandesa riu, desacreditada do que a mãe pressentia, porém, Seulgi, estava séria, com a mandíbula trincada.

— Claro que não mãe, apenas estou me dando bem com elas — Muito bem por sinal, devo ressaltar. — Inclusive, aceitei a oferta de emprego de Jennie, então é melhor eu me trocar — Chaeyoung, subiu as escadas ao olhar desconfiado da ruiva, que não protestou mais nada e deixou a filha ir.

A nezeolandesa, vestiu a roupa que, Jennie, a deu pela primeira vez, que era uma calça preta listrada e um blazer com a mesma estampa, talvez já tivesse alguns pontos com, Ruby no trabalho se fosse vestida assim.

A loira lembrou também de subir até o sótão e pegar o quadro que, Jennie, queria. Tomou um café e despediu-se da a mãe que a desejou "boa sorte" para o primeiro dia.

Chaeyoung, chegou a casa das Kim's a tempo de vê, Jennie, abrindo a caragem e vislumbrou o Porsche estacionado na garagem, com a frente da placa do carro, escrito:

Jennie Ruby Jane

A Kim mais baixa, saiu com o carro e a garagem fechou automaticamente, enquanto ela manobrava o Porsche na rua, notando, Chaeyoung, na calçada da casa dela, com os olhos arregalados.

Vizinha Tentação - ChaejensooOnde histórias criam vida. Descubra agora