Capítulo 119

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🩵✨ Liam Johnson  🩵✨

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🩵✨ Liam Johnson  🩵✨

- Como estão às coisas por aqui?- Pergunto ao meu braço direito.

- Tudo em ordem, nada de errado.- A eficiência de Leôncio era ótima.

- A minha garota deu muito trabalho nos últimos dias? Aposto que sim, ela é terrível quando quer tirar o juízo de alguém.- O homem sorri, eu sabia a peça que eu tinha em casa.

- Tirando o fato dela ter sumido da fazenda em seu primeiro dia, torcido o pé durante uma caminhada e ter discutido com o Moura, agora tudo está mais calmo.- Essa parte eu não sabia.

- Ela sumiu na fazenda e torceu o pé?- Me ajeito na cadeira.- Por que não me disse isso?

- Ela não queria que você se preocupasse e pediu para não dizer nada, então resolvi acatar o seu pedido.- Precisava conversar com ela sobre isso.

- Só o pé machucou?- Questiono.- Porque não a levou ao postinho da vila?

- Não tinha necessidade, Liam.- Responde.- Depois que colocamos gelo melhorou.

- Fora isso, aconteceu algo a mais?- Estava até com medo de sua resposta.

- Ah, ela chorou porque os espetinhos de carne da vila tinham acabado.- Deu de ombros.

- Ela fez o que, Leôncio?- Inevitavelmente, não deixei de sorrir, ela era surpreendente.

- Isso mesmo que você escutou, ela chorou por não ter mais os espetos.- Se esse era o problema, então estava resolvido.

- Vamos fazer um churrasco mais tarde, prepare tudo.- Comuniquei antes de me levantar.- Darei uma volta pela fazenda.

Passei por dona Carmem e a cumprimentei antes de sair da área, peguei o meu cavalo e parti para um dos meus lugares favoritos na fazenda.

A fazenda era nomeada com o meu sobrenome, mas eu precisava achar um nome que combinasse com ela. Parei debaixo de um pé de manga e achei um dos meus cavalos por perto, provavelmente um dos meus peões estivesse por perto.

- O que você está fazendo aqui?- Fico surpreso ao ver a minha garota deitada nas pedras.

- Provavelmente o mesmo que você.- Sem virar, ela apenas respondeu.

- Então você sabe o que eu vim fazer aqui, dona onça?- Cruzei os braços e a observei.

- Onça? Imagina, sou apenas uma gatinha presa na fazenda de um juiz poderoso.- Gargalhei.

- Juiz poderoso?- Tirei as minhas roupas e deixei em um canto.- Talvez, mas cheio de amor para dar.

- Claro, tenho certeza que a veterinária iria adorar sair para receber esse amor todo.- Franzo o cenho.

- Você está falando da Jéssica?- Ela não diz nada, fica apenas em silêncio.

- Esse é o nome dela?- Fico de frente com ela.

- Sim, esse é o nome dela.- Sorrio, ela está toda enciumada.

- Por que você está sorrindo?- Me encarou cheia de raiva.- Não tem nada para você sorrir.

- Você está com ciúmes?- Tento tocar o seu rosto, mas ela segura minha mão.

- Ciúmes de você? Tenha dó, Liam Johnson.- Ela se levanta da pedra e caminha até um certo ponto da cachoeira.

Sigo até às quedas de água e só então reparo que ela estava com as suas peças íntimas, meu sangue ferveu com a possibilidade de algum dos meus peões terem visto seu corpo.

- Eu sei o quanto você está com ciúmes da minha veterinária, mas não ouse me deixar o tripo com você por estar usando esses pedaços de pano que chama de lingerie.- Falo próximo ao seu ouvido ao ficar atrás dela.

- Infelizmente a minha mala foi feita para o frio do Rio Grande do Sul e não para calor do Tocantins, meretissimo.- Retrucou.

- Não interessa, eu não quero que você use esses tipos de peças quando vier para a cachoeira, minha querida.- Aviso.

- Abaixa a bola, mocinho.- Virou e apontou o dedo para o meu peito.- Você não manda em mim e nem mesmo nas roupas que eu uso.

- Então não me dê motivos para não quebrar a cara de nenhum filho da puta.- Encarei seus olhos castanhos.

- Você tem que parar de ser ciumento desse jeito, Johnson.- Ela estava brava.- Nem os meus pais se importam tanto quanto você sobre os tipos de roupas que uso.

- Isso é diferente, Kalinda.- Falei.- Eles não te olham do mesmo jeito que eu olho.

- Eu não gosto de homens com ciúmes assim e você mais do que ninguém sabe.- Com uma falsa calma, diz.

- Você me conheceu assim e eu não vou mudar, Mein Leben.- Puxei seu corpo para cima do meu.

- Pois se você não mudar, meu amor...- Seus dedos passam pelos meus lábios.- Você nunca mais me terá em sua vida.

Suas mãos delicadas descem até o meu peitoral e me empurram com certa agressividade, ela sai da cachoeira sem olhar para trás e pega suas roupas que estavam próximas a minha.

Ficaria mais um tempo na cachoeira para tentar acalmar o meu ciúmes por ela, não queria discutir com a minha oncinha de novo mesmo que a vontade de estapear sua bunda seja grande.

Minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora