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Um chorinho de bebe, o som da vida, e também o som da paz. -- Quando Kisaki foi liberado para ver suas meninas, ele encontrou Ukiyo amamentando Lídia, sua princesa, graças a algum Deus, ambas estavam bem e só precisavam do monitoramento médico, para então serem liberadas.
Kisaki entrou no cômodo com uma rosa em mãos, beijando sua mulher.
-- Quer segurar? -- perguntou Ukiyo
-- Apenas me auxilie -- Kisaki sorriu
Depois de mostrar como segurar a filha, Kisaki observou aquela pequena em seus braços, o olho encheu de lágrima mas não derramou e quando sua filha ameaçou chorar, Kisaki começou a cantarolar como fazia antes, e aos poucos ao reconhecer a voz do pai, ela foi acalmando e até deu um sorriso sapeca deixando Kisaki e Ukiyo com o coração derretido.
{...}
Agora em casa, e sobre os cuidados do marido, Hanma foi permitido a ver a sobrinha, e Ukiyo aproveitou que o tio babão chegou para poder descansar um pouco.
A maternidade não é fácil, muito menos um mar de flores, ela era cansativa e exigia muito da mãe, mas quando se tinha uma rede de apoio tudo parecia melhor, e Hanma e Kisaki eram suas redes.
-- Coisa linda do tio, você não vai namorar nenhum marginal - Hanma disse.
-- concordo -- Kisaki sorriu -- não será qualquer pentelho que chegará perto da minha menina.
-- Não comecem -- digo e os dois me olham
{...}
Lídia se mostrava esperta igual ao pai, com um QI avançado, coisas difíceis se tornavam fácies em sua mão, e Kisaki alimentava sua inteligência, colocando exercícios e coisas que fossem desenvolver mais sua mente.
Com doze anos, Lídia conheceu um garoto, e descobriu sobre as gangues, não precisou de muita explicação para saber que o menino era filho, de uma organização rival a do seu pai.
E foi assim que ela começou a mover as peças de seu tabuleiro.
