Capítulo 112

37 1 0
                                    

🩵✨ Liam Johnson 🩵✨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🩵✨ Liam Johnson 🩵✨

Encostado no capô do meu carro, observei o lindo mirante à minha frente enquanto esperava pela minha garota. Ela, com toda certeza, iria me matar quando percebesse que Moura estava no caminho errado.

- Você demorou.- Falei assim que ela se colocou ao meu lado em silêncio.

- Me dê um único motivo para que eu não perca o meu tempo vindo até aqui.- Não me olhou, mas os seus braços estavam cruzados.

- Eu não gosto de discutir com você, então pedi ao Moura que desviasse a rota de sua casa até aqui para podermos conversar.- Ela ficou quieta por um breve segundo.

- Fiquei um pouco assustada quando percebi que ele estava fazendo um caminho diferente, mas eu sabia que ele não faria nada demais e que isso pudesse ser coisa sua.- Seus olhos encaravam a cidade à nossa frente.

- Peço desculpas por isso, mas não poderia deixar de falar com você.- Digo ao pegar em sua mão.

- Tudo bem, pode falar.- Indiferente, ela não moveu um músculo se quer para me olhar nos olhos.

- Quero que me desculpe pela maneira como eu falei com você mais cedo no bar, agi como se eu fosse o seu dono e eu não sou.- Fiquei de frente pra ela e peguei em seu rosto.

- Você jamais será o meu dono, Johnson.- Firme, seu olhar não negava o quanto estava brava.

- Então você me desculpa?- Perguntei.

- Sim, desculpo.- Selo nossos lábios em um selinho demorado.- Tem uma coisa que eu quero dizer.

- O que é, meu amor?- Me afastei um pouco para prestar atenção no que ela iria me dizer.

- Eu quero um tempo.- Ela parecia muito certa de sua decisão.

- Por que você quer um tempo?- Passei as mãos em meus cabelos um pouco nervoso.

- Todo mundo precisa de um tempo na vida e até mesmo nos relacionamentos, Liam.- Sua resposta não me convence de nada.

- Não, eu não vou te dar um tempo.- Neguei o pedido sem pensar duas vezes, ela era minha e de mais ninguém.

Sinto às minhas mãos ficarem suadas, meu peito apertar e, de repente, meu coração acelerar como nunca antes. Ela não podia me deixar, ela era a mulher da minha vida, mãe dos meus filhos e o meu amor.

- Só estou te pedindo um tempo, nada mais que isso, Liam.- Não, ela não podia me deixar.

- Por que está fazendo isso?- Questiono.- Você não me ama mais?

- Claro que eu te amo, gatinho.- Pegou em meu rosto e seus olhos fixaram aos meus.- Mas se você me ama como diz, então vai me dar o que eu estou te pedindo.

- É por conta dos meus ciúmes, não é? Olha, eu prometo que eu nunca mais sinto ciúmes de você, mas não me deixa.- Encosto minha testa na dela e fecho os olhos.

- Não faz assim, Liam.- Sussurrou.- Eu não estou terminando com você, eu só quero um tempo.

- Se eu te der o que você está me pedindo, isso significa que você não vai voltar.- Respondo.

- Claro que eu vou, esqueceu que eu sou a mãe dos seus filhos? Vamos continuar conversando e sendo bons amigos.- Disse, mas eu dei um sorriso sem alegria.

- Eu não quero ser o seu amigo, amor. Eu quero ser o seu namorado, seu homem, pai dos seus filhos e no futuro seu marido.- Percebo que uma pequena lágrima cai de seus olhos.

- Você tem agonia da palavra casamento.- Diz ao se afastar e limpar o rosto.

- Eu só caso se for com você.- Apresso em dizer o que ela deveria saber há tempos.- Você é a única que tem o meu coração e o meu amor.

O seu silêncio me maltrata, eu queria gritar e até mesmo socar alguma coisa para me fazer bem, mas isso a assustaria.

- Você está interessada nele?- Era uma pergunta idiota, mas eu precisava saber a verdade.

- Não, eu não estou interessada no Velasquez, se é o que você está pensando.- Ela estava brava e a sua postura não negava.

- Ele é interessado por você.- Falei.- E isso eu não admito, ele pode ter a mulher que quiser, menos a minha.

- Mas eu não sou interessada por ele.- Gritou que até mesmo um cachorro que estava por perto se assustou.

- Então não me deixe, caralho.- Ela não se assustou com o meu grito.- Você disse que não iria embora.

- Se você continuar com esse comportamento eu vou embora de vez, mas agora eu só quero ir para a minha casa e ficar sozinha.- Respondeu entre dentes.

- Uma porra que você vai pra casa.- Seu sorriso me deixa confuso.- Por que está sorrindo?

- Devo ir para a casa do homem por quem você morre de ciúmes, meretissimo?- Respiro fundo.

Num impulso rápido, puxei o seu braço e a joguei no capô do meu carro, inclinei sobre ela e olhei no fundo dos seus olhos ao colocar as mãos em cada lado do seu corpo.

- Não me provoca, Srta. Herrera.- Aviso.

- Vai me bater? Trancar em seu quarto ou vai me castigar até o sol nascer?- Me desafia com o seu olhar petulante.

- Sim, eu deveria fazer tudo isso.- De repente, por um segundo sequer, vejo um vestígio de medo que ela faz questão de disfarçar.

- Então você me bateria?- Levo uma mão até a sua bochecha.- Você não seria capaz disso.

- Meu pai não me criou para bater em mulheres, mas eu posso estapear a sua bunda sem nenhum tipo de misericórdia.- Desço a minha mão até sua garganta onde aperto de leve.

- Você não teria essa audácia.- Arfou ao sentir os meus beijos por seu pescoço.

- Quer pagar para ver?- Perguntei ao levantar o seu vestido até a cintura.

- Ficou maluco? Alguém pode nos ver.- Olhou ao nosso redor, mas não havia ninguém.

- Só existe você e eu aqui, pequena.- Observo sua calcinha de renda na cor preta minúscula.

- Por que você está olhando para a minha calcinha, Johnson?- Posiciono meu joelho entre suas pernas ao perceber que ela tenta se levantar.

- Eu gosto de calcinhas de renda, elas ficam muito bonitas em seu corpo.- Prendo suas mãos acima de sua cabeça.

- Eu saí sem elas de manhã.- Fecho a cara.- Não é ruim como imaginei e farei mais vezes.

- Nem pense em sair sem essas peças ou você vai se arrepender disso.- Ela se remexe abaixo de mim e eu sorrio com a sensação de tê-la presa só pra mim.

- Você não manda em mim.- A garota me rouba um beijo.- Agora me solta, preciso ir embora.

- Tudo bem, mas você vai pra minha casa e eu não quero gracinha.- Solto suas mãos e ela arruma o vestido.

- Não, eu vou para a minha casa.- Revida, ela era muito teimosa.

- Isso não está em discussão.- Friso bem para que ela entenda.- Quanto ao pedido que me fez, eu não vou ficar longe, mas eu vou respeitar porque eu sei que você não pode passar nervoso.

Ela me olha ao terminar de ajeitar o vestido e pega a bolsa que havia caído no chão, passa por mim e cumprimenta os meus seguranças antes de entrar no carro.

Daria a ela o tempo que tinha me pedido mesmo que eu estivesse odiando a ideia, mas eu também precisava me colocar no lugar dela. Cuidaria dela mesmo que a distância e quando ela voltasse, não sairia mais do meu lado.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora