Assim que, Chaeyoung, entrou em casa, toda soada após a corrida, encontrou, Seulgi, pintando na sala. Mas, quando pequena, Kang, costumava pintar no quintal. Apenas esse hábito da mãe dela, tinha mudado.
— Desde que chegou não vi você pintando um quadro — Disse a ruiva, dando uns últimos retoques no quadro que pintava para a filha.
— Eu tô sem criatividade — Chaeyoung, mentiu. Não queria dizer que segurar em um pincel ou a uma paleta se remeteria a vida que tinha em, Seul.
— Chaeyoung, você respira arte, tudo que faz vira arte, não pode deixar isso para trás, se concentra, medita, cria um espaço para você. Por favor, não deixa de amar algo que para você transformaram em obrigação. — Park, sabia que sua mãe falava do emprego que ela tinha em, Seul, e dos prazos que tinha para entregar os quadros na exposição, com o ex-chefe dela em cima, sempre a sugando e querendo mais e mais. Kang, tocou a bochecha da filha, e fez uma leve carícia, com, Chaeyoung, aninhando-se a mãe.
— Eu vou tentar, ok?
— Já é um bom começo — Seulgi, sorriu alargamente.
Park, subiu até o quarto, onde tomou um banho e colocou uma roupa fresca para aquele calor de, Boston. Ao lado de fora do cômodo, cravou os olhos na escada do sótão e a puxou para baixo, encontrando entre as estruturas de madeira e o chão, caixas ainda empacotadas, todas nomeadas, com pertences que não tinham mais serventia para, Chaeyoung, e Seulgi.
A loira subiu com cuidado, com medo daquela madeira velha que rangia desabar. Atrás de mais caixas, encontrou a que queria, como alguns pinceis, tintas, quatros, e um cavalete a frente.
Posicionou tudo, aonde através de uma janela do sótão, entrava uma fresta de raio solar. Não sabia o que iria começar a pintar, até porque as obras da pintora não eram tão claras, tinha uma pegada abstrata, em que a pessoa tinha que decifrar a mensagem que, Chaeyoung, queria passar.
De repente, começou a se lembrar do ex, de recordações felizes que teve com um homem casado. Casado! Como, a nezeolandesa podia saber?
Se lembrava de todas as vezes que ele a elogiava, que a ajudava com as inseguranças que, Chaeyoung, tinha, e principalmente quando afirmava várias vezes que amava Park, só porque ela não se achava suficiente para ele. Quando na verdade, ele não era suficiente para ela.
A loira, descontava toda raiva á proporção que passava o pincel sobre a tela, vermelho representando a fúria, rosa, o amor, azul a tristeza e verde, o nojo intenso que sentia dele. De pouco em pouco, Chaeyoung, foi pintando naquele quadro, todo o misto de sentimentos que sentia, e quando menos viu, havia feito um retrato do idiota, sem ao menos querer. Mas, o inconsciente dela, quis.
O que somente provava, que mesmo que quisesse e estivesse pronta, demoraria a esquecê-ló e com isso, passava o o dias cada vez mais.
Uma lágrima iria descer pelo rosto, de Park, se ela não tivesse olhado pela janela, e aproximado-se mais para enxergar de forma límpida o que presenciava.
Lá estava, Jisoo, apenas com um top, levantando-se na barra de ferro, entre o quarto e o banheiro. Chaeyoung, conseguia vê, o abdômen da mulher soado, as veias dela se sobressaltando, e ela erguendo o corpo todo naquele ferro com a maior facilidade, como se estivesse exibindo-se. Sem contar no cabelo de Kim, amarrado em um coque.
Jisoo, muda de exercício, e começa a fazer flexões no chão do quarto, em que a nezeolandesa, consegue vê a bunda empinada da esposa de, Jennie. A loira, não deixou de verificar as coxas da mulher que treinava, bem formadas e aparentemente deliciosa. Jennie, tinha sorte de poder ficar entre aquelas pernas.
E que por falar nela, saiu do banheiro do quarto, totalmente pelada. E que mania que, Ruby, tinha de nunca fechar a janela. Jisoo, percebeu a presença da esposa, e foi até ela, começando a distribuir beijos pelo pescoço da mulher, e a agarrar pelo cabelo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vizinha Tentação - Chaejensoo
FanfictionDuas empresarias se mudam para uma casa em Boston, com o intuito de ter um pouco de tranquilidade, Jisoo e Jennie só não imaginavam que tranquilidade, seria o que elas não teriam, ao uma nezeolandesa ter a janela de frente para a delas. Em um jogo...