capítulo 6

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Liam Johnson

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Liam Johnson

Depois de duas semanas tentando descobrir quem era a garota do bar, agora eu tenho sua ficha completa em minhas mãos. Surpresa me toma quando vejo sua foto com uma criança e sua verdadeira idade.

Kalinda definitivamente era uma pessoa proibida para mim e saber disso me deixava com um gosto amargo na boca, não contava que ela fosse tão nova e que uma diferença de vinte e dois pudesse ser um problema.

Um envolvimento com essa garota e minha carreira vai água a baixo, minha razão teria que ser mais perspicaz que qualquer outra coisa. Deixo sua ficha de lado e guardo somente sua foto em minha carteira, toda vez que ousasse pensar nela eu olharia sua fotografia.

- Esse trânsito está caótico.- Ouço Juan reclamar e olho para frente.

- Horário de almoço, muitos aproveitam para resolverem pendências e almoçar em casa.- Respondo.

- Aquela não é a garota da ficha que está com o senhor?- Desvio a atenção do Whatsapp e sigo a direção que meu motorista a mão.

- Não acredito.- Sussurro.

Ela estava com uma mochila nas costas e segurava alguns livros em sua mão, olhava para baixo sem tirar sua atenção do que poderia estar em sua frente. Sorrio, talvez hoje pudesse ser meu dia de sorte.

- Já volto.- Aviso e deixo Juan desacreditado no meio do trânsito.

- Não faz isso homem, pode ser perigoso.- Ainda consigo escutar suas palavras.

Corro em direção a Kalinda e ela se assusta quando paro em sua frente um pouco ofegante, precisava intensificar os treinos na academia ou morreria de sedentarismo. Com as mãos nos joelhos e o olhar atento sobre ela, tento recuperar minha respiração.

- Meu Deus, essa é a segunda vez que você me assusta em um intervalo de duas semanas.- Suas mãos estavam encima do peito e seus livros caídos ao chão perto dos meus pés.

- Desculpa, eu gritei por você e acredito que não tenha escutado. Só preciso de um minuto.

- Você está bem? Toma um pouco da minha água.

- Obrigado.

- Vem para sombra que eu não quero morrer queimada nesse sol de quarenta graus que Cuiabá faz.

- Não exagere.

- Certamente você estava em um lugar fresco para dizer isso.

- Sim, eu estava.

- O que você quer, Liam.

- Você.

- Como?

- Eu gostaria que almoçasse comigo.

- Impossível e totalmente sem lógica.

- Por que sem lógica? Até onde sei nós nos conhecemos e não somos estranhos.

- Tem noção que essa é a segunda vez que nos encontramos? Agradeço pelo convite, mas não quero confusão.

Essa era a primeira vez que recebia um fora há anos, nunca me preocupei com isso e agora saber que a lorinha em minha frente estava recusando um convite meu me deixou ainda mais interessado por ela.

- É só um almoço. - Digo.

- Nunca é só um almoço.- Ela me olhou brava e recolheu os livros que ainda estavam caídos.

- O que esta insinuando?- Questionei.

- Eu aceito seu convite para almoçar e depois eu viro sua sobremesa? Sabe, isso é típico de caras como você.

- Você está me ofendendo, eu só fiz um convite na maior boa vontade e você com insinuações malucas.- Falo um pouco alto, ela chega perto do meu rosto e agarra minha camisa.

- Grita um pouco mais alto e eu te faço conhecer Jesus antes do tempo.- Sua ameaça não me faz medo, mas seus lábios próximos ao meu é um grande perigo.

- Não acho que você tenha esse poder.

- Já chega, eu gostei de conhecer você no bar há duas semanas, mas eu deveria ter adivinhado que todo homem bonito, cheiroso e com risco de perigo eram a mesma coisa.

- Então você me acha bonito e cheiroso? Só prova que você tem um bom gosto.

- Sinceramente, homem é tudo igual.

Eu realmente não sabia o motivo dela estar agindo com grosseria, mas eu não desistiria tão fácil. Poderia passar o tempo que fosse que eu ainda roubaria um beijo dessa garota. Kalinda Herrera não me escaparia e eu só precisva calcular os próximos passos de sua rotina.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora