Se Chaeyoung dissesse que aquele vibrador não a deixava desconfortável, estaria mentindo. Agora sabia o motivo pelo qual Jennie tinha lhe enviado logo um vestido, para não levantar suspeitas de que a loira estava com um vibrador entre as pernas.
Fora da casa de Jennie e Jisoo, Park segurava uma garrafa de vinho nas mãos para acompanhar a refeição, não queria ir de mãos vazias.
Apertou a campainha e logo Jennie apareceu para recebê-la, trajando um vestido preto de alças finas, com uma abertura nas costas. Seus cabelos estavam soltos e molhados, indicando que ela havia acabado de tomar banho.
— Que bom que você veio — cumprimentou Chaeyoung, dando um beijo na bochecha de Jennie antes de entrar e fechar a porta. — Amor, Chaeyoung chegou e trouxe um bom vinho — chamou Jennie, gritando para que a esposa escutasse da cozinha.
Ao chegarem ao cômodo, Chaeyoung viu Jisoo vestida com uma saia bege, uma camiseta branca e um colete xadrez por cima, mexendo algo que borbulhava na panela no fogão.
— Chaeyoung! Fico feliz que você tenha vindo, e não precisava ter trazido um vinho — Jisoo cumprimentou, deixando um beijo na bochecha da pintora, que entregou a garrafa de vinho para a Kim mais alta. — Estou fazendo Kimchi.
Park, rapidamente, ficou com as pupilas dilatadas e salivou. Apenas o aroma do Kimchi já a deixava com água na boca.
— Hum! Kimchi é meu prato preferido — notificou Chaeyoung, e Jisoo sorriu.
— Por incrível que pareça, eu sabia — Kim Jisoo murmurou, mas Chaeyoung escutou e franziu as sobrancelhas, decidindo não fazer nenhuma pergunta. — Amor, por que você não vai bebendo o vinho com Chaeyoung? Talvez eu demore um pouco, ainda tenho a sobremesa. — Jennie concordou e deu um selinho nos lábios da esposa, pegando duas taças e o vinho levado por Park.
Ruby acompanhou a loira até a sala de estar, onde ambas sentaram no sofá, enquanto Jennie abria a garrafa de vinho e as servia.
Ruby levou a taça aos lábios, degustando o vinho tinto, com um toque suave e doce.
— Por que você me enviou aquele vibrador? — Park perguntou e a Kim mais baixa a olhou sorrindo.
— Não gostou?
— Claro que não. É completamente desconfortável para sentar.
— Ah, então você está usando? — Jennie sorriu maliciosamente e umedeceu os lábios. A pintora não respondeu nada, mas Ruby interpretou aquele silêncio como um "sim" — O que acha de começarmos o seu prazer agora? — Jennie surgiu com o controle do vibrador. — Diga "sim" se você quiser, Park.
Chaeyoung engoliu em seco, seu coração acelerou, sua temperatura corporal começou a subir. Não sabia se isso era por Jennie estar tão perto ou como resultado do vinho.
— Sim... Eu quero — Jennie soltou um sorriso convencido. O corpo inteiro de Chaeyoung tremia assim que Ruby começou.
Jennie apertou o vibrador, que começou devagar, já que estava no nível baixo. A primeira reação de Chaeyoung foi tremer e a loira segurou as almofadas do sofá.
Jennie afastou o cabelo de Park dos ombros e deu beijos molhados em seu pescoço, levando-a à beira do gemido, mas ela colocou a mão sobre a boca enquanto Ruby aumentava a velocidade do vibrador aos poucos.
— Jennie, Jisoo pode... — Chaeyoung contraiu um gemido. — ... ouvir.
— Só se você for barulhenta — completou Jennie, provocando um chute discreto de Chaeyoung por baixo da mesa, o qual Ruby reprimiu um sorriso. Jisoo, entretanto, não desconfiou de nada.
Após todas terminarem de comer, Jennie disse que pegaria a sobremesa, permitindo que Jisoo descansasse após ter preparado toda a refeição.
— Err... Onde fica o banheiro? — Chaeyoung perguntou a Jisoo.
— Ah, é lá em cima, no final do corredor — Jisoo respondeu e Chaeyoung agradeceu, subindo as escadas em direção ao banheiro. No entanto, no meio do caminho, viu a porta aberta do quarto de Jisoo e Jennie, com uma caixa em cima da cama que tinha um nome intrigante escrito na fita isolante.
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Park não pretendia entrar no quarto, mas quando menos percebeu, seus pés a levaram para dentro. Sentou-se na cama, de frente para a TV, onde alguém provavelmente assistia aqueles vídeos e esqueceu de guardar a caixa. Chaeyoung olhou os DVDs que não tinham nomes e pegou qualquer um, colocando-o no aparelho de DVD e ligando a televisão.
Um abdômen bem definido apareceu na tela, e Chaeyoung pensou que era de Jennie, mas quando a pessoa se virou, viu uma bunda e na lombada, uma tatuagem de borboleta.
Ela também assistiu quando Jisoo foi para algum lugar e voltou com uma cinta peniana presa na cintura, enquanto uma mulher deitava na cama, identificando-se como Jennie.
— É isso que você quer? — Jisoo perguntou à esposa, que afirmou com a cabeça.
— Sim, mas eu quero estar por cima — respondeu Chaeyoung, sentindo-se dominada por uma coragem que nunca havia tido em toda a sua vida. Levantou-se e ficou de frente para Jisoo, receosa de iniciar o beijo e ela se arrepender.
No entanto, foi Jisoo que teve a iniciativa de puxar Chaeyoung pela nuca e selar seus lábios, enquanto a loira sentia aquela boca em formato de coração pressionando a sua. Chaeyoung segurou a roupa de Jisoo necessitada, desejando experimentar mais daquele beijo.
Enquanto exploravam aquele beijo suave e delicado, suas línguas dançavam juntas com ternura. Chaeyoung inalava o suave aroma de amêndoas de Jisoo e jurou ouvir os corações delas batendo fortemente, acelerados e desenfreados.
Por que beijar Jisoo fazia todas as inseguranças de Park desaparecerem?
Jisoo sorriu entre o beijo, deslizando o polegar suavemente pela pele macia de Chaeyoung enquanto os lábios delas se separavam.
— Eu não sei por que aquele canalha te enganou. Você beija muito bem para ter desperdiçado todos aqueles beijos com ele — Jisoo disse, acariciando ainda a pele de Park, que lentamente abriu os olhos, tomando consciência do que havia acontecido.
— Não era para ter acontecido, podemos voltar ao normal, por favor? — Chaeyoung pediu atormentada, e Jisoo assentiu, guiando-as de volta para a sala de jantar.
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Vizinha Tentação - Chaejensoo
FanfictionDuas empresarias se mudam para uma casa em Boston, com o intuito de ter um pouco de tranquilidade, Jisoo e Jennie só não imaginavam que tranquilidade, seria o que elas não teriam, ao uma nezeolandesa ter a janela de frente para a delas. Em um jogo...