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𝚃.𝙵."Deitados nas almofadas e encobriam o chão gelado, meus braços estavam tocando na cintura de Liz, enquanto os seus tocavam minha nuca e o cabelo. O beijo dela parecia ser a cura para todos os meus problemas, dores de cabeça e qualquer coisa. Eu parecia estar no céu ao lado dela.
O peito dela estava prensado no meu, sentindo-o movimentar com rapidez, ofegando, êxtase. Sua perna esquerda roçava a minha como se todo o nosso toque não fosse suficiente, demonstrando o quanto cada um de nós queríamos mais um do outro.
Ousei colocar minha mão por baixo da blusa da garota, ao colocar só a ponta dos dedos, me arrependi, um gatilho em meu cérebro estava dizendo para não fazer isso. A mão de Liz envolveu a minha, como se me impulsionasse a fazer.
Separei o beijo para olhá-la nos olhos, mas fui surpreendido por uma longa gargalhada, uma gargalhada que nunca a escutei dando. Meu corpo absorveu como o melhor som que já ouvi, como uma cosquinha na minha barriga, ri também.
- O que foi? - perguntei colocando as duas mãos em suas costas por baixo da sua blusa
- Eu queria que você pudesse ver... - gargalhou novamente - Seu rosto - apontou e deixou a cabeça pender para trás
- O que tem meu rosto? - passei a mão nele e senti perto da minha boca, algo grudento - Ah
- Tá muito bom - O abdômen de Liz parecia contrair de tantas gargalhadas que preenchiam o local
Era exatamente tudo que eu precisava ouvir mesmo, mesmo. Nunca foi nada do que eu conquistei, nenhuma das minhas músicas favoritas, nunca foi nenhum elogio, nunca foi nenhuma aprovação do meu pai, foi escutar a gargalhada de alguém que eu amo, assim como a de Rafa e a de meu pai. É a única coisa que quero ouvir o resto da minha vida, a gargalhada das três pessoas que mais amo nessa vida, já que não tenho mais a quarta.
- Liz - sussurrei a ela assim que sua gargalhada sessou e ela sorriu para me ouvir - Eu sei que eu disse brincando sobre os filhos, mas eu não quero sair disso aqui nunca mais. Desse momento - encostei meu queixo no meio de seus seios - A gente se conhece a tão pouco tempo e sinto que você é tudo que eu tenho - suas mãos repousaram em meu cabelo e começaram a acariciar
- Não fala isso, você tem o Arnaldo e o Rafa - seus dedos pareciam dar choques que não me tiravam dessa realidade perfeita
- Mas eu não quero que esse momento para de existir - travei círculos em sua pele
- Por que? - perguntou sorrindo
Porque eu te amo.
- Porque eu quero - dei um beijo longo em sua bochecha
- Sai boca de batom - me empurrou voltando a rir - Não dá pra ter esse papo sério com você desse jeito, Thiago
- Ah então vou ter que te beijar mais - puxei seu corpo contra o meu, como se fosse possível ficarmos mais próximos
[...]
- Ainda tá frio - disse Liz cobrindo seu ombro descoberto
- O aquecedor tá ligado - falei
Viemos para o carro, começou a esfriar muito e rápido. Estávamos sentados os dois no banco do passageiro, Elizabeth sentada em meu colo feito um bebê com as costas encostadas na porta do carro. Coloquei minha mão em sua coxa e senti todo seu corpo arrepiar.
- Tira essa mão gelada de mim - empurrou minha mão
- Me deixa aqui - segurei novamente sua perna - Deve estar fazendo uns doze graus, são quase duas da manhã - disse me esticando para pegar meu celular no porta copos, abri a previsão do tempo - Agora em Palo Alto: treze graus, quase acertei - levantei as sobrancelhas para ela
- Muito esperto você - se aconchegou em meu ombro
- Eu devo ter um cobertor lá trás - acariciei sua pele antes não exposta
- Não precisa - levantou os olhos pra me encarar - Você que deve estar com frio, roubei sua blusa - tocou em meu peito
- Fica melhor em você - ajustei a jaqueta nela e recebi um beijo na bochecha
Liz se ajustou em meu colo e se virou para a janela do carro, embaçada, e desenhou vários corações e estrelas. Fingi desenhar corações na sua perna com as pontas dos dedos.
- Olha que coração lindo - apontou a de cabelos pretos para um coração torto.
- Maravilhoso minha querida - encostei meu rosto em seu, colando nossas bochechas
- Primeira vez que você me chama assim hoje, tava com saudades - sorriu
- Bom saber
Lá fora estava tudo calmo e parado, exceto pelas grandes árvores do parque em nossa frente que dançavam entre si com o ritmo do vento. Sempre gostei muito de vir aqui de madrugada para pensar, ou até mesmo trabalhar, era calmante e relaxante.
- Acho que a gente devia ir embora - murmurou baixinho
- Por que? - devolvi o murmuro
- Porque a gente trabalha amanhã - se virou para olhar em meu rosto
- Não quero - coloquei meu rosto em seu ombro - Apesar que amanhã vou fazer algo muito legal - sussurrei contra seu ombro nu
- O que? - encostou seu queixo em minha cabeça e massageou meus cabelos
- Coisas - sussurrei e a mesma deu um tapinha em meu ombro
- Você nunca me conta nada
- Porque eu não posso
Ficamos em silêncio sentindo a presença um do outro, cada toque de nossas peles arrepiadas com frio eram um choque de paixão. Eu poderia sentir o cheiro de sua pele e a sensação de seu toque todos os segundos da minha vida.
- Posso dormir na sua casa? - perguntei ainda em seu pescoço
- Pode - disse ainda acariciando meus cabelos - Mas eu preciso muito dormir
- Sim senhora - beijei seu pescoço
Continua...
QUAREBTA CAPÍTULOS E ESSA PORRA PARECE QUE NEM NO FINAL TÁ
Não quero que acabe 😭😭
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𝗔𝗺𝗼𝗿 𝗲𝗺 𝗕𝗶𝗼𝗹𝗼𝗴𝗶𝗮 - 𝗟𝗶𝘇𝗮𝗴𝗼
FanfictionElizabeth Webber doutoranda de biologia de Stanford acaba encurralada após seu experimento ser rejeitado, enquanto Thiago Fritz, um jornalista convidado a investigaram a escola, se encontraram em situações desajeitadas, com o passar do tempo ambos p...