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Pedi comida por aplicativo, pois não estava em condições de cozinhar e peguei dois dias de atestado. — sozinha em casa com o rádio ligado ouvindo minhas músicas, até que vou atender a porta para pegar meu almoço.
— Veio me matar? — pergunto e sua expressão zombeteira se torna Fria, seu sorriso se desfez.
— Não, vim trazer seu almoço e não para te matar — ele diz — agora em relação ao Babaca Tachibana, é outra história gatinha.
Olhei para ele e dei passagem, ele não faria nada não é? Bom ao menos Kisaki não iria permitir ou iria?
— Adoro essa música, vamos almoçar? — Hanma diz e eu o olho vendo ele colocar a mesa como se estivesse na própria casa.
— Não gosto de picles — murmuro e Hanma me da um sorriso gentil.
— eu também não — ele diz.
Hanma se sentiu de frente pra mim, e fomos almoçar em silêncio, haviam duas tatuagens em suas mãos, uma escrito pecado e a outra punição, e isso me chamou atenção.
— minhas tatuagens chamaram sua atenção? — Hanma da um sorriso e eu o olho
— doeu? — pergunto e ele da ainda mais risada da minha cara.
— Garanto que não doeu mais que o tiro que você levou — Ele aponta para meu ombro.
Mordo o lábio, e respiro fundo. — Hanna me olhou e parou de comer apenas para me olhar, ele não disse nada, mas só o fato dele me olhar já me deixou abalada o suficiente.
— Eles não vieram — murmúrio baixinho — Naoto e Hina não vieram me ver em nenhum momento.
Hanma ficou em silêncio, encaro as mãos evitando olhar para mim.
— Meus irmãos adotivos, realmente não se importam comigo, tudo o que Naoto faz é me lembrar de seduzir o kisaki, para que ele deixe a Hina, mas porra — coloco a mão na boca e Hanma me olha — Como posso pensar em seduzir o cara mais perigoso do Japão? Sabe!! Naoto só foi ver se eu não tinha levado um tiro fatal.
— O detetive Tachibana deveria ser acusado por sequestro — Hanma diz e eu o encaro
— Perdão?
— Nada, estava pensando apenas comigo mesmo — ele sorriu — bom eles não vieram, mas Kisaki e eu sim! Agora vamos comer que você precisa repor o sangue que perdeu.
