Capítulo 117

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Uma semana depois

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Uma semana depois..

🩵✨ Liam Johnson 🩵 ✨

Peguei outra garrafa de vinho enquanto assistia minha garota, ela nem imaginava que cada passo dado por ela em minha fazenda era monitorado por mim.

Eu estava morrendo de saudades de abraçar o seu corpo pequeno e beijar a sua boca, acariciar sua barriga e conversar com nossos filhos. Precisava ver a minha garota antes que ficasse maluco sem tê-la por perto nem que seja para me enlouquecer.

- Aquele homem entrou em contato?- Questionou a dona Carmem.- Queria falar com ele.

- Está com saudades dele?- Minha garota fez uma careta, ela não admitiria nada.- O Zé falou com ele hoje de manhã.

- Hoje de manhã? Eu não acredito que ele não me disse nada, precisava tanto falar com o Liam.- O olhar dela era triste.

- Sim, mas parece que eles não demoraram muito na ligação.- Respondeu ao mexer em suas panelas.

- Estou com saudades da minha família.- Disse ao descascar algumas batatas.- Sinto falta de beijar o rostinho do meu neném e dormir com ele bem agarradinha.

- Logo isso passa e você poderá voltar para a sua casa e ficar com a sua família, mas você precisa ter um pouco de paciência.- Dona Carmem, diz.

- Mas quanto tempo terei que ficar nessa fazenda ainda, Dona Carmem? O Liam nunca falou comigo desde que eu cheguei aqui, mandou o seu marido pegar os cartões e confiscar o meu celular, estou a ponto de ficar doida.- Reclamou.

- Tenho certeza que ele não está fazendo isso por mal, minha filha.- Sorrio por ter alguém para me defender em minha ausência.

- A senhora pode parar de defender aquele sujeito que ele não é nenhum santo e eu quero torcer o pescoço dele.- Minha pequena estava brava.

Para ela estava sendo muito difícil não ter acesso ao seu celular e nem aos cartões de crédito, mas tudo era por questão de segurança. Observei por mais alguns minutos as duas antes de atender o PJ, ele estava com um envelope em mãos.

- Está ocupado? Posso voltar depois.- Neguei e pedi para que entrasse.

- Não, eu estava olhando as câmeras de segurança da fazenda.- Pedro, sorriu.

- Ela continua falando sobre você?- Confirmei após suspirar.- Ela vai te xingar quando você for até lá.

- Quando ela não fala?- Sorrio.- Ela está muito puta comigo, preciso amansar a ferinha.

- Já pensou quando pretende ir até ela?- Ofereço um copo com whisky, mas ele recusa.

- Final de semana, prepare tudo para nossa ida, eu vou ligar para os pais dela depois para pedir alguns ítens que ela usa.- Concordou e me estendeu um envelope.

- Claro, tudo estará pronto na sexta-feira após o seu expediente.- Indico para que se sente e assim ele faz.

- O que tem nesse envelope?- Perguntei ao abrir o conteúdo e ver três fotos e duas fichas.

- Thiago Zapetta, Luis e Roger Carvalho, são esses três que querem te ver morto.- Observei com cuidado a fotografia de cada um.

- Luis me ameaçou há alguns meses, mas o seu irmão e até mesmo o Thiago eu não consigo entender o motivo de quererem isso.- Falo.

- O Luis não é novidade alguma, ele ameaçou você diante de todos e o irmão decidiu comprar a briga, mas o motivo do Thiago nada ter a ver com a sua profissão.- Coloco o envelope acima da mesa e me inclino para frente.

- Como assim, PJ?- Franzo o cenho.- O que esse cara quer comigo se não é pela minha profissão?

- Você tem alguém que ele gosta, deseja e que fará de tudo para tê-la novamente.- Meu sangue ferve com o meu pensamento.

- Ele quer a Kalinda?- Mesmo sabendo a resposta, perguntei.

- Exatamente, ele era professor dela há dois anos e criou uma grande obsessão pela garota a ponto de sequestrar e mantê-la presa em uma casa no meio do mato.- Passo a mão em minha testa, eu queria acabar com esse filho da puta.

Pela expressão do meu segurança muita merda estava por vir em nossa direção, ele tinha mais coisas para me contar.

- Liam, os três são parentes.- Olhei para ele.- Luis e Roger são irmãos como eu disse, mas o Thiago é primo deles.

- Quem estava vigiando a minha garota na porta da escola era o Thiago?- Questionei.

- Sim, senhor.- Fico em silêncio, não gostaria de assustar o meu segurança.- E isso não começou agora, senhor.

- Como assim? Desde quando esse filho da puta está observando a Kalinda?- Quis saber.

- Ele nunca deixou de ter notícias dela, mas depois que fugiu da prisão ele passou a observar de longe os passos dela.- Esse cara era um louco.

- O que mais, Pedro?- Precisava saber tudo sobre ele.

- Sabe aquele apartamento?- Olhei na direção que seu dedo apontava.- Descobrimos que ele alugou o apartamento de frente para o seu há alguns meses.

- Eu vou matar esse filho da puta.- Avisei.

- O senhor não é um assassino.- Me lembrou.

- Você e a sua equipe podem eliminar tanto o Luís quanto o irmão dele que eu não me importo, mas eu faço questão de lidar com o Thiago.- Falo.

- Tem mais uma coisa que eu tenho certeza que o senhor vai odiar saber.- Ele parecia receoso de dizer.

- Pode dizer, nada mais me abala.- Respirei fundo antes de escutar o que ele tinha a dizer.

- O filho da dona Kalinda pode não ser do melhor amigo dela.- Minha cabeça para de funcionar por alguns segundos.

- Que história é essa, Pj?- De repente, me sinto mal.

- Tudo indica que o Théo seja fruto de um estrupo cometido pelo Thiago.- Respondeu.

Théo não tinha traços algum de seu pai, ele era muito parecido com o avô e somente agora depois de tanto tempo estava começando a parecer a mãe. Me recusava a pensar que ele pudesse ter o mesmo sangue que esse filho da puta

Eu precisava mais do que nunca olhar nos olhos de Kalinda e ter a certeza que Pj estava errado em sua análise, o meu enteado não podia ser filho de um estrupador.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora