capítulo 6

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YOLANDA

Estou em meu quarto, se tia não estivesse em casa eu até estudaria em outros cômodos, mas ainda não estamos nos falando. Pego o livro de atividades e ligo meu computador, para revisar toda a matéria, já que todos nós tiramos notas horríveis, o conteúdo incluía um pouco de cada matéria, eu tenho certeza que fui péssima apenas em matemática, essa matéria parte minha cabeça ao meio.

Tom chegou bem no dia de nossa prova, talvez ele possa ter errado muitas questões ou até mesmo acertado.

Navego nas longas páginas da internet e anoto o necessário, para que eu possa me lembrar sobre o básico, as notificações de Tom chegam atrapalhando meus estudos.

Preciso de ajuda com os estudos.”

“Eu posso te mandar os sites, no qual estou estudando.”

“Não, eu irei até aí!”

“Ei, minha tia está aqui ainda”

“Tom?"

Online há 1 minuto.

Escuto barulhos sobre minha janela, resolvo ignorar, mas esse barulho não para. Me levanto e vou olhar, Tom está segurando um caderno abaixo de seus braços.

— O que você quer aqui Kaulitz? — Questiono meio baixo para que tia lenne não pudesse me ouvir.

— Eu já disse, preciso de ajuda com os estudos! — Ele alega sério mostrando seu caderno.

— Eu não posso deixar você entrar, minha tia irá me matar se ela te ver! - Respondo.

Viro de costas para voltar ao meu lugar de estudos. Ignoro o fato de Tom estar lá embaixo, Tia sempre foi muito ignorante, ela se quer deixa eu sair com amizades femininas, se ela pegar Tom aqui eu estarei muito encrencada.

Aperto o lápis contra a folha branca, anotando rascunhos importantes, o que me ajuda muito nas provas de alternativas. Ler primeiro as respostas marcativas e depois a pergunta, assim acharei a resposta falsa e a correta.

— E aí, por onde começamos? — Dou um certo pulo em espanto, Tom havia entrado.

— Mas, como você entrou aqui? — O questiono confusa, minha face está gélida e pálida.

— Pela árvore e também você não travou as janelas. — Ele relaxa os ombros descendo e subindo.

Minha boca abre em espanto, cada dia que convivo com Tom, eu acabo me surpreendendo muito. Ele arrasta meu puff zebra, com listras rosa, preta e branca.

— Anote o básico e dê o fora! — Ordeno firmando meus punhos contra a folha e escrevendo os principais resumos, mantenho meu olhar para a ponta do lápis.

— Ela é agressiva com você? — Ele ignora minhas respostas e lança suas perguntas curiosas, fazendo o mesmo que eu, anotando rascunhos sem me olhar nos olhos.

Largo meu lápis, podendo ouvir o barulho de sua ponta fazendo dois "Clack" sua pergunta soou estranho, eu não tinha intimidade para falar mais do que deveria, apenas curvo meus braços até o chão para pegar meu lápis e balanço a minha cabeça em forma negativa.

— Isso soa uma mentira tão grande! — Ele toma o lápis de minha mão, girando sobre o apontador verde claro.

— Tom, anote seus rascunhos e desça! — Respondo friamente, em forma estática.

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