Capítulo 89

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✨Kalinda Herrera 💜✨

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✨Kalinda Herrera 💜✨

Tempos depois....

As roupinhas de Théo estavam ficando pequenas devido ao seu ótimo crescimento, meu filho estava uma bolinha de tão gordinho e fofinho. Quase tudo estava resolvido para a sua festa de um ano, faltavam apenas fazer as entregas dos convites e escolher sua roupa.

- Mônica?- Reconheço a esposa de Lourenço na entrada da sessão infantil.

- Oi, Kalinda.- Ela se virou surpresa.- Meu Deus, eu não vi você aí.

- Tudo bem?- Caminho em sua direção e lhe dou um abraço.- Quando esse bebê nasce?

- Eu e o Lourenço marcamos o parto para daqui duas semanas, mas eu não acho que consigo ficar com ela mais tempo aqui dentro.- Apontou para a barriga enorme.

- Então é uma menina?- Sorrio, também desejava ter uma menina algum dia.

- Sim, nossa Mariana.- Respondeu.- O meu sogro quem escolheu o nome dela.

- Um nome muito bonito.- Digo, eu estava com vontade de tocar em sua barriga.

- Quer tocar?- Envergonhada, tentei disfarçar minha cara de quem foi pega no flagra.

- Desculpa, não queria que ficasse muito na cara que eu estava com vontade de tocar.- Falei.

- Imagina, pode tocar.- Coloquei minha mão em sua barriga e senti a bebê se mexer.

Sentir Mariana se mexer era a mesma coisa que lembrar do dia em que o meu filho se mexeu pela primeira vez em minha barriga, mesmo não estando no melhor momento da minha vida eu tinha gostado da sensação.

- Depois a gente sente falta disso.- Comentei ao me sentar na praça de alimentação do shopping com Mônica, nós duas tínhamos terminado nossas compras.

- Nem me lembrava mais como era isso, mas eu confesso que durante esses noves meses estou me sentindo ainda melhor que antes.- Cortou um pedaço de bolo de chocolate e despejou mais calda por cima.

- Fico feliz em saber disso.- Falei ao comer a minha torta de frango que estava uma delícia.- Também quero sentir essa sensação mais algumas vezes, mas por enquanto o Théo continua sendo filho único.

- Você quer ter quatro filhos, né?- Perguntou.- Eu me lembro que você comentou o desejo de ter quatro crianças.

- Sim, gosto de família grande.- Passo o dedo na borda do meu copo de suco, maternidade era um assunto que mexia comigo.- Quero poder me casar com um homem bom e que seja um ótimo pai para os meus filhos.

- Tipo o meu cunhado?- Encarei ela sem entender a pergunta.- Eu reparei como ele olhava pra você no dia do aniversário dele.

- Como assim, Mônica? Eu e o Liam somos bons amigos.- Joguei o meu cabelo para trás, ela me olhava com um sorriso.

- Eu gosto da ideia de tê-la como minha cunhada, mas a minha sogra está suspeitando de vocês dois.- Paraliso, fico muda e sem reação.

- Mas não tem do que ela suspeitar, eu e o filho dela somos..- Mônica me corta.

- Apenas bons amigos.- Completou.- Kalinda, ela não é burra e toda mãe sabe quando o filho está interessado em alguém.

Ninguém além de Rodrigo e o meu sogro podiam saber sobre o meu relacionamento com Liam, a mãe de Natalie me encarava com um sorriso de quem havia matado a sua curiosidade.

- O proibido sempre será melhor.- Falou.

- Mônica...- Tentei dizer algo, mas acabei ficando sem saber o que dizer.

- Posso te contar uma história rápida sobre a vida do meu cunhado?- Confirmei mesmo temendo o que viria a seguir.

- Claro, Mônica.- Me ajeitei em minha cadeira e me Inclinei um pouco mais para frente, estávamos mais afastadas das demais mesas.

- O meu cunhado tinha uma namorada por quem ele era extremamente apaixonado e jurava ser a mulher da vida dele, mas ela o largou no altar para ir embora com um promotor que não gostava do Liam.- Espero ela dar mais uma garfada em seu bolo para continuar a história.

- Ela teve coragem de largar um homem daquele no altar? Misericórdia, eu nunca faria isso.- Olho para os lados não acreditando no que estava escutando de sua boca.

- Ele ficou um tempo sem ter contato direito com a família por vergonha, mas o Lourenço disse que um dia foi visitá-lo com o meu sogro e achou a casa toda quebrada. Renata nunca mais apareceu depois daquele dia e até hoje eu tenho vontade de bater nela por ter feito o meu cunhado sofrer tanto.- Era muito perceptível a raiva de Mônica ao mencionar o nome da mulher.

- Eu não sabia dessa história.- Ela balança os ombros despreocupada.

- O que eu estou querendo dizer é que ele nunca mais olhou para mulher nenhuma como olhava para você no dia do aniversário dele, mas eu não sou besta e também percebi que o sentimento é recíproco.- Sem graça, aperto minhas mãos após deixá-las sobre o meu colo.

- Não posso negar que o Liam é um homem que chama bastante atenção, mas há uma diferença de vinte e dois anos entre nós dois. Ele jamais poderia se envolver comigo, entende?- Falei após beber um pouco do meu refrigerante.

- Isso é um problema para você? Kalinda, às vezes a gente deixa de viver algo muito bom por conta das pessoas que estão ao nosso redor.- Eu tinha quase certeza que Mônica não estava bem para dizer isso.

- Impressão minha ou você está sentindo alguma coisa, Mônica?- Sigo a direção que seu dedo a ponta e arregalo os olhos ao ver o chão molhado.

- Tem bebê querendo nascer antes do dia.- Sorriu, mas eu fiquei nervosa.- Liga para o Lourenço e diga que nossa filha vai nascer, também pede para ele levar as coisas dela para o hospital.

Entrei em modo automático e acenei para o meu segurança que estava sentado há alguns metros de nós duas, liguei para Lourenço explicando o que estava acontecendo enquanto ajudava Monica a entrar no meu carro. Eu não estava preparada para o que estava por vir.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora