Capítulo 23 : O passado não pode ser esquecido

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Em uma manhã de domingo, lá estava Park Chaeyoung, parada em frente a casa das Kim's segurando um quadro que se deu ao trabalho de embrulhar em uma mão, e na outra um envelope com esboços e o papel de demissão.

Todos os nervos de, Park, tremeram assim que um relâmpago atravessou o céu, juntamente com as nuvens cinzas, como uma forma de aviso que mais tarde choveria.

Pelo vento gélido, a loira, encolheu-se entre o sobretudo bege, e arrumou o cachecol no pescoço, passando a mão também pela calça de alfaiataria da mesma cor que o casaco.

Com a mão trêmula, reuniu coragem e tocou a campainha da casa das vizinhas, escutando uma" Já vai" do lado de dentro. Jennie, surpreendeu-se ao vê a neozelandesa parada ao lado de fora, não contava com que ela vinhe-se.

Analisou a pintora por alguns segundos, com olheiras fundas como se há meses tivesse noites mal dormidas, o rosto desanimado, os ombros caídos e os cabelos bagunçados. Ruby, sabia bem o que havia causado aquilo.

-— Aqui, o quadro que pintei para, Jisoo, e nesse envelope os esboços da nova coleção que criei para você e minha carta de demissão. — Chaeyoung, expressou com a voz trêmula, como se antes de chegar alí, tivesse chorado rios, e de fato foi o ocorrido.

Já, Ruby, pegou o envelope das mãos da neozelandesa, e assim que o abriu, olhou indignada para a carta de demissão da loira.

— Eu não vou assinar isso — A Kim mais baixa foi relutante e Chaeyoung, fungou o nariz, com os olhos vermelhos, como se quisesse chorar.

— Jennie... — Park, deixou uma lágrima escapar. — Não deixe as coisas mais difíceis.

— Tem razão, vou as deixar mais fácies — Ruby, disse, e segurou no braço da pintora a puxando para dentro e fechando a porta.

Contra a vontade da loira, foram até a sala, encontrando a lareira ligada e Jisoo, sentada no sofá, com um semblante indecifrável.

— Olha se for sobre em relação a nós, eu não quero...

— Fique quieta e nós escute — Jennie, oredenou e Park, franziu as sobrancelhas, logo, Jisoo, fez menção para que a nezeolandesa, senta-se no sofá. — Bom... eu não sei por onde começar — A Kim mais baixa, disse, e olhou para a esposa, deixando, Chaeyoung, apreensiva.

— Mas eu sei, do começo — Jisoo, suspirou e entrelaçou os dedos, estufando o peito, buscando fôlego para contar tudo a pintora.

— Podem me dizer logo o que está acontecendo? Estou ficando preocupada — A loira revirou-se inquieta no estofado do sofá.

— Chaeyoung, Jennie, me contou que ontem foi na sua casa, e te viu chorando sobre uns jornais.

— Acho que isso não é do interesse de vocês — A neozelandesa, entrou na defensiva.

— É mais do que você pensa — Respondeu, Jennie.

— Continuando, ela conseguiu ler as manchetes e vê do que se tratava — Park, uniu as sobrancelhas, brincando com os dedos na calça. — O fato é, que você se chama Roseanne, Roseanne Park, mas todo mundo te chamava de, Rosé.— A loira, arregalou, os olhos, perguntando-se como Jisoo sabia sobre aquilo?

— Por acaso vocês entraram na minha casa e já tinham achado aquela caixa? Foi você né, Jennie? Da vez que esteve lá — Chaeyoung, levantou uma hipótese, tentando incriminar, Jennie, mas a esposa dela a defendeu.

— Chaeyoung, antes de eu dá continuidade, gostaria que soubesse que nenhuma de nós sabia de nada até ontem — Jisoo, interviu, e respirou fundo. — Prosseguindo, você era nossa vizinha, nossa... –  A Kim mais alta até tentou ser forte, mas rendeu-se as lágrimas que começavam a cair.

Vizinha Tentação - ChaejensooOnde histórias criam vida. Descubra agora