Capítulo 20

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Não sejam leitoras fantasmas💗

YOLANDA

As últimas semanas foram corridas, provas, meu trabalho, atenção para Larry e o mais importante de todos, minhas conversas com Tony, esse final de semana tirei um dia para me divertir e fazer algo que me beneficie.

Estou arrumando minha bolsa para passar a noite do clube do livro com as garotas, combinamos na aula passada que sábado iríamos fazer algo juntas, depois das uma, já que nenhuma de nós trabalhamos no sábado.

Pego peças íntimas, um conjunto rosa de veludo, já que o tempo estava apontando chuva, talvez mais tarde esfrie. Por fim, toalha, escova de dente e livros. Passo um perfume e dou uma última olhada no espelho, puxo para baixo o comprimento de meu vestido, ele era preto e curto.

Eu não poderia esquecer Larry, ele iria comigo, comprei uma gaiola para sempre deixá-lo por perto.

O ponteiro do relógio no corredor indicava doze horas, ele se tornou meu melhor amigo, nessa casa enorme e silenciosa. Assim que desço as escadas, ouço a campainha tocar eu não estava esperando a visita de ninguém, já que combinamos de se encontrar na casa de Ashley, seus pais foram viajar e ela disse que a casa seria nossa. Caminho até a porta, eu realmente não esperava a visita do investigador Dalton novamente, o que esse cara faz aqui.

Será que Tom não foi competente o suficiente para dar sumiço à tia.

— Bom dia — Mantenho minha postura ereta e calma, para transmitir confiança em meu olhar.

Antes de me responder, ele me olha de cima a baixo, analisando minhas vestes, seu olhar para em meus saltos baixos.

Minhas vestimentas não está formal para uma garotinha que perdeu a tia?

— Bom dia, senhorita. — Ele responde simples. Em suas mãos continha uma pasta preta.

Engulo a seco, ansiosa para saber o porquê de sua vinda repentina, quase dois meses do sumiço de minha tia.

— Eu queria dar uma palavrinha com você e com seu namorado. — Ele anui. Sua visão passeia para dentro de minha sala, como se estivesse procurando algo. — Ele está?

Droga, eu não falo com Tom há semanas e logo hoje o detetive surge com seus interrogatórios.

— Ele não está, e eu estou de saída. — Droga. Como eu posso dizer que estou de saída, agir naturalmente está fora de cogitação hoje.

— Não tem problema, podemos chamá-lo. — Ele dá uma pausa para checar algo em seu telefone. — Ele mora bem ao lado.

Respiro fundo, o que eu falaria para Tom, estamos sem manter qualquer tipo de contato desde o ocorrido na biblioteca, e ele disse que não queria que eu fosse em sua casa, caso o contrário ele iria me entregar.

— Certo. — É a única palavra que consigo soltar de meus lábios, seguida de um grande suspiro nasal.

Tranco a porta, seguro firme a gaiola de Larry, e sigo o investigador. Aperto a alça de minha bolsa que está em meu ombro, minhas mãos estão suando frio, minha testa deve estar dando vestígios de suor.

Bato duas vezes na porta de kaulitz, torço para que ninguém atenda, caso contrário minha vida acabará agora.

Por azar, Charlotte abre.

— Oi Charlotte, T-tom está? — Pergunto com a voz falha e baixa.

— Oi querida, ele não está. — Ela responde confusa, aliás, dalton está atrás de mim segurando sua maldita pasta preta.

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