Juíz do Estado de Mato Grosso e empresário no ramo agropecuário, Liam Jonhson viu sua vida de ponta cabeça ao ser largado no altar por Renata Alonso. Todos os planos para o futuro foram água abaixo após receber uma carta no dia de seu casamento e e...
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✨Liam Johnson ✨
Admirava o pôr do sol na fazenda quando senti a presença de alguém atrás de mim, não precisava virar para saber a dona do aroma maravilhosa que há dias me deixava louco.
- Aqui é muito bonito.- Sorrio ao ouvir sua voz tão perto.
- Gostou mesmo? Aqui é um dos meus lugares preferidos!- Comentei assim que ela ficou ao meu lado..
- Meritíssimo, não haveria motivos para mentir quando estou diante de uma bela vista como essa.- De todas as pessoas que me cercavam, ela era a única que eu deixava me chamar assim.
- Tudo bem, não vamos brigar por isso, pequena.- Ela me curiosa.
- Pequena? Sinceramente, nem sou tão pequena assim. Sabia que eu tenho menos que um metro e sessenta?- Rio, ela parecia indignada.
- Ah, desculpe, não sabia que você era tão pequena assim. Mas sabe que te olhando mais afundo agora eu consigo perceber que seu tamanho é muito razoável? Você é uma gracinha.
- Pode parar com essa palhaçada, eu não sou uma gracinha e tenho um metro e cinquenta e cinco. Não tenho culpa se você é do tamanho do Hulk.
- Eu amo o Hulk.
- E eu gosto da mulher maravilha.
- A personagem da mulher maravilha é a minha segunda favorita.
- Qual a primeira?
- Hulk, claro.
Sua risada era alta e ela caminhava para o balanço que tantas vezes balancei com meus irmãos na infância. Kalinda estava despreocupada, alegre, sorridente e eu gostei de seu jeito.
- Me balança?- Pediu ao virar o rosto e perceber que eu estava praticamente atrás dela.
- Não sei se é uma boa ideia.- Olhei ao nosso redor e avistei alguns funcionários em uma distância considerável de nós dois.
- Qual o problema, Liam?- Seus olhos demonstravam pura confusão.
- Alguém pode nos ver e interpretar às coisas errado, não quero que você se sinta mal depois.- Expliquei.
- Você se importa com isso?- Encarei seu belo rosto e decidi que não perderia tempo pensando nisso.
- Não, eu não me importo.- Cheguei mais perto e puxei a corda do balanço.
- Pronta?- Perguntei.
- Sempre.- Empurrei suas costas e observei sua felicidade em um simples brinquedo.
Enquanto empurrava o balanço, pensei nas palavras ditas por ela mais cedo durante o nosso almoço. Saber que o pequeno Theo tinha um problema no coração e que constantemente seus pais o levavam ao hospital para fazer exames mexeu comigo.
