Após o ocorrido no elevador, Jennie, sugeriu a Chaeyoung, que voltasse para casa e descansasse do susto, mas a loira pertinente, resistiu, e disse que ficaria, não poderia ir embora no primeiro dia de trabalho.
As duas depois, subiram pela escada, pois, Park, ficara traumatizada. Quando chegaram ao andar da presidência, a porta da escada de emergência, abriu-se e revelou, Ruby, suada, mas que mantinha em intacta a elegância, conforme estalava os saltos pelo piso do andar.
Jennie, andou até a mesa da secretaria, que estava com tudo em ordem, pronta para a chegada da CEO. A neozelandesa, veio logo atrás, e estranhou uma voz familiar soar, quando, Ruby, cumprimentou a funcionária. Ao vê-la, a loira soube na hora quem era.
— Yeri? O que faz aqui?
— Eu trabalho aqui — Yeri, ergueu a sobrancelha e franziu a testa, responder à pergunta de, Chaeyoung, com sarcasmo.
— Vocês se conhecem? — Jennie, apontou entre as duas, e logo uma faísca, acendeu-se dentro da Kim, mais baixa, tendo a hipótese de, Yeri, ser alguma ex-namorada de, Park.
— Sim, ela é filha da namorada da minha mãe — Chaeyoung, escondeu a parte que as duas transaram antes de saber quem eram, mas aquilo não vinha ao caso, não havia necessidade de, Jennie, saber.
— Entendi — Ruby, disse séria, e apertou a mandíbula, fechando o sorriso que tinha dado para a secretária antes de ser colocada a pá dos fatos. — Só avise sobre minha agenda depois do almoço, por hoje tenho que ensinar umas coisas para a Srt. Park, que trabalhará conosco até a outra estilista voltar. — Yeri, assentiu, e começou a mexer em algo no computador, mas não sem antes negar com a cabeça para, Chaeyoung.
Jennie, entrou na sala da presidência, seguida da pintora, e fechou a porta da sala para iniciarem o trabalho.
— Tenho uma coisa para te dizer — Ruby, espalmou as mãos pela mesa da sala, erguendo o corpo para frente, e deixando, a neozelandesa, desconcentrada do que ela falaria, já que havia assumido a postura de intimidante. — Quero que no trabalho me chame apenas de Senhora Kim, costumo manter a formalidade com meus funcionários, liberdade demais, fazem as pessoas perderem o respeito por mim, e eu gosto de ser respeitada — A última parte, Jennie, falou em alto e bom-tom, que se fosse para ficar gravado na mente de, Park, que engoliu a seco, balançando a cabeça. — Você terá uma sala, ao final do corredor, mas nos primeiros dias ficará aqui comigo — Ruby, falou e gesticulou com a mão para a loira sentar na cadeira.
— O que exatamente você sabe fazer de melhor… — Uma linha plantou-se entre as sobrancelhas de, Park. — Desenhar claro, além de me deixar excitada enquanto se masturba. — A neozelandesa, não sabia nem o que falar, e por isso preferiu o silêncio, com, Jennie, a lançando um sorriso. — Bem, vamos ao trabalho.
O que a Kim mais baixa ensinou para, Chaeyoung, era tudo o que a loira já sabia, desde o esboço à medida simétrica do corpo do croqui. No entanto, o que foi desafiador para a pintora, com certeza era criar as roupas, seria assustador, pois após coleções tinham datas para serem produzidas, entregues e lançadas, caso demorasse muito tempo, agradaria todo o progresso, mas, Jennie, com o conhecimento que tinha na moda, tranquilizou, Chaeyoung.
— Fica calma, iremos trabalhar juntas, sou boa nisso, não é à toa que desenhei toda uma coleção para você.
— Então se desenha, por que me contratou? — A resposta, era simples, Jennie Kim, queria, Park, por perto, porém não admitiria
— Srt. Park, você já viu o tamanho dessa empresa? Claro que ainda não, porque não fizemos uma tour, ou desenho minhas coleções, ou administrou a empresa, eu vi potencial em você e estou te dando uma chance — chance, aquela que a pintora aceitou, pensando que poderia ir guardando o dinheiro que recebesse do salário, para comprar uma galeria.
— Tá, mas como vou ter inspiração para criar um modelo de roupa?
— Pense no estilo que você gosta, no estilo que está na moda que as pessoas usam, então pegue tudo isso e transforme em algo inovador, revolucionário. Acredite, Srt. Park, uma roupa define aparência e, hoje em dia, é tudo.
— Mas qual seria o tipo de roupa? E tem que está ligado ao quê?
— A nada, tem que estar ligado apenas na sua criação — Jennie, disse a Chaeyoung, totalmente perdida, aquilo seria desafiador e, apesar de querer correr dali agora mesmo, decidiu enfrentar.
Park, ficou até a hora do almoço fazendo rabiscos e esboços, em que, Jennie, falava que nunca estava bom, e pediu comida japonesa para as duas comerem no escritório.
Depois daquele horário, Jennie, foi para uma reunião com uma revista e sócios, voltou para a empresa as quatro da tarde, encontrando, Chaeyoung, que ainda desenhava.
— Você precisa de uma pausa, Srt. Park— Jennie, afirmou. — Vamos a uma cafeteria — Ruby, disse, pegou a bolsa e foi descendo a escadaria com a loira
* * *
A cafeteria, denominada como: Caffé Nero, ficava cerca de dois quarteirões da “JK Ruby”, sendo um ambiente espaçoso, com sofás de couro bege e mesas enormes. Era um lugar ótimo para quem trabalhava em Home Office.
Do lado de fora, também continha algumas mesas, com um guarda-sol sobre elas, protegendo os clientes dos raios solares, e eram sentadas nas cadeiras dessas mesas, que Jennie e Chaeyoung, estavam, fazendo o pedido.
— O que as duas irão querer? — Uma garçonete morena bonita, perguntou as duas.
— Eu vou querer um cappuccino e um croissant — disse, Jennie, para a atendente. — E você, Chaeng? — Questionou a loira, que passava os olhos pelo menu perdida. — Um chá e um…
— Por que não experimenta o croissant daqui? São deliciosos —Ruby, recomendou e a neozelandesa afirmou com a cabeça para a garçonete que sorriu para ela, acrescentando ao pedido.
Devo dizer, que, Jennie, não gostou nada daquele sorrisinho da moça para, Chaeyoung, quem ela pensa que era? Não viu que a loira estava acompanhada?
Tudo, enfureceu ainda mais Ruby, ao ver a garçonete trazer o pedido das duas e, em um jeito ousado, entregar um papel com o número de telefone dela para, Chaeyoung, que foi gentil e guardou o pedaço de papel no bolso, sabendo que não ligaria para a mulher.
— Por que guardou o papel? Vai ligar para ela? — Jennie, bufou, parecendo uma chaminé, faltando soltar fumaça pelas narinas.
— Acho que isso não é do seu interesse — Chaeyoung, deu de ombros e mordeu o croissant. Jennie, tinha razão, era muito delicioso.
— Claro que é, a partir do momento que você me mostrou o seu corpo e eu o meu, você é minha, pensei que já tivesse deixado transparente que quero transar com você — Park, de súbito, tampou a boca de Kim, com a mão, conferindo se ninguém tinha ouvido enquanto, Ruby ria.
Park Chaeyoung, sentiu uma pontada no peito ao saber que, Jennie, só queria transar com ela, não que a loira também não quisesse, mas soube ali que seria apenas usada e descartada quando, Ruby, cansasse, e então teria mais inseguranças para a lista.
Além de que, se sentia hipócrita, de ela está sendo cúmplice de, Jennie, trair a Jisoo. Agora que moral tinha, para falar do ex que era casado? A neozelandesa estava se sentindo péssima.
— E vai sustentar isso até quando? — Park, perguntou.
— Isso o quê?
— De só querer transar comigo, um momento você vai se cansar de mim, né? — Claro, que um dos motivos de, Jennie, também querer parar o que começou, envolveria a esposa.
— Você é que vai se cansar de mim, de tanto que vou desejar o seu corpo, querendo comê-lá a todo instante. — Como sempre, Park, ficou ruborizada, e disfarçou a vergonha bebendo o chá e comendo croissant, tentando não levantar suspeitas do que, Jennie, havia lhe causado na calcinha sem nem mesmo a tocar.
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Vizinha Tentação - Chaejensoo
FanfictionDuas empresarias se mudam para uma casa em Boston, com o intuito de ter um pouco de tranquilidade, Jisoo e Jennie só não imaginavam que tranquilidade, seria o que elas não teriam, ao uma nezeolandesa ter a janela de frente para a delas. Em um jogo...