Capítulo 9 : O beijo que Chaeyoung achou que ía receber

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As onze da noite, Chaeyoung, entrou no bar de, Lisa, com um violão nas costas e acompanhada de Dahyun, que olhava encantada para o lugar que tocava uma música eletrônica baixa de fundo.

— Esquilete, que bom que veio! — Lalisa, abraçou a amiga com violão e tudo. — Tudo que você e essa bela moça ao seu lado pedir será por conta da casa.

— Lili, não diga isso, Dahyun irá se aproveitar da sua boa vontade.

— Dahyun, é? A beleza condiz com o nome — Lisa, sorriu galanteadora e Chaeyoung, revirou os olhos. — Vem vou levar vocês para uma mesa, e pode beber enquanto seu show não começa, esquilete.

As três caminharam até uma mesa do fundo do bar, em que, Lisa, deixou as outras duas a vontade.

— Sua amiga é solteira, é? — Dahyun, cutucou, Park, que bufou.

— Dahyun, eu nunca vi, Lisa, ficar sério com ninguém. — O que era verdade, sempre que as mulheres falavam de namoro para, Lalisa, ela praticamente sumia, fugia, se escondia, e nunca mais nenhuma das ficantes dela a viam.

— E quem disse que eu quero algo sério? — Kim Dahyun, sorriu maliciosamente e a nezeolandesa bateu a mão na testa.

— Por favor não fica com ela, imagina como vai ficar minha cabeça depois? Com minhas duas amigas tendo transado? E se você se apaixonar por ela?

— Relaxa, Chaeyoung, isso não vai acontecer — Dahyun, tentou acalmar a amiga. — Agora vamos falar do seu show, sempre soube que cantava bem por causa do karaokê que íamos em Seoul, agora se apresentar para mais gente, tá podendo hein, amiga — Kim Dahyun, ria, embora por dentro, a loira não estivesse tão feliz assim.

Estava nervosa, como ficou quando trocou de escola, eram novos olhares sobre elas e principalmente julgamentos, e se ela nunca tivesse encontrado, Lisa, não sabia do que seria os próximos anos letivos.

Chaeyoung, só cantava no bar que antes era do pai de Lisa, por puro prazer e aliviar o estresse da adolescência, e nessas ocasiões, nunca havia plateia, além dos amigos mais íntimos dela.

Pouco a pouco o local foi se enchendo e a ansiedade de, Park, foi atacando, as mãos suavam e a respiração ficava desregulada, o coração acelerava e parecia que a pintora iria cair dura no chão.

Não estava acostumada em ser o centro das atenções, sempre foi uma pessoa retraído que quando deixada de canto, ninguém notava.

— E como é que está a nossa estrela? — A loira, escutou a voz de, Yeonjun, perto da mesa, e não respondeu, pois estava gélida e trêmula. — Ih, Soobin, acho que ela não está bem, trás um copo de água para ela, amor. — Chaeyoung? Chaeyoung? Tá me ouvindo?

De repente todos os sintomas foram amenizando-se.

— Oi, Yeonjun. Eu tô bem

— Amiga, eu achei que você fosse desmaiar, ficou branca — Dahyun, se pronunciou. — À propósito, sou Kim Dahyun — A amiga de, Chaeyoung, apresentou-se a Yeojin.

—  É um prazer conhecer você, melhor ainda se fosse um homem — Yeonjun, ousou dizer, Dahyun, era dona de belos traços que caso fosse um homem e o dançarino fosse solteiro, o pegaria.

— Como é, Choi Yeonjun? — Soobin, voltou com o copo de água que entregou para, Park.

— Obrigada.

— N-nada, amor — Soobin, apenas riu da atitude do marido, que sempre foi atirado, mas nunca teve ciúmes. — Está melhor, Chaeyoung?

— Bem melhor — A nezeolandesa fingiu um sorriso, no entanto, assim que, Lalisa anunciou que a amiga cantaria aquele noite, alguns ficaram receosos, outros decepcionados pela banda que tocaria não poder ter comparecido, o que aumentou ainda mais a insegurança da pintora.

Vizinha Tentação - ChaejensooOnde histórias criam vida. Descubra agora