capítulo 7

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TOM

Eu quero ver até onde isso vai dar, óbvio que não irei buscá-la na porta de sua casa, com sua tia lá. Apenas falei, para infligir medo. Algo em seu âmago faz seus sentidos formigar, buscar por aventuras e descobertas. Ela guarda dentro de si, uma fera faminta, que farei questão de achar a chave, para liberta-lá.

— Tom chamou a "garotinha" indefesa para o nosso covil. — Georg apresenta seu sorriso malicioso e frustrante. — Não é que ele conseguiu mesmo.

Georg bateu nos ombros de Gustav, eles não estavam acreditando que ela viria.

vejo que ela será uma presa muito fácil de se manipular, agir na base da chantagem é o meu holofote.

— Espero que ela não se choque com as garotas que chamamos. — Bill aparece jogando sua chave pra cima e encostando em seu carro.

— Nós vamos na frente, te esperamos lá, se ela for é claro. — Georg diz pegando a chave da mão de Bill.

Ouço o pneu cantar, eles irão nos esperar na casa que usávamos apenas para se divertir, ficava próxima ao lago, fora da cidade.

— Ela tem quantos anos? — Gustav pergunta ao olhar para frente e ver sua silhueta se aproximando.

— Não sei, talvez dezoito, dezenove. — Respondo sem saber sua idade.

— Te espero lá, com os outros! — Ele dá meia volta indo até seu carro.

Ela levou a sério, o lance de quatro marmanjos aparecerem na porta da frente a chamando, que apareceu 2 minutos antes do prazo.

Seus cabelos voavam contra o vento, esparramando alguns fios em sua face. Ela alinhava os fios atrás de sua orelha, com a ponta dos dedos. Uma saia jeans rodada, rodeava suas curvas espessas. Sua blusa branca deixa seus seios levementes avantajados.

— Espero não ter desperdiçado meu precioso tempo! — Ela balbucia com seu humor ávido, cruzando os braços acima dos seios.

— Só de ter eu ao seu lado, já vale seu esforço! — Abro um sorriso de lábios abertos.

Ela revirou seus olhos. todas as vezes que ela faz essa expressão, eu imagino seu corpo contra a parede, meu membro batendo dentro dela e minha mão contra sua boca abafando seus gritos.

Enquanto seus olhos reviram de prazer.

— Tom? — Sinto suas mãos frias em meu ombro.

Por um momento me desvencilhei meus pensamentos impuros com ela falando algo, mas não lembro o que era. Abro a porta do carro para ela entrar, fecho e passo para o meu lado.

— Onde vamos? — Ela interpelou confusa.

— Você vai ver. — Respondo curto mantendo o olhar na estrada.

     ...

Abro a porta, dando espaço para ela passar na frente. Antes de entrar, ela me olha e analisa o local. Os garotos estavam sentados, cada um com uma garota ao lado, uma grande fumaça invade o local e bebidas em volta da mesa.

— Entre Yola! — Empurro ela com os ombros já que por conta própria ela não entraria.

— Vocês contrataram putas? — Ela murmura baixo próximo ao meu ouvido.

— Ah, claro! — Ironizo fazendo ela me encarar — Só faltava você, e vejo que chegou para a orgia.

Ela me encara com os olhos cerrados e seus lábios estáticos.

Todos param o que estavam fazendo, inclusive os risos, para olhar para trás. Uma presença nova entre eles, gera muito olhares, faz tempo que eles não presenciam uma garota ao meu lado, não de um modo casual.

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