Capítulo 108

51 4 0
                                    

🩵✨Liam Johnson 🩵✨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


🩵✨Liam Johnson 🩵✨

Finalmente eu estava conhecendo o famoso bar que a minha garota tanto falava, ela estava louca para vir com os amigos e de última hora arrastei meus dois melhores amigos comigo.

- Marco Antônio, não era o Liam que não gostava de lugares muito cheios?- Estava prestes a querer me arrepender do convite.

- Sim, meu amigo, ele mesmo.- Revirei os olhos.

- Onde ela está?- Resmunguei baixinho a procura de Kalinda.

- Irmão, trás mais duas dessas, por favor.- Escutei Luis pedir ao garçom.

- Elisa iria adorar conhecer esse lugar.- Marco falou ao olhar ao nosso redor.

- Liam, será que dá para olhar em nossa cara? Ela não vai chegar agora, sossega.- Luis reclamou.

- Só estou aqui por conta dela.- Retruco.

- Deixamos de ser importantes também?- Bebo minha cerveja e encaro os dois.

- Claro que não, mas eu jamais viria em um lugar assim por livre e espontânea vontade. Não é ruim, mas estou ficando velho e muito barulho começa a me incomodar.- Ambos cruzam os braços e se olham.

- Velho? Irmão, você tem trinta e oito anos, deixa para reclamar da sua idade quando chegar pelo menos nos quarenta.- Eles tinham razão, mas eu não iria admitir isso.

- Engraçado, fala que está ficando velho e anda fazendo filho?- Chutei a canela de Luís por debaixo da mesa.

- Fala baixo, cretino.- Pedi, mas o filho da puta gargalhou da minha cara acompanhado de Marco Antônio.

Os dois idiotas sabiam do meu caso com a minha pequena há alguns meses, mas decidiram manter silêncio até que eu contasse sobre o meu namoro com ela. Me esculhambaram para um caralho, mas não deixaram de ser meus amigos.

Elisa e Marília também não deixaram de me dizer o quanto eu era maluco por se envolver com uma de menor e me evitaram por um mês inteiro. Nenhum deles estava errado, mas o problema era eu ser um homem apaixonado demais para cometer essa loucura.

- Como anda àquela investigação?- Luis perguntou após o garçom deixar o seu pedido em nossa mesa.

- O que ela achou do novo segurança? Aposto que ela o estranhou, ele é todo grande e anda de cara fechada também.- Marco também quis saber.

- Ainda não descobrimos nada sobre o carro que está vigiando ela há alguns dias, agora sobre o novo segurança, ela ficou desconfiada e só falou com ele depois de um bom tempo.- Respondo.

- É muito estranho saber que vocês estão juntos, não sabia que ela gostava de velhos.- Mais uma vez sinto vontade de chutar a canela do cretino.

- Você também está ficando com alguns fios de cabelos brancos, meu amigo.- Sorrio, ele fecha a cara e me mostra o dedo do meio.

- Já sabem o sexo dos bebês?- Marco, pergunta em um tom baixo.

- Sim, fomos à clínica há alguns dias.- Digo, mas ambos me olham com expectativa.- São um casal.

- Bem-vindo ao clube de pais.- Luís ergueu o copo para um brinde.- Que ela te dê muitos fios de cabelos brancos.

- Quando eu posso passar na fazenda para pegar o meu cavalo, irmão? Você sabe que perdeu uma aposta, não é?- O homem riu da minha cara ao saber que iria adquirir um dos meus cavalos.

- Àquelas não são as nossas mulheres?- Virei o rosto para o local que Luis apontava.

- Elas estacionaram o carro na frente do meu há uns cinco minutos.- Assustei com a presença de Marconi ao meu lado.

Flávio Marconi era delegado da polícia cívil e um amigo de longa data, tinha quatro filhos e estava separado da mãe das crianças há um ano. Ele era uma boa pessoa, mas devido ao excesso de trabalho sua esposa decidiu pedir a separação.

- A Elisa me disse que ficaria em casa.- Olho para Marco Antônio.- Ela deu para mentir agora?

- A minha mulher disse que iria sair para jantar com a sua esposa.- Luis falou ao olhar para Marco.

- Àquela é a minha filha?- Marconi cuspiu a cerveja ao ver a menina.- O que a Maria Luísa está fazendo nesse bar?

- Se você que é o pai não sabe, então porque acha que nós vamos saber?- Marco responde ao fitar Elisa do outro lado do bar.

- Ela terá que me dar uma boa explicação.- Segurei o braço de Marconi, ele não precisava estragar a noite da filha.

- A Malú não está sozinha.- Apontei para o grupo de amigos.- Não faça vergonha na menina.

- Eu só quero saber o motivo dela estar em um bar de gente adulta.- Retruca.- Inclusive, aquela que está entrando não é a sua garota?

Ela estava linda como sempre, seu vestido justo marcava a sua barriga de cinco meses, ela estava em um tamanho considerável. Observei que ela cumprimentava todos que passava por perto, uma senhora a abraçou e tocou em sua barriga.

Kalinda não tinha percebido a nossa presença no local, mas assim que Marco Antônio chamou por sua esposa, ela virou em nossa direção. Suas mãos estavam entrelaçadas com a de um rapaz que eu conhecia muito bem, mas a cena não me agradava em nada.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora